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Qual o papel do RH dentro de uma empresa?


 

Uma empresa pode ter muitos setores e departamentos importantes, a depender do seu tamanho. Mesmo que pequena, pode ter diversas atividades fundamentais, porém, poucas tão relevantes quanto o RH, que lida com a frente de Recursos Humanos.

Em alguns lugares ainda é possível encontrar, infelizmente, uma tendência a reduzir essa importância, como se o RH tivesse um papel secundário. Quando não um desempenho ligado a questões inúteis e meramente “psicológicas”.

Geralmente, esse preconceito é acompanhado de outros, como o de que tudo que é subjetivo não tem importância. Só o que importaria, segundo esse ponto de vista, seriam os resultados financeiros, como receita mensal e lucratividade.

Lembrando que uma grande empresa ou fábrica de cosméticos profissionais para salão pode atrair os melhores talentos do mercado se ela for rica. 

Isto é, se tiver condições de pagar os melhores salários quando comparada com a concorrência.

No entanto, para atingir uma sustentabilidade efetiva, ela vai precisar ir muito além disso, sem jamais cair no preconceito de achar que o RH não importa. 

No fundo, ele é um dos grandes responsáveis pelos famosos pilares de missão, visão e valores.

Sendo assim, os Recursos Humanos têm essa função de guardar e representar a filosofia da marca, também chamada de cultura corporativa ou organizacional. 

Hoje um dos grandes diferenciais das maiores marcas do mundo é que elas têm algo assim.

Ou seja, em vez de simplesmente vender produtos ou prestar serviços, o que elas oferecem é uma solução completa, como algo capaz de gerar uma experiência memorável para o cliente, fazendo com que ele queira repetir aquilo e ainda indicar para amigos.

Daí que já não seja possível continuar no mercado pensando apenas em dinheiro, vantagens financeiras e depreciando os valores mais sutis. 

Inclusive, o RH mesmo costuma usar a distinção entre hard skills e soft skills, que reforçam isso.

No primeiro caso, uma imobiliária voltada para sala comercial para alugar por hora precisa de um profissional da área de corretagem. Essa é uma habilidade dura, objetiva, que pode ser facilmente constatável e confirmada.

Já no segundo caso, o que temos são as aptidões mais sutis e subjetivas. Elas até podem parecer secundárias, mas isso é até entendermos que se trata de talentos como o da comunicação, da clareza, da liderança, da simpatia e daí em diante.

Ou seja, no fundo, não se remete a algo que pode ficar para depois. Mas, a verdade é que eles é que vão ajudar uma marca a se destacar no mercado, pois lida com aquele tipo de iniciativas que são próprias do que o público espera hoje.

Lembrando que o universo corporativo vive um de seus momentos mais competitivos, em que a concorrência cresce a cada dia que passa, e os novos consumidores são gerações ávidas por novidades, excelência e marcas disruptivas.

Nesse sentido, o RH deixa de ser algo reservado apenas ao desligamento de funcionários e ao alinhamento de reuniões esporádicas, e passa a ser um ponto estratégico dentro da corporação, assumindo frentes cada vez mais profundas.

Como no caso de uma empresa de consultoria tributaria que precisa levar muito a sério a questão da legislação vigente, ou as multas para seus clientes podem ser milionárias. Também assim, é dever do RH levar a sério a cultura organizacional.

Adiante vamos aprofundar tudo isto, o que precisa ficar claro por agora é que esse tema é mais complexo do que pode parecer em um primeiro momento. 

Na verdade, trata-se de algo multidisciplinar, ou seja, que envolve várias disciplinas ao mesmo tempo.

Daí que seja tão comum ouvir falar nessas coisas, ou mesmo escutar sobre casos de empresas que tentaram a todo custo implementar tais inovações, mas com o tempo só se frustraram e não obtiveram o resultado realmente almejado.

Para evitar isso, vamos tratar não  apenas de qual o papel do RH, mas também das características e conceitos que podem tornar o assunto tão mais claro e fácil de ser colocado em prática, saindo realmente do papel para ações e métodos.

Também é imprescindível detalhar as tarefas atribuídas a este setor, como modo de destacar sua real importância, seu alcance e o que podemos esperar em termos de vantagens e benefícios no curto, médio e longo prazo.

Um ponto bacana é que já dá para fazer isso com exemplos de segmentos e nichos de mercado que são verdadeiros, como uma imobiliária de aluguel de sala comercial por hora, já que hoje o RH pode contribuir para todo tipo de empresa.

Já não depende, portanto, de ser serviço, produto ou qualquer outro modelo, desde que haja donos que querem crescer de modo sério, sólido e sustentável. Também dispostos a disseminar isso pelos diretores, tutores e líderes, até chegar no funcionário.

