Processo contra Facebook: Saiba como evitar os prejuízos milionários
Presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soares,
analisa situação envolvendo o novo nome e logo da holding dona do Facebook
Presidente do Grupo Marpa, Valdomiro Soares
Divulgação Grupo Marpa
A Meta, novo nome da
holding que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, já começou a gerar
polêmicas. Isto porque tanto o seu novo nome quanto o seu logo, um M azul
entrelaçado, é motivo de reclamações de três empresas de países diferentes. Uma
delas, inclusive, resolveu abrir um processo contra a empresa de Mark Zuckerberg.
O valor do pedido de indenização desta empresa em específico chega à casa dos
US $20 milhões, cerca de R $110 milhões. O presidente do Grupo Marpa - Marcas,
Patentes, Inovações e Gestão Tributária, Valdomiro Soares, explicou que com
laudos de viabilidade e o registro correto a crise seria evitada.
“Antes de tudo, para
evitar crises e processos milionários o que devia ter sido feito era uma ampla
pesquisa, a fim de evitar algum conflito em relação, não só ao nome, mas a
logomarca proposta que irá identificar a marca. Um laudo de viabilidade de
marca é o primeiro passo, após isso é necessário solicitar o registro em cada
país, processo que leva em média de 12 a 14 meses”, explicou Valdomiro
Soares.
O Presidente do Grupo
Marpa ainda explicou que não existe um “registro global” e o processo deve ser
feito individualmente nos países desejados. “Na União Europeia é o único
registro que pode ser feito e validado para diferentes países. No restante do
mundo é preciso registrar em cada local de expansão. Meta é hoje quase uma
marca genérica em função do número de empresas com o nome. O cuidado deveria
ser redobrado”, afirmou.
Para o presidente, a marca é o maior patrimônio da empresa e, por isso, reforça sempre o cuidado com a proteção, a fim de evitar maiores danos. “O empresário que pretende montar uma companhia, precisa realizar o laudo de viabilidade. Somente desta forma é que é possível definir o que será feito com a sua marca, seja protegê-la ou até mesmo conseguir usá-la sem maiores dores de cabeça”, afirma.
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