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Credores aprovam plano de Recuperação Judicial do Hopi Hari

Com 9 horas de duração, Assembleia aconteceu nesta quarta-feita, 2 de fevereiro

Assembleia realizada na data de ontem (2) aprovou o plano proposto pelo Hopi Hari
CRÉDITO FOTO: ANDERSON TORRES 


O plano de Recuperação Judicial (RJ) do Parque Temático Hopi Hari foi aprovado na noite desta quarta-feira, 2 de fevereiro, após nove horas de discussões entre os representantes legais dos administradores do Parque e os advogados dos credores. 

 

A aprovação corrobora com o ótimo momento vivenciado pelo Parque, uma vez que fechou o ano de 2021 - mesmo com os efeitos da pandemia do covid19 sobre a economia como um todo – com um faturamento de R$98 milhões (recorde em toda história do Parque), alcançando R$32 milhões de Ebitida e R$12 milhões de resultado. Com apenas oito meses de atividade e 148 dias aberto, o Parque recebeu 733 mil visitantes - uma média de 4,9 mil por dia.

 

A vitória garante a continuidade da gestão do Parque, que vinha sendo alvo de repetidas tentativas de grupos investidores de destituir os atuais gestores, usando de difamações e de inverdades levadas à imprensa, com o intuito de paralisar o processo de RJ. A presença de credores como o BNDES, SLW, Prevhab e Mirai, antes alijados do processo pela administração anterior, demonstrou a confiança no plano apresentado pela atual gestão.

 

De acordo com o presidente do Parque, Alexandre Rodrigues, o trabalho da atual administração, comprovado durante a assembleia por documentos e também por todos os esforços para manter o parque funcionando, mesmo com um expressivo passivo herdado, foi determinante para que os credores dessem seu voto de confiança ao plano apresentado. “A condução jurídica do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, feita pelo advogado Felipe Genari, foi preponderante para o resultado favorável ao Parque, que aguarda apenas homologação pelo Juiz Recuperacional”, destaca.

 

Com a aprovação do plano de recuperação judicial, o Hopi Hari deverá seguir com os projetos para novos investimentos no Parque. Vale lembrar que o Parque estava em processo de recuperação judicial há cinco anos.

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