As principais tendências tecnológicas na América Latina para ficar de olho em 2016
Ao viramos a página de um ano importante como o de 2015 e movermos nosso foco para 2016, fica evidente que com a dinâmica em escala Web e o fato de que mais e mais tipos de aplicações e empresas dependem das redes para entregar serviços e experiências sob demanda, as operadoras precisam agir. Hector Silva, diretor de tecnologia da Ciena para a América Latina, apresenta suas previsões sobre os temas que terão destaque em 2016, como virtualização de rede, interconexão de data centers e segurança.
1- O software terá um papel ainda mais importante nas redes corporativas de telecomunicações
Como empresas e consumidores continuam virtualizando seus aplicativos e recursos de rede, veremos um aumento na construção de data centers na região, uma vez que o conteúdo precisa estar próximo do usuário – especialmente para as aplicações sensíveis à latência. Isso alavancará a demanda dos operadores por sistemas empilháveis de interconexão de data centers (DCI) que surgiram no mercado em 2015. De acordo com a Ovum, entre 2014 e 2019, os investimentos em DCI crescerão na América Latina a uma taxa composta anual de 9%. Estes sistemas usam recursos tanto de hardware como de software para permitir uma implantação simples, maximizar a capacidade por rack e fibra e aprovisionar os atuais ambientes de data centers em escala web.
3- Começará a adoção de 200G
Apesar de toda a empolgação em torno de uma maior agilidade de rede, o número de implantações em busca de mais capacidade começará a crescer em 2016, nos lembrando que estes dois elementos andam de mãos dadas. Como os usuários finais estão utilizando cada vez mais aplicações em nuvem, demandando mais largura de banda, as operadoras irão tomar medidas para aumentar a capacidade da rede e, ao mesmo tempo, buscarão novas maneiras de rentabilizar sua infraestrutura. Portanto, podemos esperar que a velocidade de 200G comece a ser adotada na região. Além disso, as operadoras acrescentarão mais inteligência na forma de aplicativos de rede habilitados por controladoras SDN. Além disso, o hardware programável permitirá que as operadoras ajustem dinamicamente a rede para se adaptarem às novas exigências de largura de banda.
4- As operadoras precisam ter uma abordagem holística para a segurança
A atual abordagem de segurança em múltiplas camadas ainda pode melhorar. Da mesma forma que um castelo está protegido primeiro por um fosso, depois por muralhas e salas para proteger os governantes e suas riquezas, as empresas utilizam firewalls, detecção e prevenção contra invasão, identificação e gerenciamento de acesso, gestão unificada de ameaças e outras táticas para proteger os dados dos usuários. Porém, e os soldados que estão em campo? Como protegê-los? Em 2016, veremos os tomadores de decisões das áreas de segurança e rede adotando medidas mais ousadas para a segurança dos pacotes enquanto estão sendo transportados e já na camada óptica, armando as organizações com uma defesa verdadeiramente holística para dados armazenados ou em trânsito. Com técnicas avançadas de criptografia óptica, tanto as empresas como as operadoras poderão adicionar uma camada extra de proteção à transmissão das informações em todas as redes, do ponto A ao B.
5- Ethernet Business Services – o caminho para os serviços virtualizados
A mudança para os serviços empresariais de Ethernet será cada vez mais veloz – de acordo com a Ovum, a receita desse mercado na América Latina deverá crescer dos US$ 526 milhões em 2014 para US$ 1,8 bilhões em 2020. As operadoras precisarão encontrar uma maneira mais ágil para entregar estes serviços, particularmente na conexão de empresas com nuvens hospedadas em vários data centers. As operadoras buscarão ainda plataformas que possam proporcionar maior eficiência e capacidade da rede e que, ao mesmo tempo, ofereçam soluções de pacote integradas e componentes ópticos coerentes. Com soluções como as de software Blue Planet da Ciena, as operadoras poderão automatizar e orquestrar serviços Ethernet e NFVs, bem como encadeá-los para criar novas e inovadoras fontes de receitas.
Estas são algumas das principais tendências que prevemos para 2016 enquanto a marcha em direção a redes mais ágeis continua – ajudando os operadores na transição para modelos de negócio sob demanda, para que possam prosperar no mundo atual baseado em aplicativos.
