Nutricionista dá dicas para facilitar a introdução alimentar dos pequenos: “descascar mais e desembalar menos”
Os pais precisam estar sempre atentos à importância de tentar trazer uma alimentação saudável para o cardápio das crianças. Pensando nisso, a nutricionista Renata Branco dá dicas importantes sobre o assunto e ainda explica como inserir alimentos na dieta dos pequenos de forma criativa. Para muitos, a introdução alimentar pode ser um bicho de sete cabeças, mas a especialista ensina como encarar essa fase com leveza e naturalidade. Primeiramente ela cita a importância de não desistir de apresentar um novo alimento quando a criança o recusa logo de cara.
“Quando a criança rejeitar algum alimento, não desista de apresentá-lo novamente, tente mudar a textura, a forma de preparo do alimento ou um temperinho diferente. Não deixe essa seletividade da criança se tornar um problema. A melhor solução é ter calma, não demonstrar nervosismo e caprichar na introdução alimentar, pois é ela que vai levar na memória para o resto da vida dela. A alimentação saudável na infância é o que vai determinar um envelhecimento saudável. Sabemos que na gestação a criança ja tem contato com a alimentação da mãe e essa memória pode ser levada para criança para o resto de sua vida, podendo a criança ter ou não hábitos saudáveis, tendência a obesidade e doenças crônicas. A rejeição da criança a alimentos é normal. A fase mais comum é nos 2 anos e na fase pré-escolar. O processamento sensorial é o responsável por organizar o significado das sensações, seja um toque, um sabor ou um cheiro maravilhoso de um prato”, afirma.
Segundo nutri, a prioridade deve ser sempre os não industrializados. “A alimentação saudável na infância e na adolescência é determinante para o desenvolvimento saudável de uma criança. Ela pode ter influência em seu futuro intelectual e físico, devido ao papel que os nutrientes representam nas habilidades cerebrais. É importantíssimo para a prevenção de doenças, tais como a anemia por deficiência de ferro, obesidade, e cárie dental, além de prevenção de doenças crônicas como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, osteoporose e outras. Uma alimentação saudável não significa uma alimentação cara ou de difícil acesso. Fazem parte de uma alimentação de verdade a maioria dos alimentos “in natura”, sem ser industrializados, tais como: feijão, arroz, milho, trigo, frutas, legumes e verduras, sementes e castanhas, que devem ser consumidos em porções adequadas todos os dias para garantir os nutrientes essenciais ao organismo. Sempre visando descascar mais e desembalar menos. Calorias vazias só irão trazer problemas à saúde e não determinarão o crescimento saudável de seu filho, por isso a qualidade é mais importante que a quantidade. As crianças, além de macronutrientes como proteínas e carboidratos, precisam das vitaminas e minerais para seu desenvolvimento. Por isso, se seu filho não quiser comer, não troque por um lanche (pães, biscoitos, bolos, massas, embutidos) e espere outro momento para oferecer outra refeição saudável”.
Renata Branco listou alguns alimentos essenciais: “entre os nutrientes mais importantes estão os carboidratos, proteínas, vitaminas A e C, ferro, zinco e cálcio, fibras e gorduras boas. Não pode faltar o arroz com feijão, tubérculos como batata doce , aipim, inhame; frutas como abacate, banana, laranja, maçã, frutas vermelhas; legumes e verduras como cenoura, chuchu, abóbora, berinjela, couve, brócolis, oleaginosas; carne, frango, peixe, ovos e gorduras boas como azeite. Sempre variando o cardápio e utilizando temperos naturais como alecrim, salvia, cheiro verde, salsa, cúrcuma e orégano, por exemploË.
