Telemedicina: Rompendo barreiras e unindo mais ainda médicos e pacientes
As ferramentas tecnológicas estão aí e estreitando relações. Com a pandemia, este foi o caminho encontrado para juntar médicos e pacientes, ressalta o médico cardiologista Dr. Roberto Yano.
Créditos - Foto: Divulgação / MF Press Global
A telemedicina é uma
realidade no Brasil e os resultados desta ferramenta são os melhores possíveis.
Exemplo disso é que, nos últimos 14 meses, quando foi declarada a pandemia no
Brasil, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2
mil médicos, via telemedicina no Brasil. 87% deles foram das chamadas primeiras
consultas. Esses números já revelam que a aprovação da Lei 13.989 já apresenta
impactos no sistema de saúde.
Além disso, dados da
Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, mostram que
o índice de resolutividade dos atendimentos nas consultas de pronto atendimento
foi de 91%, ou seja: pacientes tiveram suas queixas resolvidas e não precisaram
recorrer ao pronto-socorro em segunda instância. A organização estima que 75
mil vidas tenham sido salvas no Brasil com a telemedicina.
Quem tem observado as
vantagens neste tipo de atendimento é o médico cardiologista Dr. Roberto Yano: “Muitas pessoas ainda estão
mantendo o isolamento social e o distanciamento físico, daí enfrentam uma certa
resistência a sair de casa. Mas a saúde não para e precisa ser cuidada, daí
essa tecnologia veio a somar no momento certo”. Ele acrescenta ainda que mesmo
distantes fisicamente, a consulta pode ser feita normalmente: “Não há complicações.
Basta observar que na tela do computador a conversa é igual como se você
estivesse conversando com um parente de fora. Informações adicionais como
exames, por exemplo, podem ser enviadas por e-mail ou pela plataforma onde a
conversa está sendo realizada. Ou seja, não há impedimentos para que a consulta
atenda a expectativa do paciente”.
Com a telemedicina, Dr.
Yano acredita que os pacientes terão também mais profissionais prontos para
atender suas necessidades: “Na internet não existem barreiras físicas. Então,
um paciente que mora em um estado pode procurar um médico de outro, por
exemplo. E isso é muito bom, pois ao mesmo tempo o profissional terá condições
de atender novos pacientes, enquanto quem procura auxílio médico pode ser
atendido por alguém que ela deseja, mesmo que esteja longe fisicamente”.
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