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Uso de enzimas na nutrição animal vira alternativa valiosa para produtores baratear custo da produção

A solução tem se mostrado uma possibilidade interessante para ajudar na redução de gastos da criação de animais monogástricos, como suínos, aves e equinos.

O uso de enzimas na composição da nutrição animal tem se mostrado uma alternativa valiosa para que produtores consigam baratear o custo da produção. Responsável por cerca de 70% do investimento total do processo produtivo, a alimentação animal tem encarecido bastante nos últimos dias por conta do aumento dos preços dos insumos, causados principalmente pelos conflitos no leste europeu.

De acordo com o Supervisor Técnico Comercial da Quimtia Brasil, empresa especializada no mercado de nutrição animal, Rafael Toigo, ao utilizar as enzimas na nutrição dos animais, a economia gerada ao produtor é evidente e pode ser significativa para ajudá-lo a enfrentar períodos de incertezas.

“Através da matriz nutricional da enzima, que indica a quantidade de nutrientes que será liberada através de seu uso. Com isso, é possível realizar simulações em programas de formulação que, na grande maioria das vezes, mostram redução no custo final do quilo da ração, conforme os tipos de enzimas ou blend enzimáticos utilizados”, comenta o especialista.

As enzimas podem ser utilizadas na fabricação de ração para várias espécies, sendo mais utilizadas e estudadas na alimentação de animais monogástricos, como suínos, aves e equinos, por exemplo. Toigo ressalta que a forma mais adequada seria a inclusão das enzimas via premix ou núcleo, pois normalmente é um aditivo de baixa inclusão e, sendo adicionado desta forma, facilita uma melhor homogeneização do produto final que é fornecido para cada animal.

Ainda segundo ele, atualmente existem uma variedade significativa de enzimas no mercado com diferentes funções. “Muitos componentes presentes nas matérias primas utilizadas na fabricação de ração, não são aproveitados durante o processo de digestão pelos animais, desta forma as enzimas entram na dieta com o objetivo de auxiliar em uma melhor quebra dos substratos das matérias primas, o que facilita o processo de degradação de componentes que antes passariam pelo trato gastrointestinal dos animais sem serem aproveitados”, finaliza.

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