Osteopatia reduz ausência de funcionários e colaboradores, assegurando maior produtividade nas empresas
Luis Henrique Zafalon*
O afastamento do
trabalho e os gastos das empresas com a saúde de seus funcionários e
colaboradores são considerados de alto custo para as companhias.
Durante a pandemia do
Covid-19, houve expressivo aumento de trabalhadores que passaram a realizar
suas tarefas em regime home office. Apesar da nova experiência do trabalho
dentro do próprio lar, observou-se um crescimento nos pedidos de afastamento
pelos motivos de sobrecarga mental e problemas ergonômicos.
Possuir um plano
preventivo para a saúde de todos de uma organização, impactará positivamente em
um menor número de afastamentos, redução de despesas e, como consequência, irá
manter a produtividade e desempenho dos empregados, reduzindo a possibilidade
de acidentes de trabalho.
Nesse sentido, a
osteopatia aparece como uma excelente solução que permitirá um acompanhamento
individual de cada pessoa, com o objetivo de melhorar o funcionamento do corpo
e bem-estar adequado, proporcionando um excelente custo-benefício na parte de
prevenção e em processos para rápida reabilitação na volta ao serviço.
Através de técnicas
individuais e trabalhos específicos realizados de acordo com o tipo de serviço
e atividades que trabalhadores desempenham dentro da organização, o trabalho do
osteopata para o equilíbrio total do corpo servirá como fundamental para evitar
dores e lesões, diminuindo a probabilidade de desenvolvimento dos Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs) e Lesões por Esforço
Repetitivo (LER).
Além da melhora física,
a parte mental melhora significativamente, auxiliando no tratamento e
diminuição dos casos de ansiedade, depressão e estresse, todos ocasionados em
função das rotinas diárias exaustivas de trabalho e má postura durante a
prática das atividades.
A ação preventiva
rotineira do osteopata na organização ajudará e incentivará a todos do ambiente
corporativo a adotarem novos hábitos saudáveis para combater as limitações
físicas. A implementação desses e de outros programas que visam o bem-estar e
melhor qualidade de vida do quadro de funcionários dentro da organização,
consequentemente ajudará também a empresa em eventuais futuros problemas
judiciais que possam estar relacionados a casos de DORTs e LER.
O profissional
osteopata colocará em prática dentro da corporação – a partir do estudo
individual de cada pessoa e desempenho realizado dentro da corporação – o uso
de técnicas de ginástica laboral, sem que o funcionário tenha que se deslocar,
assegurando economia não apenas financeira, mas de tempo também, já que não
precisará se deslocar até uma clínica para a consulta.
Com um plano de curto a
longo prazo que visa o diagnóstico antecipado para a prevenção de possíveis
dores e melhora da saúde física e mental, o osteopata ajudará também, por meio
de massagens e exercícios realizados de forma individual, maior conforto
corporal que impactará numa melhor execução e produtividade de tarefas no dia a
dia.
Portanto, a adesão e
incentivo da osteopatia no trabalho é importantíssimo tanto para o empregador,
como para o empregado, pois diminuirá consideravelmente as despesas médicas que
facilmente podem ser evitadas, além dos afastamentos que, em alguns casos,
podem levar também a interrupção de uma carreira profissional, além de
eventuais gastos trabalhistas.
O método e eficácia de
tal prática dentro da organização, além de prevenir, fará também com que a
disposição do colaborador melhore na hora da realização das suas atividades.
*Luis Henrique Zafalon é fisioterapeuta especialista em osteopatia, professor e palestrante
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