"O Poder dos Museus" e "Confiar na Força do Brincar" são temas da programação educativa do MAM São Paulo
Durante o mês de maio, museu realiza atividades
que exploram potencialidades e responsabilidades sociais e que celebram a
infância e o direito de brincar
O
MAM como espaço de encontros, diálogos e memórias (foto karina bacci)
O Museu de Arte Moderna de
São Paulo realiza, em maio, atividades educativas online e
presenciais com os temas O
Poder dos Museus, que evidenciam as potencialidades e responsabilidades
sociais e educativas dos museus, e Confiar
na Força do Brincar. A programação educativa do MAM em maio é
voltada para a 20ª Semana Nacional de Museus (de 16 a 22 de maio), promovida
anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), em comemoração ao Dia
Internacional de Museus (18 de maio), e para a Semana Mundial do Brincar (de 21
a 29 de maio), em celebração ao Dia Mundial do Brincar (28 de maio). Esta
semana é uma iniciativa da Aliança pela Infância, instituição parceira do MAM
Educativo, com o intuito de celebrar a infância, o direito ao brincar como modo
livre de ser e estar no mundo.
Confira abaixo a
programação gratuita completa
07/05 (sáb), às 10h30
Contatos com a arte
Conversa com curadoria da exposição ruptura e o grupo: abstração e arte
concreta, 70 anos
Atividade presencial,
para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas,
aberta ao público e colaboradores do mam. Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM. Para intérprete de Libras,
solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br
com até 48hs de antecedência. Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com
comprovante de inscrição em anexo.
Neste encontro, Heloisa Espada, que
integra a curadoria da mostra
ruptura e o grupo: abstração e arte concreta, 70 anos,
apresentará a exposição que aponta dois direcionamentos iniciais: o contato do
visitante com um conjunto de obras e registros fotográficos que remete à mostra
inaugural de 1952 que ocorreu no MAM-SP e à constituição do grupo ao longo da
década de 1950. Com esta mostra, a curadoria tem como foco propor uma revisão
crítica do legado da arte construtivista no Brasil.
Heloisa Espada é curadora do Instituto Moreira Salles
e doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade
de São Paulo. Autora dos livros Hércules
Barsotti (Edições Folha, 2013), Geraldo
de Barros e a fotografia (Org.) (Instituto Moreira Salles, 2014) e Monumentalidade e sombra: o centro
cívico de Brasília por Marcel Gautherot (Annablume, 2016).
08/05 (dom), às 12h
Domingo MAM
Batalha de MCs: a volta da batalha do
Ibira
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar
local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
A Batalha do Ibira é um evento fomentado por MCs com o intuito de levar a
cultura Hip-Hop aos visitantes do parque por meio do RAP, para assim abrir
outros espaços de visibilidade e formação para poetas e MCs de diferentes
localidades e realidades sociais. Com um histórico de 7 anos de ação, a Batalha
do Ibira nasce a partir do contexto dos rolezinhos do parque e na Marquise do
Ibirapuera e seu diverso público.
Nesta edição de retomada das disputas
presenciais do coletivo, as batalhas terão a modalidade de 30 segundos para
cada MC e cada batalha ocorrerá em 2 rounds. Das 12h30 até 13h, será aberta a
lista de inscrição para MCs e poetas que queiram batalhar. O evento também
contará com discotecagem e um pocket show do MC Oddyn.
Dias 05 e 12 de maio (quintas), às 16h (Semana
Mundial do Brincar)
Formação em arte e acessibilidade
Bebês no museu: a mediação da arte na
primeiríssima infância através de percursos poético-musicais com Mirela
Estelles e Sandra Bitar
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das
vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com
intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por
e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade,
com comprovante de inscrição em anexo.
