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Rádio: meio de comunicação acompanha avanços tecnológicos e mantém presença entre ouvintes

Professora do curso de Publicidade e Propaganda da UNG explica que o rádio permanece por sua capacidade de criar presença e companhia

Foto: Pamela Nunes Amparo/ Cortesia
   
Por Felipe Marcelino (sob supervisão da assessora Cris Pappi)

No dia 7 de novembro, o Brasil celebra o Dia do Radialista, uma homenagem ao músico e comunicador Ary Barroso, que marcou época com sua presença nas ondas do rádio. A data vai além da lembrança histórica, também sendo um convite à reflexão sobre a importância de um dos meios de comunicação mais resistentes e queridos do país. 

Para Dominique Chagas, professora do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Guarulhos (UNG), o segredo da longevidade do rádio está na sua capacidade de criar presença e companhia. Segundo ela, enquanto existirem pessoas que precisam se sentir acompanhadas, esse meio de comunicação continuará vivo. 
Da transmissão sonora até o podcast
Dominique explica que o papel do radialista se transformou junto com o avanço das tecnologias e das plataformas digitais. Atualmente, esse profissional vai muito além do locutor tradicional. "Ele se tornou produtor, curador de discurso, designer de sonoridade e animador de comunidade”. 
Para a docente, a comunicação sonora se expandiu para o streaming, as redes sociais e até os conteúdos curtos de áudio nas plataformas digitais. Ainda assim, defende que o rádio e os podcasts não são concorrentes. "São formatos diferentes que coexistem e se desdobram”, afirma. Para Dominique, o rádio sobrevive justamente por se reinventar. Inclusive, já superou o surgimento da televisão, da internet e do celular. 

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