E na hora de investir na alimentação saudável, vale usar e abusar da criatividade na hora de montar os pratos. Além disso, a recomendação é que o momento da refeição não esteja atrelado a qualquer outra atividade. “Existem várias receitas atrativas e práticas que podem ser feitas. Usar os alimentos para fazer desenhos como flores, carinhas... Se um tipo de preparação não agradar, não é porque ele não gosta daquele alimento, pode ser simplesmente a textura daquele alimento. Lembrando: nunca desista de oferecer os alimentos ao seu filho e não alimente-o vendo televisão ou tablete, pois a comida será empurrada e ele não aprenderá a se alimentar de forma saudável. Paciência nessa fase é o principal. Dê a colher ou o garfinho para ele ter o prazer de se alimentar sozinho e sempre mostre os alimentos a ele. Faça com que a refeição seja um momento agradável para ele”.
O importante é lembrar que tudo deve ser feito de forma bem natural para evitar traumas. “Se o seu filho recusar algum alimento, não force, ameace ou até mesmo utilize recompensas. Devemos sempre ter criatividade nos pratos e persistência. Mesmo a criança recusando aquele alimento, não deixe de colocar no prato dele. Muitas mães gostam de fazer misturinhas escondendo os legumes e verduras, não tem problema fazer isso. Mas não deixe de sempre apresentar aquele alimento ao seu filho, de fazer com que ele participe da elaboração dos pratos, levando-o ao hortfruit ou supermercado, assim irá despertar a curiosidade e será um momento descontraído em família. Os pais poderão explicar aos filhos a importância de cada alimento de uma forma que a criança nunca associe a alimentação a algo negativo. Sempre que possível ofereça a fruta e não o suco para a criança para ter mais contato com o alimento e ingestão das fibras daquela fruta”.
Nos dois primeiros anos de vida, alimentos não saudáveis como açúcar e industrializados não devem ser oferecidos, pois reduzem o apetite e competem com alimentos mais nutritivos, além de determinar o paladar dos filhos muitas das vezes até a idade adulta, já que os alimentos industrializados recebem aditivos para ressaltar o sabor, gerando sensações que não estão presentes no alimentos naturais. “Quando a criança vai comer um legume, ela diz que não tem gosto ou faz cara feia. Esses aditivos podem deixar a criança com hiperatividade e levar à obesidade. E o mais importante disso tudo é a criança ter o exemplo dentro de casa, pois a criança é o reflexo do que ela vê em casa. Não adianta os pais fazerem uma comida saudável para seu filho e comer comidas industrializadas, biscoitos, doces, não comer frutas, verduras e legumes”, finaliza a especialista.
Crédito: divulgação
“Quando a criança rejeitar algum alimento, não desista de apresentá-lo novamente, tente mudar a textura, a forma de preparo do alimento ou um temperinho diferente. Não deixe essa seletividade da criança se tornar um problema. A melhor solução é ter calma, não demonstrar nervosismo e caprichar na introdução alimentar, pois é ela que vai levar na memória para o resto da vida dela. A alimentação saudável na infância é o que vai determinar um envelhecimento saudável. Sabemos que na gestação a criança ja tem contato com a alimentação da mãe e essa memória pode ser levada para criança para o resto de sua vida, podendo a criança ter ou não hábitos saudáveis, tendência a obesidade e doenças crônicas. A rejeição da criança a alimentos é normal. A fase mais comum é nos 2 anos e na fase pré-escolar. O processamento sensorial é o responsável por organizar o significado das sensações, seja um toque, um sabor ou um cheiro maravilhoso de um prato”, afirma.
Segundo nutri, a prioridade deve ser sempre os não industrializados. “A alimentação saudável na infância e na adolescência é determinante para o desenvolvimento saudável de uma criança. Ela pode ter influência em seu futuro intelectual e físico, devido ao papel que os nutrientes representam nas habilidades cerebrais. É importantíssimo para a prevenção de doenças, tais como a anemia por deficiência de ferro, obesidade, e cárie dental, além de prevenção de doenças crônicas como doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, osteoporose e outras. Uma alimentação saudável não significa uma alimentação cara ou de difícil acesso. Fazem parte de uma alimentação de verdade a maioria dos alimentos “in natura”, sem ser industrializados, tais como: feijão, arroz, milho, trigo, frutas, legumes e verduras, sementes e castanhas, que devem ser consumidos em porções adequadas todos os dias para garantir os nutrientes essenciais ao organismo. Sempre visando descascar mais e desembalar menos. Calorias vazias só irão trazer problemas à saúde e não determinarão o crescimento saudável de seu filho, por isso a qualidade é mais importante que a quantidade. As crianças, além de macronutrientes como proteínas e carboidratos, precisam das vitaminas e minerais para seu desenvolvimento. Por isso, se seu filho não quiser comer, não troque por um lanche (pães, biscoitos, bolos, massas, embutidos) e espere outro momento para oferecer outra refeição saudável”.