Com o propósito de aproximar bebês e
suas famílias das exposições de arte e promover o acesso da primeiríssima
infância a atividades lúdicas, artísticas e educativas no ambiente do museu,
nasceram os percursos poético-musicais na programação do Família MAM. Nesses
percursos, a proposta é realizar a mediação de obras através de jogos musicais,
rodas de versos e cantos da cultura tradicional da infância numa abordagem que
considera a especificidade dessa faixa etária, e ao mesmo tempo cultiva a
memória do patrimônio cultural pela experiência, interação e brincar.
Nos encontros virtuais formativos,
Mirela Estelles e Sandra Bitar irão compartilhar de maneira prática e teórica
as experiências vividas nas exposições Volpi: Pequenos formatos e 36º Panorama
de Arte Brasileira: Sertão, realizadas presencialmente em 2016 e 2019, bem como
os percursos poético-musicais realizados no Jardim de Esculturas. Cantigas e
brincadeiras irão permear as conversas e as trocas com o público.
Mirela Estelles é educadora e contadora de histórias,
fomenta em suas práticas a cultura da infância, por meio de narrativas,
músicas e brincadeiras para todos os públicos. Com experiência em educação,
formação cultural, arte e infância, desenvolve projetos culturais e educativos
em escolas, livrarias, bibliotecas, museus e espaços culturais. Atualmente
coordena o Educativo do MAM São Paulo, onde atua desde 2009 e idealizou a
Semana da Cultura Tradicional da Infância (2012), o Festival Corpo Palavra
(2021) e estruturou o programa Família MAM com narrações de histórias
simultâneas em português e Libras (língua brasileira de sinais) (2011), que
originou o projeto Histórias para Ver e Ouvir.
Sandra Bitar realiza oficinas de música e movimento
para bebês desde 2010. Terapeuta corporal formada em Eutonia, aprimorou seu
olhar sobre o desenvolvimento motor e sobre a promoção do contato e do vínculo
através da música. Pesquisadora da cultura popular e da infância, participa do
projeto Re-percussão, é educadora na Associação Barreiros em Ilhabela e há 8
anos realiza ações para bebês no MAM. Cantora e percussionista, é co-fundadora
do grupo musical Sementeira.
14/05 (sáb), às 15h00
(Semana Mundial do Brincar)
Família MAM
Dragões voadores com MAM Educativo
Atividade presencial, para crianças a
partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom
até 48hs de antecedência.
Criação e construção de brinquedo
inspirado na mitologia oriental sobre dragões. Materiais como arame, barbante e
papel crepom montam a estrutura base de um dragão a ser criado artisticamente.
Com inspirações também individuais, materiais diversos são usados para
personalizar o brinquedo. Ao final da oficina, um desfile pela marquise ou pelo
Jardim de Esculturas é proposto com os dragões voando.
Materiais: disponibilizados no dia pelo MAM Educativo.
15/05 (dom), às 15h
Domingo MAM
Corpo memória com Pamela Amy
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar
local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
Corpo Memória é uma vivência corporal e rítmica direcionada para o público
infanto-juvenil, mas que também pode ser realizada com a participação de
adultos, em conjunto. A proposta trabalha a coordenação motora com cantos,
jogos, músicas e histórias, a partir das danças brasileiras, afro-brasileiras e
africanas, como ciranda, coco, maracatu, entre outras.
Pâmela Amy, 27 anos, é bailarina com 11 anos de
experiência, especializada em danças da África do Sul e Oeste, danças
afro-brasileiras e brasileiras. É criadora do projeto Gesto Circular,
iniciativa multidisciplinar que pesquisa a força do útero na dança africana,
especialmente dos ritmos Gumboot Dance, Djole, Kakilambe e Marrabenta. Iniciou
sua trajetória artística no Núcleo de Dança Pélagos, na qual participou dos
espetáculos Volúpia, Garimpo e Y Kissa. Após isso, esteve no grupo Gumboot
Dance Brasil por 9 anos, onde estrelou os espetáculos Yebo e Subterrâneo.
19 e 26/05 de maio (quintas), às 16h (Semana
Mundial do Brincar)
Formação em arte e acessibilidade
Culturas da infância: brincadeiras, em
português e libras com Amarilis Reto e Sandra Campos
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das
vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com
intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por
e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade,
com comprovante de inscrição em anexo.
