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A indústria gráfica do futuro

Anúncios interativos em jornais e revistas, embalagens inteligentes, etiquetas logisticamente rastreáveis, protótipos tridimensionais que saem das impressoras direto para as fábricas, notícias que chegam impressas em produtos de consumo diário, como garrafas de leite. Não é ficção científica. Essas são algumas das saídas com que a indústria gráfica mundial reinventa-se para fazer frente ao avanço da comunicação eletrônica.

Dentre os mercados mais promissores, o segmento de embalagens deve aumentar 7,5% ao ano na próxima década e a impressão 3D promete crescer anualmente 25%, trazendo para o setor gráfico a possibilidade de atuação em novos nichos, como o médico, de automação e automobilístico.

No mercado imediato, há alta demanda para a impressão direta em garrafas, latas, azulejos e tecidos, que impulsionam a impressão digital e o mercado de tintas à base de água e UV. São outras tendências a substituição de rótulos e etiquetas convencionais e a impressão focada no conceito de indústria 4.0, que atende de forma personalizada e integra-se aos sistemas dos clientes.

Apesar de abalada pela queda no consumo interno, pelas dificuldades de crédito e pela alta do dólar, desfavorável à compra de maquinários e insumos, a indústria gráfica brasileira debruçou-se recentemente durante três dias em cases e palestras nacionais e internacionais que apontaram soluções criativas para o futuro. “Enquanto muitos consideravam que a indústria gráfica vivia seus últimos capítulos, ela mostra que continuará indispensável como coadujvante de outros segmentos econômicos e do dia a dia da população”, afirma Levi Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).

A Abigraf Nacional está disponível para comentar e aprofundar estes e outros temas recentemente discutidos durante 16º Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica (Congraf), que aconteceu entre 30 de setembro e 2 de outubro, no Rio de Janeiro.

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