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As vantagens do sistema de soldagem multiprocesso

Além de menor custo no investimento, os equipamentos são compatíveis com diversos materiais e diferentes espessuras

Divulgação
As fontes de solda são classificadas principalmente de acordo com o processo: MIG/MAG, TIG ou soldagem por eletrodo revestido. Para cada uma há equipamentos especializados com diferentes funcionalidades e que oferecem o máximo desempenho de soldagem e maior facilidade de uso.
As fontes de solda TIG, por exemplo, possuem um módulo para a ignição de alta frequência e se caracterizam pela alta estabilidade do arco voltaico. Já os equipamentos MIG/MAG contam com inúmeras possibilidades de configuração, o que possibilita que o arco voltaico e o cordão de soldagem sejam adaptados de acordo com a necessidade.
Por outro lado, em equipamentos multiprocesso não importa qual o trabalho de soldagem necessário, pois é a flexibilidade da ferramenta que está em primeiro plano, já que são dispositivos pequenos, versáteis e de grande mobilidade.
Segundo Cláudio Sá, gerente comercial da divisão Perfect Welding, especializada em soluções de soldagem da companhia austríaca Fronius, a maioria dos equipamentos é capaz de trabalhar com mais de um processo de soldagem, mas nem sempre são sistemas com multiprocesso automático e, em geral, um deles terá desempenho reduzido. “Somente quando uma única fonte pode soldar todos os três processos com a mesma qualidade é que o termo multiprocesso se justifica. E é aí que geram alto valor agregado para o usuário”, afirma.
Além de menor custo no investimento e maior flexibilidade, os equipamentos multiprocesso são compatíveis com diversos materiais e diferentes espessuras.
A Fronius do Brasil dispõe da série Transteel de equipamentos multiprocesso que controlam os três processos de soldagem, para operação na oficina ou no local de obras, e são de fácil manuseio. “O intuitivo conceito de operação permite que os soldadores façam o comissionamento imediatamente, sem conhecimento prévio do sistema. Todos os parâmetros importantes são visíveis e ajustáveis na parte frontal do equipamento, bastando selecionar o gás, o diâmetro do arame e a espessura do material”, informa Cláudio.
O executivo ainda explica o que faz a diferença em uma boa fonte de solda multiprocesso. “Em princípio, todos os três processos podem ser soldados sem uma concessão específica, mas, devem ser cumpridos alguns critérios”. Acompanhe as dicas:
•  Tensão de circuito aberto aumentada para uma boa característica de abertura de arco no eletrodo revestido
•  Válvula solenoide de gás secundária para o modo TIG
•  Engate TIG para a conexão da tocha de solda com fornecimento de gás interno
•  Arco pulsado para soldagem MIG/MAG TIG, embora não seja obrigatório, mas é um facilitador para fonte de solda TIG
•  TMC (TIG Multi Connector), para uso de pedal ou tocha com recurso de ajuste da corrente (recurso ‘up/down’ U/D) na soldagem TIG
•  Todos os três processos em um painel de comando
•  O comando deve possuir o controle de todos os três processos (ativação da potência do equipamento, ativação da válvula solenoide de gás, TMC para a tocha TIG U/D, acionamento do motor para MIG/MAG, conexão FSC para tocha U/D MIG/MAG)
•  Inversor de polos para soldagem TIG ou para o uso de arames autoprotegidos, que são soldados com polaridade direta, isto é, o eletrodo conectado no polo negativo e a peça no polo positivo.

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