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{reprograma} abre 720 vagas para formação de mulheres programadoras no Brasil

Norte e Nordeste estão entre as regiões em destaque para as inscrições; interessadas podem se inscrever a partir de 4 de janeiro

Alunas do Todas em Tech durante a formação online sobre programação
{reprograma}

A fim de contribuir para o aumento da  presença feminina no setor de tecnologia da informação e diminuir a lacuna de gênero na área, a {reprograma}, startup social paulistana, anuncia as inscrições para a terceira fase do Todas em Tech (TemT), projeto que visa ensinar programação para mulheres em vulnerabilidade, preferencialmente negras, trans e travestis. Ao todo serão 720 vagas para as oficinas que irão selecionar 120 mulheres para formarem três turmas do programa Todas em Tech.

A partir do dia 4 de janeiro, as interessadas podem se inscrever pelo link: http://www.reprograma.com.br/todas-tech. Com o objetivo de impactar 2,4 mil mulheres até o final de 2022, o programa irá destinar cerca de, no mínimo, 55% das vagas para mulheres negras e, no mínimo 5%, para mulheres trans e travestis. Dentro desse número total de participantes, 400 mulheres serão formadas como desenvolvedoras front-end e back-end.

A fundadora da {reprograma}, Mariel Reyes Milk, explica que o objetivo para o próximo ano é se conectar principalmente com o público feminino do Norte e Nordeste. “Essas regiões, infelizmente, já são desprovidas socialmente de oportunidades. Nosso foco é gerar oportunidades de carreira para meninas e mulheres que sonham em ter uma chance e para aquelas que se conectam diariamente com a área de tecnologia”, comenta. 

Empoderar e capacitar essas mulheres estão entre os valores do TemT, visto que isso também é possível por conta da parceria de grandes empresas do setor, BID Lab, Laboratório de Inovação do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento, Accenture, Creditas, Easynvest, Meta (antigo Facebook), iFood e Nubank, estão entre as apoiadoras. No período de dois anos, serão aplicados para o desenvolvimento educacional dessas mulheres cerca de R$4 milhões -  valor do aporte. 

 

Como o programa vai funcionar? 

Para o 1º semestre de 2022, serão disponibilizadas três turmas: duas de back-end e uma de front-end.  As interessadas em participarem do Todas em Tech deverão se inscrever no site do programa e enviar um vídeo de até um minuto de duração. Vale ressaltar que as mulheres trans e travestis, que não se sentirem confortáveis em enviar vídeos, podem enviar áudios. 

As oficinas têm como objetivo apresentar o universo de programação e desenvolvimento. Nas oficinas de front-end as alunas terão uma introdução a HTML e CSS. Nas oficinas  de back-end as alunas terão uma introdução sobre a lógica de programação e JavaScript.

Após as oficinas serão selecionadas 120 mulheres para as terceiras turmas do programa: 80 para as turmas de back-end e 40 para a turma de front-end. 

Como resultado do aprendizado das oficinas, as alunas irão produzir uma página pessoal para enviarem a recrutadores ou clientes, para estimular a entrada no mercado de tecnologia. Os cursos online e gratuitos iniciarão em março e terão uma duração de 18 semanas.

As vagas são destinadas a mulheres de qualquer região do Brasil, com preferência para mulheres negras e/ou trans e travestis. As inscrições se encerram no dia 04 de fevereiro. 

 

Cursos de back e front-end

Em 2021, a {reprograma} realizou 4 turmas do projeto, capacitando em programação mais de 130 alunas, para assistir a formatura das alunas basta acessar: https://www.youtube.com/watch?v=BRDYfaF5z18 Em 2022, a startup social irá lançar 6 novas turmas, 3 por semestre. Ou seja, até dezembro de 2022, 400 mulheres  terão a formação completa de programação, totalizando 10 turmas.

