Infraestrutura e gestão feminina são destaques da segunda semana da expedição Confina Brasil
A expedição visitou 20
propriedades em São Paulo e Minas Gerais e verificou a eficácia de negócios
familiares.
A Agropastoril Paschoal
Campanelli, localizada na cidade de Altair (SP), possui área especialmente
desenvolvida para pesquisas. “Nós vimos uma iniciativa bem interessante nessa
propriedade. Eles estudam os benefícios causados pela geração de sombra para os
animais. Somente na questão de ganho de peso, o gado que possui acesso ao local
sombreado resultou em maior peso de carcaça e menor consumo de água, quando
comparado aos demais animais”, destaca Hugo Mello, analista de mercado e
técnico da Scot Consultoria.
Outra propriedade a adotar a
instalação de cobertura (sombreamento) no confinamento foi a Agropecuária
Brunozzi, de Campina Verde (MG). “A fim de proporcionar sanidade e
bem-estar ao gado, o pessoal tem muito cuidado com a questão da sombra. Há um
projeto de longo prazo, que visa sombrear toda a linha de cocho do
confinamento”, comenta Hugo. Gerida por familiares, a propriedade, que foi
fundada por avôs e pais Brunozzi, é administrada por irmãos.
Hugo destaca que “os
confinadores perceberam que o investimento em bem-estar animal traz, além de
maior conforto para o gado, produtividade e lucratividade maiores ao negócio”.
O analista de mercado da Scot presenciou a preocupação com o fator na Fazenda
Fazendinha, do Grupo Queiroz de Queiroz. A gestão é feita pela segunda
geração da família, na cidade mineira de Frutal.
A presença cada vez mais forte
das mulheres na pecuária também foi destacada pela equipe da Scot no Confinamento
Planalto, em Conceição das Alagoas (MG). “As filhas do fundador do negócio
estão à frente do confinamento atualmente. Observamos que além da chefia delas,
também há um grande número de mulheres na operação, seja na pá carregadeira, no
trato, na empilhadeira, na gestão ou como vaqueiras”, conta Felipe Dahas,
médico-veterinário e analista de mercado da Scot Consultoria.
Raphael completa dizendo que
“as filhas convenceram o pai de que as mulheres têm capacidade de entregar o
mesmo, ou até mais do que os homens”. A propriedade também chamou a atenção
pelo peso dos animais. “Há o compromisso interno de abater os animais com ao
menos 22 arrobas. Em alguns casos, vimos animais pesando 24 arrobas”, finaliza.
O Confina Brasil possui o apoio
de importantes empresas. São patrocinadores "ouro": Casale, Coimma, Elanco, FS Bioenergia, iRancho, Nutron e UPL. No patrocínio "prata",
aparecem: Associação Brasileira de Angus, Reenergisa e Zinpro. Na categoria de
montadoras, a expedição tem parceria com a Mitsubishi. Embrapa, Hospital de Amor e Associação Nacional da Pecuária Intensiva
(ASSOCON) se apresentam, ainda, como parceiros institucionais.
Para acompanhar essa jornada e testemunhar histórias incríveis, basta acessar o Instagram @confinabrasil e o site confinabrasil.com.
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