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Relatório da ONU aponta que até 40% da área terrestre está degradada

Estudo diz que 44 trilhões de dólares estão em risco por conta de complicações ambientais

Divulgação: Internet

            De acordo com um relatório emitido pela UNCCD (Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, em tradução livre do inglês), cerca de 40% de toda a área terrestre está degradada, ou seja, alterada de forma prejudicial. O estudo diz, ainda, que US$ 44 trilhões estão em risco, valor que se aproxima da metade da produção econômica anual do planeta, pois são obtidos por meio de serviços totalmente dependentes da natureza.

 

            A ONU (Organização das Nações Unidas)  tem como objetivo alertar o mundo inteiro para as questões ambientais, principalmente no que se refere à preservação dos recursos naturais. Dados do Global Forest Watch, aplicativo online que monitora florestas do mundo todo quase em tempo real, apontaram que o Brasil perdeu 1,5 milhão de hectares de seu “território verde”, sendo 359 mil deste total por consequências de incêndios naturais e clandestinos.

 

Políticas empresariais

 

            Visto o impacto que a degradação ambiental causa, tanto na esfera social como na econômica, há certas políticas empresariais que vêm ganhando espaço no cenário brasileiro, sendo a ESG (Environmental, Social and Corporate Governance, ou, em tradução livre do inglês, Governança Ambiental, Social e Corporativa) a principal delas. Um levantamento do Google Trends mostrou que o interesse pela busca do termo, no Brasil, triplicou de fevereiro de 2021 em comparação com o mesmo mês deste ano.

 

            Basicamente, a política ESG direciona como determinada empresa se comportará no que se refere à sustentabilidade empresarial: quais ações fará e incentivará e como a corporação trabalhará para atingir os ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). O termo ODS foi criado pela própria ONU e faz referência às 17 metas estipuladas para a Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 – um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, segundo o organismo plurinacional.

 

            Entre as metas estão fome zero e agricultura sustentável, água potável e saneamento, energia limpa e acessível, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção sustentáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água e vida terrestre.

 

Embalagens sustentáveis

 

            Questões como sustentabilidade causam muitas discussões quando atreladas a empresas que atuam no mercado de embalagens e descartáveis. Contudo, atualmente, grandes players do setor incentivam e se comprometem com políticas que buscam diminuir o impacto ao meio ambiente.

 

            Uma das marcas que acreditam no mercado sustentável de embalagens é a Facilita&Pronto, desenvolvida pela empresa EBEG, de Ribeirão Preto, no interior paulista, que criou sua primeira linha de filme de PVC (Policloreto de Vinila) Biodegradável, capaz de se decompor, em contato com o solo, cerca de 40% mais rápido que os convencionais. Os novos itens são apresentados em dois SKUs (Stock Keeping Unit ou Unidades de Manutenção de Estoque, em tradução livre do inglês) para gôndola, com medidas de 28cm por 15m e 28cm por 30m.

 

Consciência coletiva

 

            A aposta da marca faz parte do projeto EBEG Sustentável. “Toda a cadeia plástica é entendida como uma vilã. O grande desafio é criar uma consciência coletiva para o descarte correto desses itens. Criamos o projeto com o objetivo de fortalecer o nosso comprometimento com toda essa temática. Já temos, por meio de uma parceria com o IBDN (Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza), o selo ‘Empresa Parceira da Natureza’, que é aplicado às embalagens dos produtos das marcas Facilite, Facilita&Pronto e Feel Care. Caminhamos para nos tornar referência em ESG”, ressalta Caio Castro, gerente de Marketing da EBEG.

 

            Castro acredita que todas as ações, individuais e coletivas, impactam, direta ou indiretamente, na vida da sociedade. “Parte do projeto foi desenvolvido para que tenhamos uma consciência coletiva dentro da empresa. Já fizemos, por exemplo, descarte consciente de uniformes antigos. Temos lixeiras seletivas em nossa loja física e parceria com algumas ONGs, que passam frequentemente no espaço para coletar o material que será reciclado, incluindo tubos de aerossol”, finaliza.

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