Considerando o brincar como algo universal e a ação por meio da qual a criança
experimenta o mundo, os encontros irão abordar a importância do brincar e suas
significações no desenvolvimento infantil, seja na infância de crianças surdas
ou ouvintes. As propositoras irão compartilhar suas experiências em sala de
aula em contextos formais e não formais, trazendo uma perspectiva lúdica para
experimentação da língua falada e sinalizada nos processos de aprendizagem e
troca entre mães, pais, professores, avós, professores, cuidadores e
crianças.
Amarilis Reto é professora de surdos e contadora de
histórias, pós-graduada em Linguagens da Arte pelo Centro Universitário Maria
Antônia USP, graduada em Licenciatura em Artes Visuais pelo Instituto
Belas Artes de São Paulo e Pedagogia pela FMU. Desde 2001, atua como professora
polivalente no Centro de Educação de Surdos Rio Branco, onde ministra
aulas de português, matemática, história, geografia e ciências em Libras
(língua brasileira de sinais). Foi professora propositante e intérprete do
grupo “Corpozinalizante”, um espaço de pesquisa e produção de arte, aberto a
jovens surdos e ouvintes que se interessam pela Língua Brasileira de Sinais.
Participou como educadora intérprete no programa “Igual Diferente” do Museu de
Arte Moderna de São Paulo de 2008 a 2013 e integra o projeto “Histórias para
Ver e Ouvir” desde sua criação em 2011.
Sandra Regina Leite de Campos é professora Adjunta da Universidade de
São Paulo- Unifesp/EFLCH onde ministra a disciplina Libras, e é Vice Diretora
do Campus Guarulhos- Gestão 2021/2025 com experiência de 17 anos, entre
1999 e 2016 em um projeto bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) em uma Escola
Bilíngue para surdos, atuando com bebês surdos e seus familiares, em parceria
com um adulto surdo. Produziu sua dissertação Mestrado desenvolvendo pesquisa
sobre aquisição de língua de sinais no contexto bilíngue para surdos e
doutoramento na mesma instituição sobre a representação social dos surdos no
Ensino Fundamental I na Universidade de São Paulo- USP É coordenadora do
Grupo GEICS - Grupo de Estudos Identidade e Culturas Surdas – (Cadastro CNPQ
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/532058) o qual desenvolve pesquisas e
eventos discutindo a Educação Bilíngue de/para Surdos, a
Educação de Surdos e seus diferentes olhares na identidade, cultura e língua da
comunidade surda.
20° Semana Nacional de Museus, de 16 a
22/05
“O Poder dos Museus”
17/05 (ter) às 16h
20° Semana Nacional de Museus
Programa de Visitação
O museu como espaço de encontros:
diálogos e memórias com mam educativo
Visita virtual no Zoom, aberta ao
público. Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção
do MAM
Acessível em Libras
A partir da temática “O Poder do Museu”
na 20° Semana Nacional de Museus, o MAM Educativo propõe um espaço de encontro
e reflexões que conectam a memória e abrem diálogos entre museu, o Jardim de
Esculturas e seu entorno. Quais memórias foram preservadas? Quais histórias
deixaram de ser narradas? A obra “O Museu É uma Escola” de Luis Camnitzer que
esteve na fachada do Museu de Arte Moderna em 2016 na exposição “Educação como
Matéria-prima”, torna-se um disparador inicial para esta conversa. Quais são os
desafios e potencialidades do museu enquanto espaço educativo?
18/05 (qua), às 16h
20° Semana Nacional de Museus
Contatos com a arte
O poder dos corpos educativos e corpos
educadores nas instituições culturais com Barbara Iara Hugo
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com
inscrição prévia. Acessível em Libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade,
com comprovante de inscrição em anexo.
Esta aula pública
abordará as vivências, importâncias e potências de corpos educativos e corpos
educadores nas instituições culturais pensando-as como instituições de poder.
