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Saúde e qualidade de vida: Os novos caminhos da medicina

Vivemos em um tempo onde as informações sobre saúde circulam de forma rápida e democrática e, cada vez mais, a busca por qualidade de vida, com saúde e bem-estar, está no topo da prioridade da população.

Mas para ter acesso ao melhor que a medicina pode proporcionar em matéria de equipamentos e tratamentos não é possível contar apenas com estrutura da saúde brasileira. A despeito de termos alguns serviços públicos de referência, a realidade do país mostra que a saúde pública não garante um nível mínimo de qualidade em serviços de saúde de forma completa e igualitária. O resultado desta insegurança se traduz em números: cerca de 52 milhões de brasileiros são segurados por planos de saúde.

A conta é alta: Pesquisas recentes demonstram que o custo quadruplicou no Brasil nos últimos dez anos e, em 2015, cerca de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) deve ser gasto com saúde. Segundo dados de uma grande operadora de saúde, divulgados em 2010 através do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), 50% dos custos do sistema de saúde estão relacionados com internações, 22% com exames e 18% com consultas. Os outros 10% incluem atendimentos ambulatoriais e terapias, entre outros.

Para Daniel Gentil, médico especialista em gestão da plataforma de saúde AbVita, muito destes custos poderiam ser reduzidos através de uma mudança de cultura nos atendimentos e prescrições médicas: “O valor pago aos médicos pelos planos de saúde, por consulta, varia entre R$ 40 e R$ 77. Para fechar a conta, a grande maioria dos profissionais lota a agenda com o maior número de consultas possíveis e passa cada vez menos tempo com cada paciente. A falta de tempo de qualidade não permite que o profissional avalie o estado geral de saúde do paciente e, para suprir a necessidade de informações, o número de exames prescritos aumenta”.

Daniel explica que, à primeira vista a solicitação de diversos exames pode passar ao paciente a ideia de que está sendo bem cuidado, porém a verdade é que muitos exames são solicitados desnecessariamente e poderiam ser evitados através de uma consulta mais detalhada, onde o histórico médico do paciente e seus hábitos de vida sejam considerados de forma criteriosa. “Esta cultura se traduz no aumento do custo dos planos de saúde, que desperdiçam rios de dinheiro com exames desnecessários. Ela também impacta diretamente as empresas em geral, uma vez cerca de 80% dos segurados de planos de saúde recebe o benefício dos empregadores. E, principalmente, impacta os pacientes que, ao serem submetidos a exames desnecessários, estão expostos a riscos como radiações e procedimentos invasivos que, não necessariamente estão contribuindo para a promoção da sua saúde”, avalia.

Mas como reverter este quadro para que todos saiam ganhando? Uma das propostas que tem ganhado mais adeptos em todo o mundo é reverter a cultura do especialista. Em alguns dos sistemas de saúde mais eficientes do mundo como os do Canadá, Reino Unido e Holanda, os pacientes recorrem a um médico de família antes de procurarem especialistas. A ideia é simples. Quando o paciente tem um médico que o acompanha a longo prazo, conhece seu histórico, é muito mais simples compreender seu quadro geral de saúde e, desta forma, adotar medidas preventivas que permitam a promoção de saúde. Daniel explica: “Muitas doenças crônicas podem ser prevenidas através de uma simples avaliação dos dados familiares e de hábitos do paciente. Um médico que tem acesso a estas informações tem condições de antecipar possíveis problemas e atuar antes que a doença se instale. É muito mais que tratamento, é promoção de saúde”.

O especialista entende que uma mudança desta proporção não pode ser feita de uma hora para a outra no sistema de saúde brasileiro. Ela exige esforços, engajamento e adoção de novas políticas públicas. “Como profissional apaixonado pela medicina, eu entendi que algo precisava ser feito com o objetivo de minimizar esta cultura que se instalou na saúde brasileira. Foi gratificante perceber que outros colegas, assim como eu, também enxergavam e entendiam a necessidade de uma atuação em prevenção, por isso nos unimos na idealização e criação da AbVita. Um dos objetivos da plataforma é permitir, de forma simples e rápida, a gestão dos dados e avaliação dos riscos que os pacientes têm em desenvolver doenças e, a partir daí, auxiliar os médicos a terem uma visão ampla de como promover saúde. A proposta é tão simples quanto poderosa porque não toma tempo da consulta, uma vez que os dados são rapidamente coletados e, com o auxílio da tecnologia, permite uma visão completa do estado atual do paciente, avalia riscos futuros e indica linhas de atuação focadas apenas no que é, de fato, necessário para cada um. Trata-se da gestão de saúde com foco no bem-estar onde todos ganham: “Ganha o profissional de saúde, que tem mais ferramentas para fazer a avaliação geral do paciente; ganham as seguradoras, que reduzem custos com exames desnecessários e, a longo prazo, com internações e procedimentos que podem ser facilmente evitados e ganha a sociedade, que atinge um objetivo cada vez mais universal: Qualidade de vida.

Sobre Daniel Gentil
Daniel Gentil é Doutor em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, e tem MBA em Gestão da Saúde pelo IBMEC / SP. Tem grande experiência clínica nas áreas de promoção de saúde, doentes crônicos, manejo do paciente idoso, entre outras.
Gerenciou grandes hospitais, laboratórios e operadoras de saúde e foi, como Especialista em Medicina Desportiva, médico da Seleção Brasileira de Basquete, Masculina e Feminina, entre 2000 e 2007.


Sobre a AbVita
AbVita é uma tecnologia aliada à saúde que permite, através de uma plataforma on line, a avaliação dos riscos que o indivíduo tem em desenvolver doenças crônicas, como diabetes e pressão alta, ou ainda eventos como infarto e derrame.
Ela traça, através do preenchimento de um questionário simples e intuitivo, linhas de cuidados que orientam quais exames e mudanças no estilo de vida devem ser feitos para que a pessoa avaliada permaneça saudável por mais tempo.
Além de facilitar a avaliação geral do indivíduo pelo médico, a AbVita também permite que empresas, entidades governamentais e operadoras de saúde reduzam os custos envolvidos em suas operações e estabeleçam programas direcionados à promoção da saúde a um número cada vez maior de pessoas.
AbVita: Mais qualidade de vida para a população, mais economia para as empresas. A tecnologia como aliada da saúde.
Acesse: www.abvita.com

Informações para a Imprensa
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