Últimas

Porque a fraude corporativa não é detectada pela Administração?

É crescente a evolução e sofisticação das fraudes corporativas. Como diz um executivo de uma empresa multinacional de grande porte: “se você não descobriu nenhuma fraude nos últimos seis meses é porque você já foi vítima de fraude há seis meses”.
“As fraudes ocorrem em empresas de todos os portes, segmentos e níveis de governança. Fraude não costuma temer controle interno de nenhum nível, porque há pessoas que têm no DNA o desejo da conquista, do frio na barriga, tanto quanto do efeito financeiro ou ganho pessoal” explica Wesley Figueira, Senior Partner da RSM.

A principal pergunta é: por que a fraude corporativa não é detectada pela Administração? Ou ainda, como e quando a fraude não é detectada, e por quê? Segue as principais razões:


• Ceticismo – Ou sua falta, mais objetivamente. “O ceticismo saudável é aquele que visa ampliar os ângulos de visão em relação a um determinado conhecimento, fato, opinião, crença, etc... Questionar é um processo saudável. Deve ser incentivado dentro das organizações” sugere Valdomiro Bento, sócio diretor da RSM.


Procedimentos Analíticos – As organizações precisam dizer não à superficialidade e procedimentos genéricos. É primordial avaliar de forma macro, a razoabilidade de números, atividades e outros. É necessário analisar os números, tendências, benchmarks, comparando com as expectativas e com a realidade. “Todos os dados devem passar por um crivo periódico, para formação de opinião qualitativa e quantitativa sobre operações, saldos, rotinas, entre outros” cita Figueira.


Supervisão e Monitoramento Adequados – Nem todas as empresas dão prioridade para a criação de controles e monitoramento efetivos em suas operações. Sócios e acionistas, em alguns casos, entendem que a empresa não tem tamanho suficiente para desenvolver um sistema de controles internos, ou para possuir uma auditoria interna, julgando ser muito caro investir em governança corporativa.


Muitas organizações só recorrem a soluções de governança corporativa ou controles internos após a ocorrência de uma fraude. “Podemos afirmar que 9 em cada 10 processos de fusões e aquisições que falham, a razão é a falta de controles internos, clareza e capacidade de demonstrar segurança operacional. Pequenas fraudes são cometidas diariamente nas empresas” alerta Bento.


Em todo o mundo, mesmo as organizações de pequeno e médio porte investem muito em governança, controles internos e prevenção à fraude. No Brasil as corporações seguem no sentido contrário, “Alguém deve estar com o passo errado, e não creio que seja todo o resto do pelotão” conclui Figueira. A divisão RAS - Risk Advisory Services (Consultoria de Gestão de Riscos) é a que mais cresce na RSM, rede mundial presente em 110 países.


www.rsmbrasil.com.br
MCK Comunicação Estratégica
(48) 3232 6473 / 6930 – Mário ou Débora

Nenhum comentário