Para isso será trazido compartilhamentos da pesquisa realizada no mestrado em
Educação: Currículo na PUC-SP intitulada “Algumas sereyas, suas ilhas de
desordem e um grande mar de Orfeu: sobre pessoas trans e travestis nas ações
educativas das exposições de artes visuais do Sesc Pompeia”, orientada pelo
Prof Dr Mozão Fernando José de Almeida.
Bárbara Iara Hugo é
mulher trans preta brasiliense mestranda em Educação: Currículo pela PUC-SP e
graduada em Educação Artística pela UnB. Integra o Núcleo de Artes Visuais do
Sesc Pompeia e atua em TravaNoControle, seu canal autoral de transmissão de
games, papos e podcasts no youtube.
18/05 (qua), às 19h
20° Semana Nacional de Museus
Programa de Visitação
Novas sinalizações: oficina de placas
com MAM Educativo
Post de experiência poética
No Instagram e Youtube do MAM
A pintura de emergência do Marcius Galan nos convida a olhar para a sinalização
que indica a presença de extintores de incêndio nas instituições culturais e
espaços em geral. Essas comunicações visuais muitas vezes passam despercebidas
aos olhares ao andarmos pela cidade. Ao multiplicar o mesmo padrão de imagem, o
artista forma um padrão de cor e forma que convida a atenção do espectador. Ao
deslocar a pintura que no geral está sinalizada no chão e direciona para a
parede do museu, o artista propõe o olhar não só nas sinalizações, mas também
para as emergências em torno do setor cultural.
Nesta experiência poética convidamos
você a observar as sinalizações presentes no cotidiano e a partir delas criar
novos sentidos e significados. Já parou para observar as sinalizações nos
espaços externos e internos que costumamos frequentar? Há uma diversidade de
indicações: proibição, permissão, restrição ou atenção. Após percorrer com o
olhar curioso é hora criar novas possibilidades para o mesmo formatos dessas
placas, e até mesmo criar novas sinalizações, em uma brincadeira de linguagem
visual e verbal. O que você quer comunicar com sua placa? Quais cores e formas
você escolhe para essa comunicação? Explore a sua criatividade e materiais
diversos para a produção de sua placa!
20/05 (sex), às 16h
20° Semana Nacional de Museus
Contatos com a arte
A diversidade como potência e presença:
o circuito das artes em disputa, uma conversa com Alex Tso
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com
inscrição prévia. Acessível em Libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade,
com comprovante de inscrição em anexo.
A partir de uma breve introdução ao que
se entende por “mercado de arte”, o público será convidado a conhecer o
universo de galerias de arte através de uma simples, porém transformadora
reflexão: “Podem as galerias de arte serem mais do que espaços comerciais?
Podem os galeristas serem considerados agentes da cultura? Se sim, quais são as
implicações desse novo paradigma e como construir um circuito cultural mais
colaborativo e plural?
Alex Tso - Fundador da Diáspora Galeria, uma
galeria de arte contemporânea 100% idealizada, construída e gerida por pessoas
racializadas: artistas, equipe e parceiros. A galeria surge no encontro
fortuito entre arte, mercado e política - uma vontade de transformar o mercado
e o universo da arte tendo em vista uma sociedade mais equânime e democrática.
Profissional graduado em Arquitetura e Urbanismo com vivência no campo cultural
e especialização em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC.
No educativo da Bienal de Arte de São Paulo e na área de relações comerciais e
institucionais de uma galeria de arte de São Paulo, sua trajetória profissional
é marcada pelo diálogo entre as áreas operacional, comercial, estratégica e de
pesquisa em história da arte, na sociologia da cultura e na gestão cultural
dentro do circuito - e mais especificamente, do mercado - de arte.
