Horário de verão começa no dia 18 e alteração no sono é a principal mudança para o organismo
Médico Gilvan Alves recomenda que a população durma mais cedo e descanse até oito horas por noite. Medida vai durar até fevereiro de 2016
As dificuldades de adaptação ao horário de verão estão ligadas ao sono. O médico Gilvan Alves (CRM 7940) diz que, no início, o organismo leva tempo para se acostumar porque o descanso noturno está biologicamente ligado à falta de luz.
“No começo do horário de verão as pessoas começam a acordar mais cedo e a dormir mais tarde, diminuindo, assim, o tempo de sono. Para evitar o cansaço nas primeiras semanas é recomendável tentar dormir mais cedo, evitar o consumo de alimentos e bebidas estimulantes no período noturno, e não praticar exercícios exaustivos no fim da tarde e à noite”, explica Gilvan Alves.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Sono, a redução do tempo de descanso pode provocar alguns efeitos, como o aumento da irritabilidade e do estresse e também alterações hormonais e metabólicas.
"O corpo precisa de pelo menos oito horas de sono por noite. É claro que esse tempo de descanso varia segundo a rotina de cada pessoa, mas o essencial para a adaptação mais rápida ao horário de verão é que a pessoa adote hábitos de relaxamento em ambientes que proporcionem o sono mais cedo, em local silencioso, escuro e arejado”, conclui o médico.
Foto: reprodução/internet (crédito obrigatório) - Segundo o médico, é recomendável dormir oito horas por noite

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