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Adelzon Alves, 82 anos em defesa da Música Popular Brasileira

 Depoimento para a Posteridade eterniza a história do “Amigo da madrugada”

Adelzon Alves Foto Divulvação. Acervo Pessoal

Dia 04 de outubro, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro eterniza a história do “Amigo da madrugada”, Adelzon Alves, no Depoimento para a Posteridade. Aos 82 anos, o radialista, jornalista e produtor musical continua dando voz para os antigos e novos artistas, valorizando a autêntica música brasileira.

Conhecido e respeitado por gerações de músicos de todos os cantos do Brasil, Adelzon Alves fez história no rádio quando estreou seu programa “Amigo da madrugada”, na Rádio Globo, em 1966, e iniciou movimento de valorização do compositor do morro, de sambistas como Cartola, Candeia, Nelson Cavaquinho, Zagaia, Djalma Sabiá, Geraldo Babão e Silas de Oliveira. Uma trajetória de mais de 55 anos, de grande contribuição à Música Popular Brasileira.

Para o presidente do MIS, Cesar Miranda Ribeiro, “ Adelzon é um exemplo de atuação como radialista e jornalista, abrindo espaço em seus programas para a execução da música de raiz, seja o samba, sertaneja, regional, foi sempre um incansável defensor da cultura e do artista brasileiro”.

Adelzon Alves foi o responsável pela transformação da cantora Clara Nunes. Aproximou a artista do samba e das tradições afro-brasileiras, e produziu importantes discos que marcaram a sua carreira, alcançando enorme sucesso nacional e internacional. Lançou João Nogueira, Roberto Ribeiro, Dona Ivone Lara, e contribuiu decisivamente para as carreiras de Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Jovelina Pérola Negra e Zeca Pagodinho.

O Depoimento para a Posteridade segue com a gravação presencial no Museu da Imagem e do Som, sede da Lapa, dia 4 de outubro de 2021(segunda-feira), com as presenças de Adelzon Alves e seus convidados Fabio Luiz de Souza (Produtor executivo radiofônico e de eventos), e Adevani Fumero (Compositor, radialista, escritor, pesquisador e ativista cultural), mas sem a participação do público para evitar aglomeração.

Sobre a série Depoimentos para a Posteridade:

Em 1966, o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos, de figuras notáveis, como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, Donga, João da Baiana, Cartola, Nelson Cavaquinho, Dorival Caymmi, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, Elza Soares, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, João Bosco, Ivan Lins, entre outros. Vale lembrar que a gravação fica à disposição do público, nas salas de consulta do MIS, 48 horas depois do término da entrevista.

 

SERVIÇO

Local:  Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro- Rua Visconde de Maranguape nº 15, Lapa.

Tel.: (21) 2216-8500

Data: 04 de outubro de 2021 (segunda-feira).

Horário: 14h às 17h, gravação sem a presença de público.

Contatos MIS RJ: comunicacao@mis.rj.gov.br

Anagélica Rodrigues | Ascom | (61) 9 9833 3158

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