Mês de Agosto traz importância da amamentação para a saúde e desenvolvimento do bebê
Ginecologista dá 5 dicas sobre aleitamento
materno. Confira.
Durante todo o mês de agosto é realizada
a campanha “Agosto Dourado” para lembrar à população sobre a importância do
aleitamento materno desde a primeira hora de vida do bebê, fortalecendo assim o
vínculo afetivo entre mãe e filho.
Além disso, a campanha chama atenção também sobre a importância da doação para
os bancos de leite.
A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por considerar o
leite materno como um dos alimentos mais importantes para a saúde do bebê.
O aleitamento materno é tão importante que é um direito assegurado à criança
que está no artigo 9º do Estatuto da Criança e do Adolescente. E todas as mães
têm o direito de amamentar seus filhos, mesmo aquelas que estejam privadas de
liberdade.
A seguir, a Doutora Flávia do Vale, Obstetra e Coordenadora da Maternidade do
Hospital Icaraí em parceria com a Perinatal dá 5 dicas sobre o aleitamento
materno.
1 – Até que idade, o bebê deve ser
amamentado?
O bebê deve ser amamentado de forma exclusiva até os 6 meses. Mas o aleitamento
de forma complementar de ser encorajado até os 2 anos de idade.
2 – É verdade que o aleitamento materno
reduz a mortalidade infantil? De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS), o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os 5 anos. Reduz a
mortalidade por doenças como diarreia e alergias.
3 – Quais as outras doenças que o
aleitamento materno ajuda a evitar?
Além das diarreias e alergias, diminui o risco de desenvolver hipertensão,
colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
4 – Se a mãe estiver contaminada por
Coronavírus (COVID-19) ela deve continuar amamentando?
A recomendação da Organização Mundial de
Saúde, Ministério da Saúde do Brasil e Sociedade Brasileira de Pediatria é
manter o aleitamento materno. Cuidados como o uso de máscara durante a
amamentação e higiene das mãos devem ser redobrados nesses casos.
5 – Caso a mãe não consiga amamentar,
qual o melhor substituto do leite materno?
A primeira orientação é buscar ajuda junto ao seu médico, pediatra, banco de
leite ou profissional da área pra orientação adequada da pega e estímulos a
produção de leite. Se nada funcionar, pode se oferecer o leite em pó adaptado
para o bebê, respeitando a indicação do pediatra, sempre!
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