Livro de Fábio Monteiro traz uma história de amizade que une o Brasil e a África, ilustrações de André Neves
Os Giramundos trocaram por anos correspondências falando sobre os diferentes mundos em que viviam.
Giramundo acredita que o mundo é muito grande. Mergulhava nos livros de Geografia e Cartografia, mas também inventava lugares e línguas que mapa nenhum poderia localizar. Um dia, o garoto recebe uma carta misteriosa vinda de Luanda. Um novo e misterioso amigo que transforma a vida de Giramundo.
Aqui no Brasil, o menino que antes vivia de inventar histórias passa a descobrir as boas sensações que envolvem falar a verdade. Ele descobre que Seu Joaquim, o português dono da papelaria, é na verdade angolano, de Luanda. Através dele e do novo amigo distante, Giramundo mergulha na intensa história do país africano: o passado colonial, a luta pela independência, a guerra civil que subjugou a população local.
No posfácio, o historiador Fábio Monteiro faz um paralelo com a sua própria história: “Nasci num tempo de dores e perdas das liberdades políticas e civis no Brasil.
Confesso também que, no meu mundo infantil, a falta delas aparecia em situações diluídas em problemas estruturais que o País passava. (...) Talvez por isso Angola me comova. Somos fruto de uma mesma colonização e, durante tanto tempo, de privações aos nossos pensamentos de gaivotas e vozes megafônicas”. Em tom poético, porém assertivo, vai além: “Nossas dores foram e devem ser compactuadas como humanas, que similares compartilham as lembranças e os esquecimentos de povos que lutaram contra a colonização, escravidão, imperialismo e governos que suspenderam os direitos de exercício em ser gente, pouco reconhecendo nossa condição de humanos”.
Cartas a Povos Distantes é mais que uma história sobre crianças, cartas e mapas. É um livro delicado sobre as semelhanças que unem e as diferenças que enriquecem.
Autor: FÁBIO MONTEIRO é ‘paulistano’ de Recife/PE. Formado em História pela Federal Rural de Pernambuco, especializou-se em História, Sociedade e Cultura na PUC-SP. Conta histórias verdadeiras para seus alunos, mas inventa algumas outras que se tornam verdades por meio da literatura para infância e juventude.
Ilustrador: ANDRÉ NEVES nasceu em Recife, mas reside em Porto Alegre, onde trabalha pesquisando, escrevendo e ilustrando livros infantis. Estudou Artes Plásticas, é arte-educador e promove palestras e oficinas sobre Literatura Infantil e Juvenil. Pela Paulinas, publicou A seca (‘Melhor livro de imagem do ano’ e ‘Altamente recomendável’, FNLIJ/2000), Mestre Vitalino (‘Altamente recomendável’, FNLIJ/2000) e Menino chuva na rua do sol (‘Acervo básico’, FNLIJ/2003). Como ilustrador, atuou em Ouvindo as conchas do mar e História sem pé nem cabeça, de Luciano Pontes; Menino minotauro, de Luiz Felipe Botelho; O mágico de Oz, de Tatiana Belinky; Vira, vira, vira lobisomem, de Lúcia Pimentel Góes; O colecionador de pedras, de Prisca Augustoni; A menina que contava, de Fábio Monteiro.
Título: Cartas a povos distantes
Autor: FÁBIO MONTEIRO
http://comohistorias.blogspot.com.br/
Ilustrador: ANDRÉ NEVES
Paulinas Editora
Coleção: Espaço aberto
Formato: 19,0 x 23,0
Págs:96
Código: 52726-2
ISBN: 9788535639094
Aqui no Brasil, o menino que antes vivia de inventar histórias passa a descobrir as boas sensações que envolvem falar a verdade. Ele descobre que Seu Joaquim, o português dono da papelaria, é na verdade angolano, de Luanda. Através dele e do novo amigo distante, Giramundo mergulha na intensa história do país africano: o passado colonial, a luta pela independência, a guerra civil que subjugou a população local.
No posfácio, o historiador Fábio Monteiro faz um paralelo com a sua própria história: “Nasci num tempo de dores e perdas das liberdades políticas e civis no Brasil.
Confesso também que, no meu mundo infantil, a falta delas aparecia em situações diluídas em problemas estruturais que o País passava. (...) Talvez por isso Angola me comova. Somos fruto de uma mesma colonização e, durante tanto tempo, de privações aos nossos pensamentos de gaivotas e vozes megafônicas”. Em tom poético, porém assertivo, vai além: “Nossas dores foram e devem ser compactuadas como humanas, que similares compartilham as lembranças e os esquecimentos de povos que lutaram contra a colonização, escravidão, imperialismo e governos que suspenderam os direitos de exercício em ser gente, pouco reconhecendo nossa condição de humanos”.
Cartas a Povos Distantes é mais que uma história sobre crianças, cartas e mapas. É um livro delicado sobre as semelhanças que unem e as diferenças que enriquecem.
Autor: FÁBIO MONTEIRO é ‘paulistano’ de Recife/PE. Formado em História pela Federal Rural de Pernambuco, especializou-se em História, Sociedade e Cultura na PUC-SP. Conta histórias verdadeiras para seus alunos, mas inventa algumas outras que se tornam verdades por meio da literatura para infância e juventude.
Ilustrador: ANDRÉ NEVES nasceu em Recife, mas reside em Porto Alegre, onde trabalha pesquisando, escrevendo e ilustrando livros infantis. Estudou Artes Plásticas, é arte-educador e promove palestras e oficinas sobre Literatura Infantil e Juvenil. Pela Paulinas, publicou A seca (‘Melhor livro de imagem do ano’ e ‘Altamente recomendável’, FNLIJ/2000), Mestre Vitalino (‘Altamente recomendável’, FNLIJ/2000) e Menino chuva na rua do sol (‘Acervo básico’, FNLIJ/2003). Como ilustrador, atuou em Ouvindo as conchas do mar e História sem pé nem cabeça, de Luciano Pontes; Menino minotauro, de Luiz Felipe Botelho; O mágico de Oz, de Tatiana Belinky; Vira, vira, vira lobisomem, de Lúcia Pimentel Góes; O colecionador de pedras, de Prisca Augustoni; A menina que contava, de Fábio Monteiro.
Título: Cartas a povos distantes
Autor: FÁBIO MONTEIRO
http://comohistorias.blogspot.com.br/
Ilustrador: ANDRÉ NEVES
Paulinas Editora
Coleção: Espaço aberto
Formato: 19,0 x 23,0
Págs:96
Código: 52726-2
ISBN: 9788535639094
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