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IDV apoia as medidas do Governo Federal para reduzir prazo de reembolso das vendas com cartões de crédito

Medida possibilitará a injeção de recursos no mercado para capital de giro das empresas e geração de novos empregos e beneficiará os consumidores com redução de preços e aumento da atratividade das vendas em cartão

O Governo Federal tem anunciado várias medidas para dar novo ânimo à economia do país e buscar um caminho para a sua retomada, e uma delas, certamente muito esperada pelo setor de varejo e serviços, é a modificação da estrutura dos meios de pagamentos. Frente às grandes economias globais e até a países da América Latina, o Brasil é o único onde o reembolso pelo sistema bancário das vendas efetuadas pelo cartão de crédito ocorre em 30 dias após a operação, ou seja, o conhecido D+30, isto além das estratosféricas taxas de juros praticadas no mercado, únicas no mundo.

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) sempre defendeu a redução no prazo destes recebíveis, em alinhamento com as práticas internacionais, e apoia esta medida do governo que tem o objetivo de retomar o crescimento da economia. Para ilustrar melhor a situação em que o Brasil se encontra, em outros países, o prazo para este reembolso, após a compra, é bem mais curto. No Argentina, as empresas recebem das operadoras de cartão de crédito em 18 dias; no Chile, em três; na Europa, em dois; e no México e Estados Unidos, em apenas um dia.

De acordo com o presidente do IDV, Antonio Carlos Pipponzi, é muito estranho o fato de que todos os players do mercado de cartões de crédito e do sistema bancário pratiquem o mesmo prazo de 30 dias. “Não há concorrência e nem oferta de prazos menores, mesmo inexistindo qualquer regulamentação do Banco Central nesse sentido. Por isso, é corajosa a iniciativa do Governo Federal, porque, de imediato, serão construídos inúmeros argumentos para que esta medida não seja implantada, como uma possível desestabilização do mercado financeiro. Mas, na realidade, virá uma nova fase na economia, com injeção de recursos no mercado em enorme velocidade para capital de giro das empresas, aumento do volume de estoques, por meio de maiores compras dos fornecedores, geração de novos empregos e crescimento dos negócios, sem dependência ou subsídio do Governo Federal”, explica Pipponzi.Ainda segundo o presidente do IDV, é possível que surjam argumentações de que as taxas de administração, cobradas pelos cartões, sofrerão elevações. “Com a abertura do mercado, pelo uso compartilhado das máquinas de captura e a entrada de um maior número de operadoras de cartões, haverá maior concorrência, e as taxas, provavelmente cairão. Como um instituto dedicado ao varejo e ao livre mercado, o IDV apoia as medidas anunciadas ligadas à redução do prazo de reembolso da venda com cartões de crédito e ao aumento da concorrência no setor de adquirência (captura das transações com cartões), que nada mais é do que colocar o Brasil nos padrões mundiais e gerar na ponta o reequilíbrio do caixa do varejo, reduzindo as despesas de juros e as taxas e beneficiando, especialmente, os pequenos e médios negócios que trabalham alavancados, com pouco caixa, pendurados em antecipações de recebimentos e que pagam elevadíssimas taxas de administração”, analisa Pipponzi.

Atualmente, as operadoras de cartão oferecem a possibilidade de antecipar os reembolsos como um negócio adicional, com cobrança de elevadas taxas de juros. Essa prática está disseminada no mercado, e especialmente as médias e pequenas empresas são obrigadas a usar a alternativa de antecipar o reembolso para conseguirem operar num período de capital de giro escasso e caro no mercado, debilitando os setores de comércio e varejo, em benefício dos setores bancário e financeiro.

Sendo o segmento de varejo e serviços um mercado altamente competitivo, certamente o consumidor será beneficiado, com redução de preços em virtude do repasse da economia com os juros cobrados e aumento da atratividade das vendas em cartão, acelerando a migração do dinheiro para este meio de pagamento e, principalmente, dando ânimo ao ambiente de negócios.

Sobre o IDV

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 69 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

Conheça as empresas associadas: Ale Sat, Avon, B2W, Bio Ritmo, Bob´s, BR Home Centers, C&A, C&C Casa e Construção, Cacau Show, Carrefour, Cencosud, Centauro, Cybelar, Decathlon, DPaschoal, Drogaria São Paulo, Dudalina, Estée Lauder, Etna, Fnac, Fototica, Grupo Colombo, Grupo Dimed-Panvel, Grupo IMC (Frango Assado/Viena), Grupo Pão de Açúcar, GS&MD Gouvêa de Souza, Habib’s, Hering, Inbrands, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Americanas, Lojas Avenida, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Marisa, Lojas Pompeia, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Marisol, Netshoes, Novo Mundo, O Boticário, Onofre, Óticas Carol, Pandora, Pague Menos, Paquetá, Pernambucanas, Petz, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Raia Drogasil, Ráscal, RiHappy, Sephora, Spoleto, Telhanorte, Tok&Stok, Via Veneto, Walmart, Zara e Zelo.

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