21/05 (sáb), às 15h
20° Semana Nacional de Museus
Semana Mundial do Brincar
Família MAM
Vivência de Brincadeiras Indígenas, com
Anderson Kary Báya
Atividade presencial, para crianças a
partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Acessível em Libras
O museu enquanto espaço de
interculturalidade convida o público para esta vivência da cultura indígena
através das brincadeiras tradicionais e outras criadas pelos artistas indígenas
do grupo de artes Dyroá
Bayá. É um momento de brincar e vivenciar a cultura indígena
através das brincadeiras que são trazidas neste momento de ser criança, não
importando a sua idade. Utilizando matérias primas da natureza, a língua
tradicional tukano, nomes de animais brasileiros, grafismos, pega- pega da onça
e uma viagem rápida até Iauaretê, Amazonas, utilizando o imaginário criativo,
dentre outras brincadeiras.
Anderson Kary Báya é artista indígena de Iauaretê (AM),
pesquisador da cosmovisão, das danças, dos cantos e dos grafismos de seus povos
Tariano e Tukano. Iniciou suas atividades artísticas oficialmente em 2003,
atuando como músico no grupo de artes Dyroá Báya. Depois disso teve suas
primeiras experiências no teatro e dança com a Cia. Uatê. Em 2008 iniciou suas
participações no cinema e na TV, em curtas, longas metragens e seriados.
Atualmente organiza vivências diversas relacionadas às culturas indígenas em
comunidades pedagógicas formais e não-formais, e é artista-educador do Programa
de Iniciação Artística (PIÁ – 2021, Secretaria Municipal de Cultura de São
Paulo).
Semana Mundial do Brincar 21 a 29/05
22/05 (dom), às 15h
Semana Mundial do Brincar
Domingo MAM
Menina-Pássara: o voo da menina surda em
busca de seu lugar, espetáculo em português e Libras com o Grupo Êba
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar
local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Acessível em Libras.
Nasceu menina-pássara. Sem asas, sem
bico, sem penas. Não canta e nem voa, fica muda em seu canto. Diferente
de todos, sai em busca por um lugar que seja seu, um nome que lhe pertença e
uma identidade para sua língua. Em sua trajetória, encontra vários
pássaros, únicos, diferentes, em extinção. E ela, será que é pássaro?
Inspiradas no livro “O grito da gaivota” da escritora surda francesa
Emmanuelle Laborit, o grupo êba criou esta aventura, onde som e silêncio
dialogam para a construção de um momento lúdico, cheio de brincadeiras, sons e
recursos visuais para quem ouve com os ouvidos e com os olhos
também.
Grupo Êba nasceu em 2012, com o objetivo de
proporcionar um novo tipo de encontro entre culturas. As histórias, brincadeiras
e músicas transformaram-se em instrumentos para chegar até as crianças, levando
leitura, alegria e muita imaginação. É formado por Amanda Lioli, pedagoga e
intérprete de LIBRAS, Brunna Talita, contadora de histórias e educadora e Li
Albano, psicóloga social e percussionista, além de contar com a participação de
artistas surdes.
25/05 (qua), às 19h
Semana Mundial do Brincar
Contatos com a arte + Arte e Ecologia
Criança, natureza e cultura infantil com
Lydia Hortélio e Lucilene Silva
Encontro virtual no Zoom, para
professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com
inscrição prévia. Acessível em libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade,
com comprovante de inscrição em anexo.
Tecida na interação da Criança consigo mesma, com a
outra e com o Mundo, a Cultura
Infantil é vária, única e una em cada gesto, e a Criança, infante que é de sua
espécie, necessita, como todas as outras, do espaço natural para exercer movimento próprio e
inaugurar com vigor, suavidade e alegria seus talentos infinitos. A natureza é
o espaço primordial portador da
Vida, com
suas múltiplas dimensões e desafios. E é sobre isto este encontro: a natureza
como espaço primordial para a infância.
