Empresa gaúcha cria os primeiros NFTs portadores de dados genéticos para o mercado agropecuário e PET
De forma pioneira no mundo, a Soxi entra no
mercado disponibilizando tecnologia que vai permitir aos proprietários de pets
e do setor de agropecuária ter controle genético dos seus animais. Essa é a primeira
aplicação de NFTs portadores de dados genéticos e de relação hereditária,
permitindo com isso diferentes tipos de arranjos e transações em indústrias
fundamentais como a pecuária e de pets. O evento vai oficializar também o
primeiro dNFT pet, que é do pet Carlos, mascote da empresa.
Mateus Diez - CEO
Pedro Belo Garcia
Já pensou em ter
controle de propriedade rural, controle de registro e até mesmo controle para
gerenciar a cadeia de produção pecuária com blindagem e garantia? Agora, isso é
possível através da
primeira tecnologia com aplicação de NFTs portadores de dados genéticos do
mundo. Com ela, os empresários brasileiros e uruguaios
Mateus Belo (CEO), Sandro Wainstein (CLO), Roger Ilha Moreira e Lucas Henriques
criaram o dNFT, primeiros NFTs com lastro genético. A empresa Soxi tem como objetivo dois
principais mercados de atuação, a partir da Soxi Pet e da Soxi Agro, e começa
sua atuação no Brasil neste mês, trazendo o conceito da Web 3.0.
Com as dNFTs é possível
armazenar uma arquitetura de dados genéticos registrados em blockchain. Donos
de pets podem, por exemplo, inserir dados genéticos do animal em blockchain.
Nesse caso os proprietários coletam o material genético do pet, que é enviado
para um laboratório parceiro, e após alguns dias recebem o token com o código
genético em sua carteira digital e uma ilustração única com a imagem do seu
pet, que não pode ser copiada e nem violada graças à tecnologia. Sandro
Wainstein destaca que essa tecnologia representa um incremento do real e um
passo em direção ao lúdico. “Além
da segurança oferecida pelos dNFT, como a tutoria indiscutível de um animal, as
transações também podem servir uma lembrança exclusiva para apoiadores, fãs e
tutores de um pet. Isso, a partir da criação de avatares eletrônicos do pet
contendo informações genéticas dele.”, reforça Wainstein.
Na criação de dNFTs
para a indústria pecuária, os fornecedores intermediários do ramo são os
principais interessados e também os beneficiados no produto. No Brasil, a
pecuária movimenta R$200 bilhões e 220 milhões de cabeças de gado, superando a
própria população nacional. Segundo Mateus Belo, a tecnologia de dNFTs é muito
útil para donos de animais e fazendas, pois acaba tornando o animal único na
hora da venda. “Essa armazenagem é ideal para quem trabalha com compra e venda
de animais, ainda mais por gerar maior valor de mercado. Outro diferencial é a
segurança dessas transações. Como eles são armazenados em blockchain, são
criados dados únicos, tornando impossível o roubo ou a cópia de dados.”,
garante o CEO.
NFT é a sigla para not
"fungible token", em português, “token não fungível”, que não pode
ser copiado ou replicado. De maneira geral, os NFTs são objetos eletrônicos não
fungíveis registrados em blockchain, por isso imunes a fraudes e falsificações.
O assunto é complexo, mas a aplicação dos dNFTs vai permitir algo nunca visto
até agora. Os NFTs já movimentaram US$25 bilhões nos últimos 4 anos e atuam com
três milhões de carteiras ativas no mundo, estando o Brasil em 6º lugar. A Soxi
cria e habilita o acesso a uma arquitetura em blockchain que permite nela
registrar dados genéticos em formato de NFT, com isso gerando segurança em
diferentes tipos de transações e relações.
Soxi Pets para ONGs
Pensando na causa
animal, a Soxi lança junto junto do projeto a “Soxi Pets para ONGs”, uma ação
paralela que visa criar uma plataforma de exposição para apoio à causa e
incentivar adoções e auxílio aos pets. A iniciativa vai funcionar da seguinte
forma: alguns pets selecionados pelas próprias ONGs terão os seus dNFTs criados
a partir de cada DNA, sendo apresentados como embaixadores do propósito de cada
organização e gerando uma fonte de engajamento e meio de exposição para
incentivar adoções e cuidados aos necessitados.
Para oficializar o lançamento dos primeiros dNFTs no mundo, a empresa fará um leilão dos dNFTs de dois pets da ONG 101 Animais onde o montante da venda será inteiramente destinado ao apoio da causa, e os vencedores receberão os tokens exclusivos dos bichinhos. A ideia é não apenas ajudar financeiramente a instituição, mas também incentivar a adoção dos pets, em especial dos dois mascotes que serão os primeiros dNFTs públicos do mundo.
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