Dia Mundial da Higiene das Mãos mostra importância do hábito
No ambiente hospitalar ou no dia a dia, lavar as mãos com álcool gel ou água e sabão ajuda na prevenção de doenças
“O ato de higienização das mãos é simples, mas ainda subestimado pelas pessoas. Para os profissionais da saúde, é o ato mais importante na prevenção das infecções dentro do hospital”, explica Vanessa Strelow, médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital São Vicente - Funef, de Curitiba (PR). Lembrando que a medida é essencial também para os visitantes e pacientes. É importante higienizar as mãos antes e depois de tocar em pacientes internados, antes e depois de realizar algum procedimento no paciente e também depois de tocar em superfícies próximas ao paciente, pois elas podem conter bactérias.
Como os pacientes dos hospitais estão doentes, podendo estar em recuperação de uma operação ou com a imunidade reduzida, o risco de infecção é maior. Embora muitos germes sejam inofensivos para as pessoas saudáveis, a mesma bactéria pode causar infecção prolongada e séria em quem já está doente.
O álcool gel é um ótimo aliado no combate às bactérias. Prático e eficaz, é bom levar um frasco sempre à mão, ajudando inclusive na prevenção das gripes nesta época do ano. “É um meio de inibir ou matar bactérias da superfície das mãos e de prevenir a transmissão de germes. Reduz significativamente o número de germes na pele, tem ação rápida e irrita menos a pele do que o uso frequente de sabão e água”, completa Vanessa. Lembrando que o álcool é indicado para sujeiras invisíveis e não precisa ser usado com água, basta deixá-lo evaporar.
Levando a dica para o dia a dia, é interessante lembrar o perigo de hábitos como usar o celular no banheiro e, em seguida, colocá-lo na mesa da refeição. Por isso é importante não apenas a higienização das mãos, mas também das superfícies. “O celular pode ser considerado fonte de contaminação. Também há estudos comprovando que o uso de anéis e relógios nas mãos dos profissionais de saúde pode conter uma concentração mais alta de bactérias na pele quando comparado com a pele sem adornos, imaginem o celular!”, alerta Arléia Braatz, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital São Vicente – Funef.
Hospital São Vicente – Funef
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