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Quais as melhores estratégias para os ambientes de trabalho no mundo pós-Covid 19?


Ambientes de trabalho e pessoas representam os dois maiores investimentos para as organizações. Juntos são os principais motivadores para um melhor desempenho. Se orquestrar esse tipo de estrutura normalmente já não é fácil, planejar a vida após o Covid-19 então, vem sendo um grande desafio para as empresas em 2022, em especial quando estamos falando desses aspectos. 

Desde o início de 2020, a pandemia transformou substancialmente a rotina das empresas. O papel dos escritórios mudou diante do advento do trabalho remoto e do home office. Mudou também a atitude dos funcionários em relação ao espaço de trabalho, particularmente entre as gerações mais jovens que buscam espaços de trabalho mais modernos que beneficiam o bem-estar e impulsionam a colaboração e inovação. E, quando tudo parecia caminhar quase para uma normalidade, com o avanço da variante ômicron no início deste ano, as empresas voltaram a repensar como garantir a segurança dos seus colaboradores e manter a produtividade e a lucratividade. 

Algumas optaram por ter menos funcionários ou adotaram o trabalho híbrido como opção a longo prazo, assim como alguns escritórios tornaram-se hubs  de colaboração ou mudaram de local, deixando os grandes centros e ficando cada vez mais próximos dos funcionários, quando possível. 

Vimos, na verdade, de tudo um pouco. As mudanças foram desde as divisórias feitas em acrílico para separar as estações de trabalho e prevenir que vírus e bactérias passassem de uma “mesa para outra”; passando pelo armazenamento de mobiliário ao invés de desfazer-se deles, o que mostrava o desejo de uma solução provisória e não definitiva; até a decisão mais drástica de fechar completamente os escritórios e aderir 100% ao home office a perder de vista. 

A pandemia também colocou fim a uma tendência que muito se usava nos grandes escritórios, no caso, as mesas rotativas, sem postos fixos de trabalho, o que em inglês, denomina-se hotdesking. Pensando em um cenário futuro, e até em outras pandemias, é difícil ver essa tendência sobreviver. Exceto se a rotina de limpeza for muito rígida, de hora em hora, por exemplo, o que pela estrutura de facilities que observamos nas empresas é bem difícil de sustentar-se. 

Ironicamente, por outro lado, é também isso que poderá salvar os grandes escritórios, pois as empresas ainda precisam de espaço para abrigar todos os postos de trabalho. Se uma empresa tem cinco mil funcionários e quer dois mil deles no escritório, por exemplo, será preciso espaço para alocar a todos com segurança. 

No entanto, é fato que situações extraordinárias exigem que uma organização reaja com cuidado e considere as opções à medida que surgem os diferentes cenários. A forma de lidar com cada uma dessas circunstâncias altera a “cara” desta empresa e, possivelmente, sua lucratividade futura. Por isso, decidir sobre quando e como mudar e adaptar suas instalações de trabalho para atravessar esse novo momento é tão desafiador. Existem uma série de fatores a serem considerados, que vão desde os aspectos relacionados ao design até os culturais. O que é mais complicado na hora de pensar o que será feito é descobrir o que é temporário; o que talvez permaneça por alguns meses à medida que as pessoas se ajustem; e quais dessas medidas serão mantidas a longo prazo.  

Portanto, tome as decisões certas, na hora certa, para não apenas prosperar, mas também para obter vantagem competitiva e manter seu time mais inspirado e engajado do que nunca. E nem sempre é possível fazer isso sozinho, e  nem se tem algum especialista em casa que saiba exatamente o melhor caminho a seguir e a logística ideal a ser adotada. As estratégias desenhadas corretamente são o que irão garantir o retorno do investimento maximizado no longo prazo. E também, o que permitirá transformar seu local de trabalho em um local único e inovador, qualificado para engajar suas equipes e impulsionar o sucesso dos negócios. 

Haroldo Modesto é country manager da Crown Worldwide no Brasil, que atua no Brasil há 22 anos apoiando empresas e pessoas em suas mudanças nacionais e internacionais e passou recentemente a prestar serviços na área de mudanças corporativas por meio de sua frente de negócios Crown Workspace.

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