Estudo da Experian aponta que 8 em cada 10 brasileiros estão preocupados com roubo de identidade
São
Paulo, 23 de setembro de 2022 – A pesquisa global da
Experian sobre autenticação e prevenção à fraude identificou que 77% dos
entrevistados no Brasil estão preocupados com roubo de identidade, número
superior ao obtido com os entrevistados no resto do mundo que é de 57%. A
pesquisa também mostra que 61% dos brasileiros já passaram por alguma
experiência deste tipo ou conhecem alguém que foi vítima.
O roubo
de identidade ocorre quando os criminosos, em posse de dados pessoais do
consumidor, tentam obter crédito, abrir contas bancárias e até mesmo emitir
cartões de crédito. A boa notícia é que existem ferramentas que permitem
autenticar o cliente através de diferentes camadas de prevenção e que são
efetivas para evitar que alguém se passe por outra pessoa.
Outro
dado que chama a atenção é o receio que 78% dos brasileiros têm de que as
informações do cartão de crédito sejam roubadas. O número está bem acima da
média global, que é de 61%. A pesquisa aponta que a preocupação com fraudes
relacionas ao cartão de crédito aumentam de acordo com a idade: 54% das pessoas
de 18 a 24 anos têm esse medo. O número aumenta para 57% na faixa dos 25 até 39
anos, para 62% dos 40 aos 54 anos e 74% dos 55 até 64 anos
As
empresas estão cada vez mais conscientes da importância da autenticação
continua, como destaca o Gerente Executivo de Autenticação e Prevenção à Fraude
da Serasa Experian, Rafael Garcia. “A detecção de fraude está entre os 3
desafios que mais preocupam as empresas, isso reflete na estratégia de negócio,
já que as soluções de autenticação e prevenção à fraude ocuparam o segundo
lugar na ordem de investimento das companhias brasileiras.”
A
pesquisa mostra que 87% dos consumidores brasileiros consideram importante que
as empresas com as quais interagem no ambiente digital sejam capazes de
identificá-los sempre. Já do lado das empresas, 98% dos entrevistados disseram
que estão preocupados com o reconhecimento digital dos clientes.
Veja as
dicas que a Serasa Experian preparou para empresas e consumidores evitarem de
ser vítimas de golpistas
Consumidores:
· Inclua
suas informações pessoais e dados de cartão se tiver certeza de que se trata de
um ambiente seguro;
· Desconfie
de ofertas com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os
cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu
computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar
informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do
comprador;
· Atenção
com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais.
Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminem
os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;
·
Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo
bancário, Internet Banking ou agências;
·
Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do
aplicativo;
· Não
faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou
pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da
pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
· Monitore o seu CPF com
frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.
Empresas:
· Com a
aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas
estão cada vez mais investindo em novos métodos de detecção de fraudes e
tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que
a segurança da operação não afete sua experiência integrada;
· Conte
com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma
online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção
com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no
processamento das transações à segurança;
· Faça
a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o
risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar
com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção
especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados.
Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um
contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra.
Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele
é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;
·
Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para
reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um
cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade
das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra
estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação
cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando
situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam
de outras bases de dados confiáveis;
· Consulte
o perfil do seu cliente. Conhecer o cliente é, sem dúvida, uma das maneiras
mais eficientes de se evitar fraudes online. Quando a empresa é capaz de
avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ,
os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo. Fica
muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.
Metodologia
De janeiro a março de 2022, a Experian realizou uma pesquisa com 6.062 consumidores com idades entre 18 e 69 anos e 1.849 representantes de empresas em todo o setor de serviços financeiros, incluindo bancos de varejo, fintechs, provedores de rede de cartões de crédito, bancos digitais, empresas de serviços em tecnologia de consumo, fornecedores de eletrônicos e varejistas online e móveis. As entrevistas ocorreram em 20 países (África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Peru, Singapura e Reino Unido). Os resultados foram validados por meio de entrevistas qualitativas com consumidores da Alemanha, Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. Este é o sétimo ano da pesquisa.
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