Desta maneira, se o seu grande objetivo agora é mergulhar de cabeça em um departamento cujo papel principal é revolucionar sua empresa no mercado, então basta seguir até a última linha deste artigo especial.

O que é o RH, afinal?

Não é novidade para ninguém que lidar com pessoas é difícil. Quem já trabalhou como vendedor, atendente ou em qualquer outro cargo da linha de frente sabe disso, mas o desafio não fica apenas aí.

Você não precisa falar com o cliente para lidar com pessoas, afinal, internamente em uma empresa o que temos em 99% do tempo também são pessoas se relacionando.

É daí que surge a necessidade de falar em Recursos Humanos, como um esforço de mitigar desentendimentos, alinhar expectativas e fortalecer a missão geral da empresa, com base na missão individual de cada um dos colaboradores.

Além disso, há outro fator técnico que merece nota, que é o fato de que uma empresa de instalação de cortina blackout precisa seguir as diretrizes da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), o que é outro motivo para o RH existir.

É ele quem faz a ponte entre os direitos do trabalhador e os deveres do contratante. Em uma empresa realmente idônea, o RH defende primeiro o funcionário, só depois os interesses da própria firma, que é a parte mais forte na relação.

Assim, as questões que podem fazer parte da pauta do RH são mais ou menos as seguintes, podendo haver outras conforme a definição que cada corporação der:

  • Harmonia interpessoal;

  • Interesses legais (CLT);

  • Níveis de produtividade;

  • Cooperações mútuas;

  • Iniciativa para melhorias;

  • Procedimentos avaliativos;

  • Cultura corporativa.

Enfim, esses são pontos essenciais, alguns dos quais já detalhamos ou aprofundaremos logo abaixo. 

O importante em termos de conceito é entender o RH como um setor diferenciado, que corre em paralelo com as atividades principais da firma.

No fim das contas, é como se não fizesse diferença qual é o ramo de atuação, ou se falamos de um produto ou serviço, pois a matéria-prima do RH são sempre as pessoas, como algo universal.

Lembrando que para defender a cultura organizacional ou corporativa o RH precisa saber muito bem como funciona a solução prestada. 

Mas, isso não quer dizer que seu critério último será esse, mas sim o material humano, enquanto capital indispensável.

Inclusive, hoje se fala sobre isso mesmo, um capital intangível ou intelectual que consiste nos talentos de cada um dos colaboradores, como algo insubstituível.

Seu papel diferenciador

Se formos falar no papel do RH, precisamos demonstrar como ele tem uma função diferenciadora, no sentido que dissemos antes de correr em paralelo.

Na prática, isso pode se dar de maneira a estipular metas, coisa que poucas empresas fazem, por não entender esses modelos mais modernos que citamos aqui.

Assim, o recrutamento pode ser totalmente repaginado com base nisso, de modo que a cultura inteira da empresa gire em torno de novas contratações e crescimento escalonado.

Se a solução é algo como serviço de guincho 24 horas, é possível contratar cada vez mais motoristas, juntamente com uma estratégia de aumento na frota de veículos, bem como se vendedores e de compradores, criando um ciclo.

É mais ou menos isso que as startups fazem hoje em dia, realizando um crescimento agressivo baseado no escalonamento progressivo da empresa, com forte dependência do RH contemporâneo.

Treinamento constante

Outro aspecto fundamental de uma empresa que não para de crescer, é o de que ela nunca estaciona no tocante à formação das pessoas.

Afinal, só o que pode afastar a concorrência e ao mesmo tempo atrair a clientela, trazendo as novidades que as pessoas esperam, é a reciclagem dos talentos.

Ou seja, se a empresa lida com embalagem descartável para bolo, é preciso ficar em dia com as tecnologias implicadas na produção dessas embalagens.

O funcionário bem treinado sabe correr atrás dessas novidades, oxigenando sempre sua função e a solução prestada ao mercado.

De olho no futuro

Por fim, um ponto fundamental dentro do papel do RH é que ele precisa pensar sempre no médio e longo prazo, tanto em termos de talento quanto de tecnologia.

Assim, uma escola de curso de roteiro sabe que vai precisar de funcionários que queiram continuar ali e fazer plano de carreira.

Ao mesmo tempo, é preciso lançar mão de softwares, aplicativos e melhorias que ajudem a criar uma verdadeira plataforma que colabore para isso.

Considerações finais

Sendo assim, os Recursos Humanos de uma empresa podem ser responsáveis pelo futuro do negócio, garantindo um amanhã bem mais seguro.

Com as informações e dicas trazidas acima, fica bem mais fácil entender como esse papel se dá, até onde vai e qual é o passo a passo para implementar.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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