Entre o perfil das alunas já formadas em front-end se destacam mulheres com idade média de 29 anos, principalmente das regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Norte, nesta ordem respectivamente. Já as formadas em front-end têm idade média de 28 anos, e residem nas regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Norte, seguindo essa ordem. 

As aulas do curso de front-end acontecerão durante um sábado inteiro e as revisões dos conteúdos acontecerão às quartas-feiras à noite. Já as aulas do curso de back-end serão realizadas ao longo de um domingo inteiro, e as revisões acontecerão às quintas-feiras no período da noite. Além disso, as alunas terão que realizar um exercício semanal obrigatório e atividades complementares. Plantões para solucionar possíveis dúvidas estarão disponíveis para  ajudar no desenvolvimento das alunas.

No total serão quatro módulos, com projetos ao final de cada um, que serão ministrados pela ferramenta Zoom, com aulas ao vivo. 

Abaixo, confira os tópicos que serão apresentados para as alunas da turma de front-end:

  • Lógica de programação: sequência lógica para construir um programa, os tipos de dados utilizados, repetições, decisões e variáveis.
  • HTML e CSS: o primeiro item é utilizado para estruturar as regiões e conteúdos de um site, já o segundo se trata da parte de estética, como cores e fontes.
  • JavaScript: códigos escritos que realizam várias atividades, entre elas atualizar parte de uma página para acelerar a navegação, validar dados de um formulário até permitir usar jogos dentro do navegador.
  • Bibliotecas e Frameworks: agrupam códigos e ajudam a fazer seu trabalho mais rápido, também conhecido como react.
  • UX Design: com o nome de experiência do usuário, é uma área do conhecimento que envolve os fatores e princípios que influenciam positivamente a nossa percepção sobre um produto ou serviço digital.
  • Git & Github: é uma ferramenta de sistema de controle de versões que é utilizada principalmente no desenvolvimento de softwares.

Já os tópicos abordados na turma de back-end, são:

  • Lógica de programação: sequência lógica para construir um programa, os tipos de dados utilizados, repetições, decisões e variáveis.
  • JavaScript: códigos escritos que realizam várias atividades, entre elas atualizar parte de uma página para acelerar a navegação, validar dados de um formulário até permitir usar jogos dentro do navegador.
  • API (Application Programming Interface) Interface de Programação de Aplicação, que serve para integrar dois aplicativos ou para embutir uma aplicação dentro de outra.
  • Node.js:  uma plataforma construída sobre o motor JavaScript do Google Chrome para facilmente construir aplicações de rede rápidas e escaláveis.
  • Git & Github: é uma ferramenta de sistema de controle de versões que é utilizada principalmente no desenvolvimento de softwares.

Como material de apoio as alunas têm acesso ao sistema de repositório com exercícios e os conteúdos das aulas, por meio do Github e Google Classroom.  Ao final dos dois cursos, todas receberão um certificado de conclusão.

 

Vagas também é um assunto sério

Após a finalização da formação, a {reprograma} visa conectar as alunas formadas à área de tecnologia, para atuarem em grandes empresas do mercado. Para isso, elas terão auxílio na montagem do currículo e portfólio.

O contato das alunas com as empresas é realizado por meio de uma plataforma de conexão entre programadoras e empregadores.  As empresas interessadas em ter o acesso da plataforma de contratação da {reprograma} deverão entrar em contato através do formulário: https://reprograma.typeform.com/to/aR9oYtnF

 

Sobre a {reprograma}

Fundada em 2016, pela peruana Mariel Reyes Milk e suas sócias Carla de Bona e Fernanda Faria, a startup social paulistana que ensina programação para mulheres, priorizando as negras e/ou trans e travestis, por meio da educação, tem o objetivo diminuir a lacuna de gêneros na área de T.I. A {reprograma} possui parceria com grandes empresas como Accenture, Creditas, Facebook, iFood, entre outras. Mais informações no www.reprograma.com.br

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