1 em cada 4 brasileiros pretende continuar fazendo compras online diariamente após a pandemia
Pesquisa "Consumo Online no Brasil", realizada pela Edelman sob encomenda do PayPal, registra também que 91% dos brasileiros compram via smartphone
São Paulo, novembro de 2021. A Covid-19 mudou drasticamente o
cenário das compras online no mundo inteiro, principalmente quando falamos
sobre as chamadas compras recorrentes, como delivery de comida, supermercado,
farmácia e mobilidade urbana. Com mais gente em casa, a digitalização se impôs
a uma parcela gigantesca de varejistas, e o PayPal, líder global em pagamentos
eletrônicos e um dos principais players desse tipo de compra virtual, quis
entender um pouco mais sobre o atual cotidiano diário de consumo dos
brasileiros.
Durante o mês de outubro, a Edelman,
agência global de comunicação, realizou a pesquisa “Consumo Online no Brasil”,
cujos objetivos foram delinear o cenário da rotina de gastos diários online de
brasileiros e brasileiras, incluindo aspectos como frequência, canais de
compra, métodos de pagamento online mais usados (como crédito, débito, Pix ou
carteiras digitais), percepções de segurança e facilidade, além de motivações.
“Buscamos, neste levantamento, focar em
gastos que fazemos com mais recorrência, como pedir comida em casa, chamar um
carro por aplicativo, assinar streamings e pagar por games. Ou seja, são
compras que estão totalmente integradas à nossa rotina, muito por causa da
experiência fluida de tomada de decisão e pagamento”, explica Felipe Facchini,
Head Geral de Negócios do PayPal Brasil.
O estudo descobriu, entre muitas outras
coisas, que 1 em cada 4 brasileiros pretende continuar fazendo compras online
diariamente após a pandemia – ou seja, gostaram da experiência e se manterão
fiéis ao digital.
Antes de a crise sanitária começar, em
março de 2020, cerca de 35% dos brasileiros faziam compras online diariamente
ou semanalmente; já durante os 20 meses de pandemia, esse índice bateu em 57%;
e os entrevistados pelo estudo acreditam que esse cenário não deve sofrer
alterações no pós-pandemia. Cerca de 55% dos brasileiros dizem que continuarão
comprando online quando a vida voltar ao normal – isso significa que passaremos
a viver um “normal” diferente do “normal” que conhecíamos.
Esses índices vão ao encontro das
conclusões de um recente
levantamento do PayPal que demonstrou o entusiasmo do consumidor brasileiro
por um futuro livre do uso de dinheiro físico para pagamentos. “Os altos
índices de adesão a compras online são um sintoma do anseio do consumidor por
ter uma experiência de compra que elimine a burocracia da etapa de pagamento –
exatamente o contrário do que o pagamento com dinheiro físico representa. Se
pensarmos na experiência de checkout de um carro por aplicativo, o pagamento
dispensa a ação do consumidor ou do motorista. E é isso que é tão libertador”,
analisa Facchini.
Não à toa, a pesquisa realizada pela
Edelman revela que a maioria dos brasileiros e das brasileiras compra e paga
online sempre que pode (84,5%), considera essa forma de pagamento fácil
(98,3%), gosta da experiência (98,8%), acha que ela permite um maior controle
de despesas (89,9%), se considera especialista na arte de comprar via internet
(68,2%) e costuma planejar suas compras online (87,6%).
A pesquisa foi dividida em verticais,
para melhor entender o cotidiano de compras online dos brasileiros. Em primeiro
lugar na lista ficou “Alimentos e restaurantes”, com 87,9% dos entrevistados
afirmando fazer compras online desse tipo; “Supermercados e farmácias” aparecem
em segundo, com 72% de aderência; seguidos por “Entretenimento” (64,6%);
“Transporte e mobilidade urbana”, com 56,2%; “Combustível” (34,3%); e “Games
online”, com 31,4%.
O PayPal, como provedor de solução de
pagamentos para os principais aplicativos de compras diárias do País, segue
inovando para oferecer ao consumidor a melhor experiência no checkout. “Foi o
que fizemos quando incluímos o cartão de débito como uma das opções de
pagamento da nossa carteira online. A cada inovação, contribuímos para a
democratização dos serviços financeiros para todos os tipos de consumidores e
negócios de todos os tamanhos”, finaliza Facchini.
A seguir, os highlights da pesquisa “Consumo Online no Brasil”,
que ouviu 1.000 pessoas (todas compradoras online) entre 18 e 55 anos em todas
as regiões do País e de todas as classes sociais.
Novidades.
- De acordo com a pesquisa, 98,3%
dos entrevistados dizem preferir fazer compras online porque elas são mais
fáceis; e 98,8% admitem que gostam da experiência. Cerca de 87,5% afirmam
que as compras online fazem parte de sua vida cotidiana; 84,5% explicam
que passaram a fazer mais compras e pagamentos online durante a pandemia;
e 68,2% se autodenominam experts em compras e pagamentos online.