Lydia Hortélio tem formação em Música: Piano, Educação
Musical, Etnomusicologia, com estudos no Brasil, Alemanha, Portugal e
Suíça. Realiza pesquisa e documentação de Cultura da Criança, Música
Tradicional da Infância, Cultura Popular e Educação através da Cultura. Realiza
cursos, palestras, oficinas e exposições, no Brasil e no Exterior. Tem
participação em vários projetos de Educação e Cursos de Formação de
Professores. Autora dos livros: História de uma manhã... e O Presépio ou
o Baile de Deus Menino; dos CDs: Abra a Roda, tin dô lê lê...; Ô Bela Alice e
Céu Terra, 51 Cada Vez sai um... Brinquedos dos meninos de Serrinha;
participou dos filmes: “A Criança com vida, “O Quintal das Crianças,
“Tarja Branca- a revolução que faltava e Mitã. Em 2009 recebeu o prêmio
Honra ao Mérito Cultural e em 2019 foi homenageada na Ocupação Itaú
Cultural.
Lucilene Silva é mestre e doutoranda em Música na
UNICAMP, pesquisadora do Instituto de Etnomusicologia da Universidade
Nova de Lisboa, membro do Conselho diretivo do Grupo ICTM de Estudos de
Música e Dança da América Latina e Caribe. Desenvolve desde 1998 pesquisa e
documentação de cultura infantil e música da infância no Brasil, outros países
da América Latina e Europa. Sua pesquisa contempla também a música de
manifestações populares. Coordenadora do Centro de Estudos e Irradiação
da Cultura Infantil e o Centro de Formação da Oca Escola Cultural;
coordenadora da Casa Redonda Centro de Estudos; representa em São Paulo a Casa
das 5 Pedrinhas fundada pela pesquisadora Lydia Hortélio; integra a
equipe de educadores do Instituto Brincante. Entre outras publicações é
autora do livro Eu vi as três
meninas, música tradicional da infância na Aldeia de Carapicuíba,
que em 2015 recebeu o prêmio IPHAN de Salvaguarda do Patrimônio
Imaterial. Integrou a Cia Cabelo de Maria com participação nos CDs Cantos de Trabalho volumes I e II,
Baianás e São João do Carneirinho;
participou do filme Tarja
Branca, uma revolução que faltava e do filme Mitã, uma poética da infância
brasileira.
27/05 (sex), às 10h30
Semana Mundial do Brincar
Família MAM
Dança Materna para Mães, Pais e Bebês de
Colo e Engatinhantes com Tatiana Tardioli
Atividade presencial, para bebês de 1 a
15 meses, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom
até 48hs de antecedência.
Na Dança Materna para mães, pais e bebês
de colo e engatinhantes, os bebês brincam e exploram livremente suas possibilidades
corporais enquanto os adultos, por perto, se alongam e aquecem. Ao longo da
vivência, combinamos momentos de chão e colo, de forma lúdica, respeitando os
novos interesses e habilidades dos bebês e aproveitando suas curiosidades para
explorarem o contato com a mãe/pai ou adultos responsáveis, com os outros bebês
e com materiais diversos para brincar e dançar. Recomenda-se o uso de
carregadores (sling, wrap, etc). Haverá alguns disponíveis para empréstimo.
Tatiana Tardioli é bailarina, arte-educadora,
especialista em bebês e educadora perinatal. Criadora e professora da Dança
Materna® para Gestantes, Mães e Bebês, que é um trabalho pioneiro, de dança e
atenção integral desde a gestação até os três anos de vida e prevê também o
trabalho com casais, antes e depois da chegada de seus bebês. Pós-graduada em
Crianças de Zero a Três, no Instituto Singularidades, pós-graduanda em
Linguagem e Poética da Dança na FURB, desde 2006 estuda o corpo e o
desenvolvimento dos bebês pelas abordagens da Coordenação Motora, das Cadeias
Musculares e Articulares (GDS) e da abordagem Pikler. Há oito anos forma
professoras no Método Dança Materna®, que atuam por todo o Brasil e na
Argentina. Tem apresentado trabalhos e realizado palestras sobre a Dança
Materna e assuntos correlatos em eventos como Encontro Internacional da ABEBÊ,
SiaParto, Fórum Nascimento Transdisciplinar e outros.
