Percentual de cheques devolvidos em outubro bate recorde histórico, revela Serasa Experian
Porcentagem de devoluções por insuficiência de fundos no mês foi de 2,52%. Amapá segue com o maior percentual no acumulado entre janeiro e outubro (16,98%). São Paulo mantém o menor índice do país, com 1,80% de cheques devolvidos no período
Em outubro foram 1.204.402 cheques devolvidos e 47.802.370 compensados. No mês anterior, setembro, registrou-se 2,19% de devoluções, com 1.050.504 cheques que voltaram e 48.023.107 compensados. No acumulado do ano, o percentual foi de 2,36% devoluções por falta de fundos entre janeiro e outubro de 2016.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento da recessão impulsionando para cima das taxas de desemprego, os juros altos e a perda do poder de compra da população por causa da inflação ainda em patamar elevado continuam mantendo em patamar elevado a inadimplência com cheques.
Confira abaixo tabela com os totais de cheques devolvidos e compensados:
Na avaliação dos primeiros dez meses de 2016 entre as regiões do país, a liderança de devoluções foi do Nordeste, com 4,63% de cheques devolvidos entre janeiro e outubro. O Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,94%.
Já entre os estados, o Amapá segue na liderança do ranking de cheques sem fundos: foram 16,98% de cheques devolvidos nos primeiros dez meses do ano. Na outra ponta, São Paulo foi o estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,80%).
Confira abaixo o ranking completo de cheques devolvidos de janeiro a outubro de 2016:
No Acre, em outubro/16, a devolução foi de 7,96% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,25% registrada em setembro/16. Em setembro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Acre havia sido de 7,06% do total de cheques compensados.
No Amazonas, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 6,14% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,06% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amazonas havia sido de 5,78% do total de cheques compensados.
No Amapá, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 16,54% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 11,40% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amapá havia sido de 11,21% do total de cheques compensados.
No Pará, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,57% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 5,89% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Pará havia sido de 5,71% do total de cheques compensados.
Em Rondônia, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,21% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,04% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Rondônia havia sido de 2,40% do total de cheques compensados.
Em Roraima, a devolução de cheques, em outubro/16, foi de 7,97%, do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,45% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Roraima havia sido de 8,97% do total de cheques compensados.
No Tocantins, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,79% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,98% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Tocantins havia sido de 4,38% do total de cheques compensados.
Na Região Nordeste, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,16% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,41% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Nordeste havia sido de 4,21% do total de cheques compensados.
Em Alagoas, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,56% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,98% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Alagoas havia sido de 5,14% do total de cheques compensados.
Na Bahia, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 4,78% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,01% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Bahia havia sido de 3,57% do total de cheques compensados.
No Ceará, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,21% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,61% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Ceará foi de 4,50% do total de cheques compensados.
No Maranhão, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 9,31% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 8,09% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 7,89% do total de cheques compensados.
Na Paraíba, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,61% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,78% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Paraíba havia sido de 4,53% do total de cheques compensados.
Em Pernambuco, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 3,90% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,29% registrada em setembro /16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Pernambuco havia sido de 3,29% do total de cheques compensados.
No Piauí, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 6,98% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,82% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Piauí havia sido de 6,07% do total de cheques compensados.
No Rio Grande do Norte, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 6,22% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,00% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Norte havia sido de 4,54% do total de cheques compensados.
Em Sergipe, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 5,96% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,38% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Sergipe havia sido de 5,25% do total de cheques compensados.
No Espírito Santo, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,60% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,34% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Espírito Santo havia sido de 2,25% do total de cheques compensados.
Em Minas Gerais, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,19% do total de cheques compensados, maior que o índice de 1,94% registrado em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Minas Gerais havia sido de 2,01% do total de cheques compensados.
No Rio de Janeiro, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,00% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,88% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio de Janeiro havia sido de 1,79% do total de cheques compensados.
Em São Paulo, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 1,99% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,69% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 1,60% do total de cheques compensados.
Na Região Sul, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,11% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,88% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 2,05% do total de cheques compensados.
No Paraná, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,02% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,82% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Paraná havia sido de 1,98% do total de cheques compensados.
No Rio Grande do Sul, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,22% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,97% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Sul havia sido de 2,13% do total de cheques compensados.
Em Santa Catarina, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,12% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,86% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 2,05% do total de cheques compensados.
Na Região Centro-Oeste, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 3,22% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,90% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Centro-Oeste havia sido de 3,00% do total de cheques compensados.
No Distrito Federal, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 3,83% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,52% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Distrito Federal havia sido de 3,47% do total de cheques compensados.
Em Goiás, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 3,24% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,94% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Goiás havia sido de 3,07% do total de cheques compensados.
No Mato Grosso do Sul, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 2,68% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,42% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso do Sul havia sido de 2,60% do total de cheques compensados.
No Mato Grosso, a devolução de cheques em outubro/16 foi de 3,13% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,73% registrada em setembro/16. Em outubro/15, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso havia sido de 2,80% do total de cheques compensados.
A série histórica deste indicador está disponível em
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/cheques_devolvidos.htm
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos consiste no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques devolvidos por insuficiência de fundos em relação ao total de cheques compensados. Para efeito do cômputo do indicador, somente é considerada a segunda devolução por insuficiência de fundos.
Serasa Experian
A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais ICP-Brasil, tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.
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Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br
Experian
A Serasa Experian é parte da Experian, líder mundial em serviços de informação, fornecendo dados e ferramentas de análise a clientes ao redor do mundo. O Grupo auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito, prevenção a fraudes, direcionamento de campanhas de marketing e na automatização do processo de tomada de decisão. A Experian também apoia pessoas físicas na verificação de seus relatórios e scores de crédito e na proteção a fraudes de identidade.
Em 2016, a Experian foi eleita, pela terceira vez, pela revista Forbes como uma das companhias mais inovadoras do mundo. A Experian plc está registrada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100. A receita total para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2016 foi de US$ 4,6 bilhões. A empresa emprega cerca de 17.000 pessoas em 37 países e possui sede corporativa em Dublin, na Irlanda e sedes operacionais em Nottingham, no Reino Unido; na Califórnia, Estados Unidos, e em São Paulo, Brasil.
Para mais informações, visite www.experianplc.com ou veja o documentário Inside Experian.
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