Em congresso do setor de saneamento, presidente da Prolagos defende foco em gestão transparente
Em congresso do setor de saneamento, presidente da Prolagos defende foco em gestão transparente, melhor governança, tecnologia, combate às perdas e diálogo com a sociedade para enfrentar gargalos do setor.
RIO DE JANEIRO, 5/10/2015 - O presidente da Prolagos e representante da holding Aegea no Rio de Janeiro, Carlos Roma, participou nesta segunda-feira (5) de um painel no 28º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental, ao lado dos líderes de algumas das maiores empresas estatais de saneamento, defendeu alguns "pilares" para a evolução do setor no país, esforço que deve unir atores públicos e privados.
Entre os pontos destacados pelo executivo, estão a melhora da governança, a aplicação de novas tecnologias em saneamento e distribuição de água e, em especial, uma "gestão eficiente de perdas". "Temos de combater perdas. Depois, temos de combater perdas. E, depois ainda, combater perdas. Mais importante do que aumentar a produção de água, é o combate às perdas", ressaltou Roma.
O presidente da Prolagos afirmou que o setor deve dispor das "melhores ferramentas" tecnológicas – e existem muitas disponíveis no mundo – para buscar uma gestão mais eficiente e racional na operação de todos os processos do ciclo integral da água – abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.
Outro importante pilar para construir a evolução do segmento no país, disse, é aprimorar cada vez mais a "relação com a sociedade", que precisa ser informada do trabalho das companhias da área de saneamento e sua relevância para as comunidades.
Roma ressaltou a importância de parcerias com Estados e municípios, pois o setor privado tem mais facilidade em realizar investimentos. Isso porque, disse, não está sujeito às regras da lei de litações (8.666), fundamental para regular as atividades de entes públicos e estatais, mas que tem ritos e prazos estabelecidos. Por isso, Roma defende alternativas como PPP's (Parcerias Público-Privadas) com Estados e municípios ou contratos de gestão com companhias privadas a fim de acelerar investimentos no setor, o que permite cobrir mais rapidamente o déficit de R$ 300 bilhões em investimentos na área.
"Juntos com o setor público, precisamos informar a sociedade da relevância dos investimentos em saneamento e trabalhar para dar conta desse investimento que precisa ser realizado em 20 anos, o que não é um horizonte tão longo no caso do setor de saneamento."
O 28º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental acontece no Rio desde domingo (4) e vai até quinta-feira (8). O evento ocorre em paralelo à Fitabes (Feira Internacional de Tecnologias em Saneamento Ambiental), na qual a Aegea conta com um estande. No local, a Prolagos mostra informações em tempo real do seu Centro de Controle Operacional, com dados monitoramento dos sistemas de abastecimento de água e de esgoto. A tecnologia visa reduzir perdas.
Aegea – É uma das maiores companhias brasileiras de saneamento do setor privado. Atende cerca de 3,6 milhões de pessoas em 41 municípios de oito estados brasileiros. A empresa foi criada em 2010 como holding de saneamento do Grupo Equipav, que acumula mais de 50 anos de experiência na área de infraestrutura e mais de dez anos na área de saneamento. Atua como administradora de concessões públicas, operando em todos os processos do ciclo integral da água. Os ativos de saneamento são gerenciados por meio de concessões plenas ou parciais e parcerias público-privadas.
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