CBF cria comissão de combate ao racismo e à violência com 46 membros de instituições ligadas ao futebol
STJD terá Maurício Neves Fonseca como
representante
Em sinal de alerta contra
os crimes praticados dentro e fora dos estádios, a Confederação Brasileira de
Futebol (CBF) criou uma comissão para combater casos de violência e racismo no
futebol.
Relator de
inúmeros processos de repercussão nacional, entre eles a punição
ao time do Brusque por injúria racial, no caso “Celsinho, do Londrina, em
2021, Maurício Neves Fonseca, Vice-Presidente Administrativo do Superior
Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá representar a entidade acompanhado de
Paulo Sérgio Feuz (auditor) e Ronaldo Botelho Piacente (procurador geral)
na comissão da CBF.
“Tenho como meta o enfrentamento da
violência no futebol, objetivando estabelecer uma convivência civilizada no
ambiente desportivo, bem como o combate a qualquer tipo de discriminação
étnica, racial, sexual, afirma Dr. Maurício Neves.
A comissão será formada
por 46 representantes de mais de 30 instituições, entre elas clubes, Fifa, CBF,
Conmebol, federações, Ministério Público e o STJD. Nomes importantes da
sociedade civil irão compor o quadro: Marcelo Medeiros Carvalho (fundador do
Observatório da Discriminação Racial no futebol), Onã Rudá Silva Cavalcanti
(fundador do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ), Arlete Mesquita
(conselheira federal e vice-presidente da Comissão de Direito Desportivo da
OAB), entre outros.
Clubes filiados a todas divisões do futebol (Séries A, B, C e D; além do A1, A2 e A3 do futebol feminino) já foram notificados da criação da comissão.
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