27/05 (sex), às 14h30
Semana Mundial do Brincar
Família MAM
A Dança Materna e os desdobramentos do
brincar e do cuidar centrados na mãe e no bebê desde a gestação, roda de
conversa com Tatiana Tardioli
Atividade presencial para mães, pais,
bebês e gestantes.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom
até 48hs de antecedência.
Nesse encontro, Tatiana falará da Dança
Materna em suas implicações como experiência individual e coletiva de
maternidade e de como o brincar se manifesta nas vivências dançantes e nos
tempos-espaços vividos com o bebê e suas famílias.
Tatiana Tardioli é bailarina, arte-educadora,
especialista em bebês e educadora perinatal. Criadora e professora da Dança
Materna® para Gestantes, Mães e Bebês, que é um trabalho pioneiro, de dança e
atenção integral desde a gestação até os três anos de vida e prevê também o
trabalho com casais, antes e depois da chegada de seus bebês. Pós-graduada em
Crianças de Zero a Três, no Instituto Singularidades, pós-graduanda em
Linguagem e Poética da Dança na FURB, desde 2006 estuda o corpo e o desenvolvimento
dos bebês pelas abordagens da Coordenação Motora, das Cadeias Musculares e
Articulares (GDS) e da abordagem Pikler. Há oito anos forma professoras no
Método Dança Materna®, que atuam por todo o Brasil e na Argentina. Tem
apresentado trabalhos e realizado palestras sobre a Dança Materna e assuntos
correlatos em eventos como Encontro Internacional da ABEBÊ, SiaParto, Fórum
Nascimento Transdisciplinar e outros.
28/05 (sáb), às 15h
Semana Mundial do Brincar
Família MAM
Percurso poético musical no Jardim de
Esculturas com Grupo Sementeira
Atividade presencial, para bebês e
crianças de todas as idades, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de
antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar
pelo e-mail educativo@mam.org.brcom
até 48hs de antecedência.
Percurso lúdico pelo Jardim de
Esculturas do mam, com propostas poético-musicais de interação com as obras do
museu a céu aberto. O Jardim de Esculturas é a exposição mais acessível e de
interesse dos mais diversos públicos. Brincadeiras cantadas e diferentes
sonoridades serão exploradas numa proposta de medição com as obras de
arte.
O Grupo Sementeira pesquisa ritmos da cultura popular,
histórias e brincadeiras cantadas da cultura tradicional da infância. Jogos de
versos, cancioneiro, baião, côco, maracatu, ciranda, fazem parte de seu
repertório, temperados com outras sonoridades do mundo. Cantos para se brincar
em roda, para dar as boas vindas aos que estão chegando, para manter viva
a criança em nós.
29/05 (dom), às 11h e às 14h30
Semana Mundial do Brincar
Domingo MAM
Apresentação musical com Grupo
Sementeira
Atividade presencial, livre. Aberta ao
público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar
local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Acessível em Libras
Nesta apresentação na marquise, o Grupo
Sementeira convida o público para o encontro e interação através da música e
dos ritmos brasileiros. Nessa formação especial, violino, rabeca e cello
acompanham os sons da percussão e das vozes, inspirados pelos elementos
presentes na paisagem do entorno do museu.
Grupo Sementeira pesquisa ritmos da cultura popular,
histórias e brincadeiras cantadas da cultura tradicional da infância. Jogos de
versos, cancioneiro popular, baião, côco, maracatu, ciranda, fazem parte de seu
repertório, temperados com outras sonoridades do mundo. Cantos para se brincar
em roda, para dar as boas vindas aos que estão chegando, para manter viva
a criança em nós.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna
de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos.
Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos
nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o
acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a
pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das
sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de
atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos
musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e
das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em
libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros,
periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O
intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais
importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo
Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório,
restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros
de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram
visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para
abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com
necessidades especiais.
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