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Sobe índice de confiança entre empresários do setor de serviços da capital

Pesquisa da CDL/BH mostra que comerciantes das regionais Oeste, Norte, Centro-Sul e Barreiro são os mais positivos

Os empresários do setor de serviços da capital mineira estão mais otimistas em comparação com o primeiro  trimestre de 2021, conforme mostra o Indicador de Confiança de Serviço da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). De acordo com pesquisa realizada pela entidade com 303 empresários entre os dias 1º. e 20 de julho, o indicador registrou um crescimento de 7,4 pontos percentuais atingindo 49,6 pontos. Esse dado é resultante da combinação dos subindicadores de condições atuais que registrou 35,4 pontos e do indicador de expectativas, que apontou 60,3 pontos.

“A melhora dos indicadores de monitoramento da pandemia e a ampliação da vacinação são os responsáveis pelo aumento dessa confiança. Em relação ao cenário atual e cotidiano, ainda notamos pessimismo. Em contrapartida, há esperança para um futuro imediato. Ou seja, estão confiantes para o segundo semestre”, analisa o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

Na análise do subindicador de condições atuais, nota-se um aumento de 13,9 pontos no segundo trimestre (35,4) em comparação ao primeiro (21,5). Já o subindicador de expectativas para o segundo semestre revelou que os  empresários do setor de serviços estão levemente mais otimistas. O patamar registrado foi de 60,3 pontos. Nos primeiros três meses do ano, o indicador ficou em 57,8.

Ao avaliar os componentes que dão origem ao subindicador de expectativas, tanto a economia brasileira quanto as finanças das empresas seguem dando continuidade ao processo de otimismo para o próximo semestre. Cabe destacar ainda que o componente de finanças das empresas desacelerou 0,7 pontos enquanto o da economia brasileira avançou 5,7 pontos.

Indicador por porte
Na abertura do indicador de serviço por porte, a pesquisa revela que as empresas de pequeno, médio e grande porte apresentam opiniões positivas. Já as microempresas demonstraram estar descrentes. Ao analisar os subindicadores que compõem o indicador de serviço, todos os portes apontaram a mesma tendência, estão mais pessimistas em relação às condições atuais e otimistas com os próximos seis meses.

Avaliação por regional
Ao estratificar os dados do indicador e subindicadores pelas regionais da capital mineira, o levantamento mostra que as opiniões são bem diferentes quando se retrata o indicador de serviço. Apenas quatro das nove regionais apresentaram opiniões positivas para o indicador: Oeste (60,3), Norte (58,7), Centro-sul (57,4) e Barreiro (50,5). Em contrapartida, as outras regionais têm opiniões negativas.

Ao analisar o subindicador de condições atuais, houve um consenso entre as regionais para opiniões menos confiantes que variaram entre 21,0 e 46,9 pontos. Já ao observar o subindicador de expectativa, seis das nove regionais registraram opiniões otimistas para os próximos seis meses. Pampulha, Leste e Noroeste demonstraram estar descrentes com o próximo semestre, registrando 39,8 pontos, 46,2 e 47,4 pontos, respectivamente.

Sobre o Indicador de Confiança de Serviço
O Indicador de Confiança de Serviço é calculado pelos subindicadores de condições atuais e de expectativa que, por sua vez, são derivados dos componentes de condição da economia brasileira e finanças das empresas. Os componentes de condições atuais abordam a percepção dos últimos seis meses e os componentes de expectativa retratam a perspectiva para o próximo semestre.

O Indicador de Confiança de Serviço da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) varia de 0 a 100, sendo de 50,01 a 100 opiniões positivas, 50 indica neutralidade e pontuação inferior a 50 indica opiniões negativas.

A pesquisa abrange todas as nove regionais da capital mineira e considera empresas de todos os portes que atuam como prestadores de serviço. O porte foi estabelecido pelo critério Anual do Trabalho Sebrae/Dieese que leva em consideração o número de funcionários, sendo que até nove funcionários são microempresas, pequenas empresas entre 10 a 49 funcionários e médias e grandes empresas com mais de 50 empregados.

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