- Por Hector Silva, diretor de tecnologia da Ciena para a América Latina
1- O software terá um papel ainda mais importante nas redes corporativas de telecomunicações
No topo da agenda deste ano estará o crescente papel do software nas redes de telecomunicações. As empresas e operadoras latino-americanas buscarão cada vez mais no software o auxílio para aprovisionar, gerir e configurar suas redes. Esperamos que a região passe pela fase de descoberta das tecnologias de SDN e NFV para a fase de avaliação e, em alguns casos, de implantação pontual. As operadoras utilizarão ainda a orquestração como um complemento da SDN/NFV para gerir e aprovisionar de forma mais rápida vários domínios, e uma combinação de dispositivos de rede físicos e virtuais. A orquestração permitirá ainda que as operadoras migrem com mais elegância para redes virtualizadas e sob demanda.
2- A interconexão de data centers continuará crescendo
2- A interconexão de data centers continuará crescendo
Como empresas e consumidores continuam virtualizando seus aplicativos e recursos de rede, veremos um aumento na construção de data centers na região, uma vez que o conteúdo precisa estar próximo do usuário – especialmente para as aplicações sensíveis à latência. Isso alavancará a demanda dos operadores por sistemas empilháveis de interconexão de data centers (DCI) que surgiram no mercado em 2015. De acordo com a Ovum, entre 2014 e 2019, os investimentos em DCI crescerão na América Latina a uma taxa composta anual de 9%. Estes sistemas usam recursos tanto de hardware como de software para permitir uma implantação simples, maximizar a capacidade por rack e fibra e aprovisionar os atuais ambientes de data centers em escala web.
3- Começará a adoção de 200G
Apesar de toda a empolgação em torno de uma maior agilidade de rede, o número de implantações em busca de mais capacidade começará a crescer em 2016, nos lembrando que estes dois elementos andam de mãos dadas. Como os usuários finais estão utilizando cada vez mais aplicações em nuvem, demandando mais largura de banda, as operadoras irão tomar medidas para aumentar a capacidade da rede e, ao mesmo tempo, buscarão novas maneiras de rentabilizar sua infraestrutura. Portanto, podemos esperar que a velocidade de 200G comece a ser adotada na região. Além disso, as operadoras acrescentarão mais inteligência na forma de aplicativos de rede habilitados por controladoras SDN. Além disso, o hardware programável permitirá que as operadoras ajustem dinamicamente a rede para se adaptarem às novas exigências de largura de banda.
4- As operadoras precisam ter uma abordagem holística para a segurança
A atual abordagem de segurança em múltiplas camadas ainda pode melhorar. Da mesma forma que um castelo está protegido primeiro por um fosso, depois por muralhas e salas para proteger os governantes e suas riquezas, as empresas utilizam firewalls, detecção e prevenção contra invasão, identificação e gerenciamento de acesso, gestão unificada de ameaças e outras táticas para proteger os dados dos usuários. Porém, e os soldados que estão em campo? Como protegê-los? Em 2016, veremos os tomadores de decisões das áreas de segurança e rede adotando medidas mais ousadas para a segurança dos pacotes enquanto estão sendo transportados e já na camada óptica, armando as organizações com uma defesa verdadeiramente holística para dados armazenados ou em trânsito. Com técnicas avançadas de criptografia óptica, tanto as empresas como as operadoras poderão adicionar uma camada extra de proteção à transmissão das informações em todas as redes, do ponto A ao B.
5- Ethernet Business Services – o caminho para os serviços virtualizados
A mudança para os serviços empresariais de Ethernet será cada vez mais veloz – de acordo com a Ovum, a receita desse mercado na América Latina deverá crescer dos US$ 526 milhões em 2014 para US$ 1,8 bilhões em 2020. As operadoras precisarão encontrar uma maneira mais ágil para entregar estes serviços, particularmente na conexão de empresas com nuvens hospedadas em vários data centers. As operadoras buscarão ainda plataformas que possam proporcionar maior eficiência e capacidade da rede e que, ao mesmo tempo, ofereçam soluções de pacote integradas e componentes ópticos coerentes. Com soluções como as de software Blue Planet da Ciena, as operadoras poderão automatizar e orquestrar serviços Ethernet e NFVs, bem como encadeá-los para criar novas e inovadoras fontes de receitas.
Estas são algumas das principais tendências que prevemos para 2016 enquanto a marcha em direção a redes mais ágeis continua – ajudando os operadores na transição para modelos de negócio sob demanda, para que possam prosperar no mundo atual baseado em aplicativos.
- Por Hector Silva, diretor de tecnologia da Ciena para a América Latina
Nenhum comentário