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Aeroporto Internacional de Belo Horizonte completa sete anos de concessão

 Gestão realizada pela BH Airport é marcada pela transformação da infraestrutura, bem como pelo avanço na prestação de serviços aos passageiros e visitantes 

Belo Horizonte, agosto de 2020 – O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, completa, nesta quinta-feira (12), sete anos sob a concessão da BH Airport, um período marcado pela transformação da infraestrutura e pelo fortalecimento do papel do terminal como indutor do crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Estado. Ao longo desses sete anos, foram registrados cerca de 700 mil pousos e decolagens e mais de 72 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto. O total de investimentos foi superior a R$ 1 bilhão na ampliação e modernização das instalações. 

“Só temos motivos para celebrar a chegada dos sete anos, um período de muito trabalho e dedicação da BH Airport, que sempre contou com o apoio dos seus acionistas, o que fez toda a diferença. Os desafios foram - e continuam sendo - intensos, mas os bons resultados demonstram que os esforços nos proporcionam voos ainda maiores: inauguramos o primeiro Aeroporto Industrial do país, promovemos melhorias estruturais em nosso terminal e conquistamos certificações importantes, como a Certificação de Saúde, além do título de aeroporto mais pontual do mundo”, ressalta Kleber Meira, CEO da BH Airport. 

Todos os investimentos realizados contribuíram para que o aeroporto se tornasse referência nacional e internacional na qualidade da prestação de serviços aos passageiros, visitantes e comunidade aeroportuária. Nesse período, foram realizadas obras no Terminal 2, que se integrou ao terminal principal e ampliou a capacidade do aeroporto para 32 milhões de passageiros por ano. 

A nova infraestrutura possibilitou a atração de novos voos, tanto domésticos como internacionais, e elevou a qualidade de atendimento aos passageiros. Para se ter uma ideia, antes da pandemia, cerca de 30 mil pessoas circulavam diariamente pelo aeroporto e em torno de 300 voos eram operados por dia entre pousos e decolagens. Eram oferecidos voos para 45 destinos, sendo cinco internacionais (Orlando, Fort Lauderdale, Buenos Aires, Panamá e Portugal). Com o avanço do plano nacional de vacinação, o setor aéreo já registra incremento na movimentação e o número de passageiros esperado para agosto, 660 mil pessoas, representa cerca de 70% de retomada em relação ao tráfego do mesmo período antes da pandemia. 

Hub logístico internacional 

Ao longo desses sete anos, o Aeroporto Internacional de BH também atuou para se consolidar como um hub logístico reconhecido em âmbito nacional e internacional. Nesse sentido, lançou novos produtos no mercado que contribuem para oferecer aos clientes soluções multimodais. A partir daí, implantou a primeira rota marítima que liga diretamente o aeroporto ao Terminal Bandeirantes, no Porto de Santos (SP), o que oferece aos importadores e demais públicos estratégicos da área a possibilidade de remoção da carga importada, por meio do modal marítimo, para a Região Metropolitana de Belo Horizonte.  

Pensando também em redução de custos, outro lançamento foi do projeto “Rotas Rodoviárias”, que conecta as zonas primárias, como portos e aeroportos, do sudeste brasileiro, com indústrias, comércios e importadores mineiros. A partir dessa iniciativa, foi possível oferecer uma redução de até 60% no custo do transporte de cargas, o que elevou a competitividade das empresas mineiras com a melhoria contínua da cadeia logística. 

Para completar, um desejo antigo se tornou realidade e o aeroporto passou a contar com uma rota cargueira semanal. Em parceria com a Bringer Air Cargo, a operação liga o Reino Unido, Itália, Holanda, China, Taiwan e México a Minas Gerais, com conexão fixa em Miami, nos Estados Unidos.  

“Tudo isso mostra que o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte está pronto para conectar pessoas e negócios. Estamos em uma região, com localização geográfica estratégica, a apenas 90 minutos de voo dos principais aeroportos do Brasil. De Minas Gerais, temos acesso a 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, voando apenas uma hora. Nenhum estado brasileiro tem isso e, consequentemente, nenhum aeroporto tem essa condição”, conclui Kleber. 

Reconhecimento 

No início deste ano, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte conquistou a certificação Airport Health Accreditation, Credenciamento de Saúde Aeroportuária (tradução livre), da Airport Council International (ACI). A entidade avaliou as medidas de saúde adotadas para promover a segurança de passageiros, visitantes e toda a comunidade aeroportuária. A certificação foi concedida após avaliação criteriosa de todas as ações realizadas pelo aeroporto desde o início da pandemia do coronavírus. Ficou constatado que o aeroporto fornece uma experiência segura para todos os viajantes, que está de acordo com as medidas de saúde recomendadas nas diretrizes de Retomada e Recuperação de Negócios de Aviação, da ACI, e da Força-tarefa de Recuperação de Aviação do Conselho da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO).  

Além disso, recentemente, o aeroporto foi considerado o mais pontual do mundo entre os aeroportos médios. O resultado foi apontado pelo relatório da Cirium, empresa especializada em dados para a aviação. O levantamento estava suspenso desde o início do ano passado, quando teve início a pandemia do coronavírus. Agora, retorna com insights sobre o setor. O objetivo é fornecer aos aeroportos, companhias aéreas e passageiros, informações de quais aeroportos estão cumprindo sua promessa de levar as pessoas de um ponto a outro dentro do prazo previsto.  

Sobre a BH Airport   

A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil, que tem 49% de participação.   

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