- Segundo a pesquisa, 91% dos
brasileiros e brasileiras compram online “sempre” ou “normalmente” via
smartphone. Cerca de 58% preferem laptops; e 54%, desktops.
- Antes da pandemia, 15,4% das
pessoas faziam compras online diariamente; e 19,7%, semanalmente. Durante
a pandemia, 22,3% das pessoas faziam compras online diariamente; e 34,4%,
semanalmente. No pós-pandemia, 23,5% dos brasileiros e brasileiras
pesquisados afirmaram que continuarão fazendo compras online diárias; e
32%, semanalmente.
- Um fato interessante do estudo
é que os homens lideram os pagamentos com cartão de crédito (80,2%) e
carteiras digitais (47,2%); já as mulheres lideram nas opções cartão de
débito (59,4%) e Pix (51,8%).
- Cartões de crédito e débito são
os métodos mais frequentes de pagamento online independentemente de idade
ou sexo. Já o índice de uso do Pix diminui de acordo com a idade –
conforme a idade aumenta, menos o comprador usa a plataforma do Banco
Central. Faz sentido, portanto, que a faixa etária entre 25 e 34 anos seja
a que mais usa carteiras digitais no País.
- Quando o assunto é segurança, o
levantamento realizado pela Edelman descobriu que 78,2% das pessoas se
dizem preocupadas quando compram ou pagam contas de forma virtual; mas 70%
dos pesquisados garantem que não vão diminuir suas compras online quando a
pandemia terminar.
- Os apps de delivery são os mais
usados nas verticais de “Alimentos e restaurantes” (93,7% dos pedidos) e
“Supermercados e farmácias” (73,3%); já as plataformas de streaming de
vídeo são os principais meios de pagamento da vertical de
“Entretenimento”, com 94,6% das citações.
- Uma vertical que aparece com
força na pesquisa é a de compra online de combustíveis. Segundo o estudo,
34,3% dos brasileiros e brasileiras entrevistados afirmam usar métodos
digitais para abastecer seus veículos. Dentro deste universo, 39% usam
carteiras digitais (via aplicativo). E 9 entre 10 deles afirmam que
continuarão pagando nesta modalidade no pós-pandemia.
- Cerca de 44% dos pesquisados
dizem fazer compras online semanalmente na vertical de “Alimentos e
Restaurantes”; e 34% têm o mesmo padrão de consumo na vertical
“Supermercado e farmácia”. Entre outros motivos, brasileiros e brasileiras
destacam a comodidade da experiência e a economia de tempo para optar por
esses canais de compra. Além disso, a maioria declara que continuará
comprando esses produtos online quando a pandemia acabar.
- Quase 83% dos entrevistados que
têm carteiras digitais dizem utilizá-las com muita frequência para fazer
pagamentos online e via aplicativos. Mulheres (41,7%) e usuários entre 25
e 44 anos (44,9%) tendem a usar carteiras digitais com mais frequência.
- As vantagens mais importantes
para o uso de carteiras digitais são “Segurança contra roubo e fraude” e
“Rapidez, facilidade e comodidade”, ambas com 58,6% das respostas – sendo
que este segundo item é importante para 64,3% das mulheres. Em terceiro
lugar estão “Promoções, benefícios e recompensas exclusivas” (43,5%). Na
sequência vêm o controle maior sobre as finanças, com 40,8%; a
possibilidade de pagar a prazo (39,4%); o atendimento ao cliente (30,6%);
e a facilidade de comprar produtos internacionais, com 27,5%.
Conclusões.
Entre as conclusões da pesquisa “Consumo Online no Brasil”,
destaque para o fato de que a maioria das compras online mudou de mensal para
semanal ou quinzenal durante a pandemia, embora variem de acordo com a
vertical.
Já as verticais de "Alimentos e
restaurantes" e de "Supermercados e farmácias" foram as que
apresentaram maior crescimento no período. E, embora a maioria das categorias
pesquisadas demonstre ligeira diminuição em sua frequência de compras online,
elas manterão níveis muito mais elevados do que no pré-Covid.
Outro ponto que merece atenção na
pesquisa: a satisfação de brasileiros e brasileiras com a experiência de
comprar online. Em sua maioria, eles e elas preferem o ambiente digital ao
ambiente físico – o que sugere que o futuro das compras passará pelo
omnichannel e terá, cada vez mais, a participação de todos os meios digitais,
com ênfase nas redes sociais.
Diferentemente do que se pode imaginar,
a maioria dos pesquisados afirma que a compra online facilita o controle das
despesas diárias – e faz questão de ressaltar que suas compras são planejadas,
não por impulso. No entanto, os consumidores mais jovens têm menos controle
sobre suas despesas online e tendem a comprar com mais frequência por impulso
quando comparados aos consumidores mais experientes.
No que diz respeito ao futuro das compras online, a pesquisa destaca que brasileiros e brasileiras têm a intenção de incluir, nos próximos cinco anos, ainda mais produtos e serviços em seu cotidiano – como água e luz, entretenimento e educação. Entre as tecnologias mais citadas neste futuro próximo estão as carteiras digitais e os QR Codes.
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