Fundação Eva Klabin oferece curso "Encontro improvável entre Marcel Duchamp e Kasimir Malevich"

O Curso promovido pela casa-museu Fundação Eva Klabin, ministrado pela professora Libia Schenker será realizado nos dias 4, 11 e 18 de maio das 20h às 21h30, na Fundação Eva Klabin. A ideia na qual se baseia o curso é fazer relação entre duas personalidades que jamais se encontraram mas que, quando confrontadas denotam um embate inédito no campo artístico.

Cronograma:

1ª Aula (04/05): Apresentação inicial da biografia dos artistas Marcel Duchamp e Kasimir Malevich e início da análise comparativa das respectivas obras.
2ª Aula (11/05): Desenvolvimento da análise comparativa das principais obras dos dois artistas.
3ª Aula (18/05): Complementação da análise comparativa e exemplificação da influência exercida pelos dois artistas sobre a arte contemporânea.
Valor: R$300 e R$150 para terceira idade, estudantes e artistas. Aula avulsa: R$120
Matrícula: 21 3202-8555 ou pelo e-mail reservas@evaklabin.org.br
Fundação Eva Klabin Av. Epitácio Pessoa, 2480, Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro.

Saiba mais:

Enquanto um deslocou o objeto utilitário e nomeou-o arte, o outro despojou o quadro da sua representação figurativa e adotou o quadrado como imagem única. O desafio da ausência das qualificações artísticas, do domínio pictórico que então legitimava a arte moderna, conduziu esses dois nomes para o confronto e a recorrente pergunta: mas isso é arte? Essa questão será desvelada com o passar dos anos, conferindo a esses artistas um papel primordial e atemporal na História da Arte Ocidental. Endeusamento e rejeição permearam essas trajetórias, que ao problematizarem o conceito de arte e de pintura, agiram como se fossem bombas de efeito retardado, que seriam recolhidas no campo minado da arte contemporânea. Aliás, desde os primeiros anos do século XX, o cenário da modernidade apresentou mudanças tão radicais que a análise dessa linguagem artística nos remete àquela famosa frase do poeta francês Charles Péguy, que em 1913 disse: "O mundo mudou menos desde Jesus Cristo do que nos últimos 13 anos".