Plano de Ação Florianópolis Sustentável é lançado com apoio do BID e CAIXA
Cidade apresenta ótimos índices sociais e de educação. Mobilidade e uso do solo são as áreas mais críticas
A Prefeitura Municipal de Florianópolis lançou hoje o Plano de Ação Florianópolis Sustentável, sob a metodologia da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da CAIXA. O processo envolveu etapas de diagnóstico, priorização de áreas e o desenvolvimento de soluções sobre os desafios de desenvolvimento de médio e longo prazo da cidade.
Com base nos estudos realizados, o Plano de Ação está fundamentado em cinco eixos principais, de acordo com seu nível de necessidade: mobilidade urbana, gestão integrada do saneamento básico, uso do solo, vulnerabilidade a desastres, e gestão pública moderna. Além deles, o Plano também faz uma série de propostas intersetoriais tendo por base a eficiência energética e o uso de energias renováveis.
A gestão integrada do saneamento básico e abastecimento de água, por exemplo, foram considerados temas que requerem mais atenção da administração municipal, visto que tendem a se agravar seriamente nos próximos anos. As perdas no sistema de abastecimento de água potável em Florianópolis somam aproximadamente 45%, uma situação mais fortemente sentida em épocas de alta temporada turística.
Os bons índices sociais e de educação refletem-se na competitividade do município, considerada boa, mas com possibilidades de avanços. Outra área na qual os indicadores mostram potencial de melhora é o emprego, em especial na questão da formalização da força de trabalho. Embora os dados mais recentes indiquem uma taxa de desemprego de 5%, mais de 40% da força de trabalho não está formalizada.
Apesar de contar com bons indicadores, a dimensão urbana é também aquela que apresenta setores mais críticos, com reflexos importantes para todas as outras áreas da cidade. Os temas de mobilidade e uso do solo foram avaliados como críticos, evidenciando a urgência com a qual devem ser tratados e o risco que eles representam para as áreas avaliadas positivamente.
Na gestão pública, a prefeitura enfrenta importantes desafios institucionais a serem vencidos no sentido de tornar os processos mais eficientes, integrar ações e aumentar sua capacidade de ação no território. A falta de um centro administrativo próprio é um complicador para a superação desses desafios. Além disso, estudos adicionais realizados pela Microsoft no município mostram que o município tem muito a avançar com respeito ao uso da tecnologia na gestão pública, tanto do ponto de vista de infraestrutura quanto de sistemas.
Sobre a ICES
Para atender as necessidades e desafios das cidades emergentes, o BID criou a Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), que desenvolve diagnóstico e propõe ações urbanas focadas em três dimensões da sustentabilidade: ambiental e mudança climática; urbana; e fiscal e governança.
Atualmente a ICES realiza projetos em mais de 45 cidades da ALC, dentre as quais 25 já se encontram em fase de execução dos Planos de Ação. Até o final de 2015, o objetivo é que a iniciativa esteja presente em 52 cidades, beneficiando uma população estimada em 52,8 milhões de pessoas na América Latina e Caribe.
A Prefeitura Municipal de Florianópolis lançou hoje o Plano de Ação Florianópolis Sustentável, sob a metodologia da Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da CAIXA. O processo envolveu etapas de diagnóstico, priorização de áreas e o desenvolvimento de soluções sobre os desafios de desenvolvimento de médio e longo prazo da cidade.
Com base nos estudos realizados, o Plano de Ação está fundamentado em cinco eixos principais, de acordo com seu nível de necessidade: mobilidade urbana, gestão integrada do saneamento básico, uso do solo, vulnerabilidade a desastres, e gestão pública moderna. Além deles, o Plano também faz uma série de propostas intersetoriais tendo por base a eficiência energética e o uso de energias renováveis.
A gestão integrada do saneamento básico e abastecimento de água, por exemplo, foram considerados temas que requerem mais atenção da administração municipal, visto que tendem a se agravar seriamente nos próximos anos. As perdas no sistema de abastecimento de água potável em Florianópolis somam aproximadamente 45%, uma situação mais fortemente sentida em épocas de alta temporada turística.
Os bons índices sociais e de educação refletem-se na competitividade do município, considerada boa, mas com possibilidades de avanços. Outra área na qual os indicadores mostram potencial de melhora é o emprego, em especial na questão da formalização da força de trabalho. Embora os dados mais recentes indiquem uma taxa de desemprego de 5%, mais de 40% da força de trabalho não está formalizada.
Apesar de contar com bons indicadores, a dimensão urbana é também aquela que apresenta setores mais críticos, com reflexos importantes para todas as outras áreas da cidade. Os temas de mobilidade e uso do solo foram avaliados como críticos, evidenciando a urgência com a qual devem ser tratados e o risco que eles representam para as áreas avaliadas positivamente.
Na gestão pública, a prefeitura enfrenta importantes desafios institucionais a serem vencidos no sentido de tornar os processos mais eficientes, integrar ações e aumentar sua capacidade de ação no território. A falta de um centro administrativo próprio é um complicador para a superação desses desafios. Além disso, estudos adicionais realizados pela Microsoft no município mostram que o município tem muito a avançar com respeito ao uso da tecnologia na gestão pública, tanto do ponto de vista de infraestrutura quanto de sistemas.
Sobre a ICES
Para atender as necessidades e desafios das cidades emergentes, o BID criou a Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), que desenvolve diagnóstico e propõe ações urbanas focadas em três dimensões da sustentabilidade: ambiental e mudança climática; urbana; e fiscal e governança.
Atualmente a ICES realiza projetos em mais de 45 cidades da ALC, dentre as quais 25 já se encontram em fase de execução dos Planos de Ação. Até o final de 2015, o objetivo é que a iniciativa esteja presente em 52 cidades, beneficiando uma população estimada em 52,8 milhões de pessoas na América Latina e Caribe.
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