Aliada da nutrição, enzima fitase promove melhor absorção de nutrientes em poedeiras comerciais
Com os custos de produção em alta, é necessário entender melhor o uso de cada aditivo enzimático para aproveitar ao máximo os ingredientes da dieta. "Por exemplo, o uso da enzima fitase tem como vantagem o aproveitamento do fósforo contido nos vegetais e que não está disponível para os animais. É possível reduzir as fontes de fósforo como fosfato e farinha de carne e, assim, reduzir o custo da ração", afirma Laureano Galeazzi, agrônomo da Auster Nutrição Animal. "Essa redução de custo será maior ou menor de acordo com a disponibilidade de fosforo fítico da dieta e a capacidade de retirada dele pela enzima, que é determinada pela dose de enzima adicionada", acrescenta o especialista.
Laureano
explica que a enzima fitase é "exógena", ou seja, não é
sintetizada pelos animais e atua no anel de fitato, liberando o
fósforo e outros minerais, como cálcio, magnésio, cobre, ferro e
zinco. "Essa enzima apresenta estruturas e características similares
àquelas produzidas na natureza por microrganismos e pelos vegetais. Como o
organismo dos animais é incapaz de sintetizar essa enzima de
forma direta, indústrias especializadas produzem
e comercializam de forma padronizada", acrescenta.
A dose
apropriada para o melhor desempenho está relacionada ao tipo de
dieta, idade, consumo, objetivo do sistema de produção e nível de
substrato encontrado na alimentação fornecida. Quando a enzima é utilizada
de forma tradicional em matéria-prima de baixa qualidade, pode reduzir o
resíduo de ingredientes não digeridos no trato digestório que serviriam de
substrato para o crescimento microbiano indesejado. Dessa forma, promove a
melhor absorção de nutrientes, resultando em melhor qualidade de casca,
qualidade interna dos ovos, saúde intestinal e viabilidade das aves – além de
ter papel ecológico, pois reduz a excreção de fósforo para o meio ambiente.
O
especialista da Auster alerta para o aumento do custo produtivo quando a fitase
não é aplicada, devido ao elevado uso de fontes de fósforo. "A fitase
remove o fósforo fítico, que é um fator anti nutricional. Quando presente no
organismo das aves, provoca irritação na mucosa do intestino e impede a
absorção de outros nutrientes da dieta, afetando o potencial produtivo na
granja".
O uso e a
quantidade da dose utilizada de enzima têm diferença entre países, estados do
Brasil e granjas. Essa estratégia dependerá das matérias-primas disponíveis e
utilizadas em cada região ou unidade de produção. A Auster Nutrição Animal
destaca a linha AELA, composta por produtos enzimáticos e desenvolvidos
especificamente para atender a demanda de cada espécie animal e sistema de
produção. Esses produtos são compostos por fitases e carboidrases de última
geração, como Quantum Blue e Econase, que possuem resultados de experimentos em
diversas universidades e em unidades de produção comercial, adequando e comprovando
sua matriz nutricional.
Segundo Laureano Galeazzi, para extrair o máximo de ingredientes da dieta é preciso entender melhor o uso de cada aditivo enzimático. "É necessário um bom suporte para análises de ingredientes e ração antes de fazer a associação com outras enzimas, a qual deve ser considerada no momento de decidir qual o pacote enzimático será utilizado" finaliza o especialista da Auster.
Nenhum comentário