Renata Branco listou alguns alimentos essenciais: “entre os nutrientes mais importantes estão os carboidratos, proteínas, vitaminas A e C, ferro, zinco e cálcio, fibras e gorduras boas. Não pode faltar o arroz com feijão, tubérculos como batata doce , aipim, inhame; frutas como abacate, banana, laranja, maçã, frutas vermelhas; legumes e verduras como cenoura, chuchu, abóbora, berinjela, couve, brócolis, oleaginosas; carne, frango, peixe, ovos e gorduras boas como azeite. Sempre variando o cardápio e utilizando temperos naturais como alecrim, salvia, cheiro verde, salsa, cúrcuma e orégano, por exemploË.
E na hora de investir na alimentação saudável, vale usar e abusar da criatividade na hora de montar os pratos. Além disso, a recomendação é que o momento da refeição não esteja atrelado a qualquer outra atividade. “Existem várias receitas atrativas e práticas que podem ser feitas. Usar os alimentos para fazer desenhos como flores, carinhas... Se um tipo de preparação não agradar, não é porque ele não gosta daquele alimento, pode ser simplesmente a textura daquele alimento. Lembrando: nunca desista de oferecer os alimentos ao seu filho e não alimente-o vendo televisão ou tablete, pois a comida será empurrada e ele não aprenderá a se alimentar de forma saudável. Paciência nessa fase é o principal. Dê a colher ou o garfinho para ele ter o prazer de se alimentar sozinho e sempre mostre os alimentos a ele. Faça com que a refeição seja um momento agradável para ele”.
O importante é lembrar que tudo deve ser feito de forma bem natural para evitar traumas. “Se o seu filho recusar algum alimento, não force, ameace ou até mesmo utilize recompensas. Devemos sempre ter criatividade nos pratos e persistência. Mesmo a criança recusando aquele alimento, não deixe de colocar no prato dele. Muitas mães gostam de fazer misturinhas escondendo os legumes e verduras, não tem problema fazer isso. Mas não deixe de sempre apresentar aquele alimento ao seu filho, de fazer com que ele participe da elaboração dos pratos, levando-o ao hortfruit ou supermercado, assim irá despertar a curiosidade e será um momento descontraído em família. Os pais poderão explicar aos filhos a importância de cada alimento de uma forma que a criança nunca associe a alimentação a algo negativo. Sempre que possível ofereça a fruta e não o suco para a criança para ter mais contato com o alimento e ingestão das fibras daquela fruta”.
Nos dois primeiros anos de vida, alimentos não saudáveis como açúcar e industrializados não devem ser oferecidos, pois reduzem o apetite e competem com alimentos mais nutritivos, além de determinar o paladar dos filhos muitas das vezes até a idade adulta, já que os alimentos industrializados recebem aditivos para ressaltar o sabor, gerando sensações que não estão presentes no alimentos naturais. “Quando a criança vai comer um legume, ela diz que não tem gosto ou faz cara feia. Esses aditivos podem deixar a criança com hiperatividade e levar à obesidade. E o mais importante disso tudo é a criança ter o exemplo dentro de casa, pois a criança é o reflexo do que ela vê em casa. Não adianta os pais fazerem uma comida saudável para seu filho e comer comidas industrializadas, biscoitos, doces, não comer frutas, verduras e legumes”, finaliza a especialista.
Crédito: divulgação
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