Cerimônia da tocha em Olímpia emociona e marca o início dos Jogos Rio 2016
Quando se caminha pelas ruas da pequena cidade grega de Olímpia, percebe-se que a cidade está em festa. Localizada a cerca de 350 km da capital Atenas e com 15 mil habitantes, é uma típica vila pacata da Grécia. No entanto, quando a cerimônia de acendimento acontece, centenas de jornalistas do mundo inteiro, a cúpula do Comitê Olímpico Internacional e os dirigentes dos Jogos do próximo país anfitrião lotam os hotéis e restaurantes típicos da cidade. Desta vez, com os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos na cidade-sede do Rio de Janeiro, a Prefeitura de Olímpia enfeitou as ruazinhas com bandeiras do Brasil e da Grécia.
Estar presente nesta cerimônia é inesquecível. Afinal, é um evento que promove uma conexão entre os Jogos da Antiguidade, nascidos em Olímpia 776 a.C., e os Jogos da Modernidade, que nesta edição serão realizados pela primeira vez na América do Sul. Na Grécia Antiga, a chama percorria as cidades gregas anunciando uma trégua nas guerras para reunião de todos nas competições de Olímpia. Na Era Moderna, a chama Olímpica representa o espírito de paz, união e amizade.
“Estar presente aqui significa ver o resultado de um trabalho de equipe de todos os níveis de governo do Brasil e o percurso da tocha mostra a união entre os povos. É um momento dos Jogos muito significativo”, destaca o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso, que acompanhou a cerimônia juntamente com o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
A cerimônia é uma verdadeira aula de História e não tem como não se emocionar. O silêncio que o público faz quando a tocha é acesa é digno de registro. Os gregos da Antiguidade consideravam o fogo um elemento divino. A chama que ficava exposta na entrada dos principais templos, como o de Olímpia, que era a sede dos Jogos Olímpicos daquela época, era acesa através de raios de sol com o uso da "skaphia", um espelho côncavo. O objetivo desse ritual era assegurar a pureza do fogo que queimaria permanentemente nos altares dos deuses Zeus, Héstia e Hera.
O Revezamento da Tocha Olímpica é um retrato das cerimônias que um dia fizeram parte dos Jogos da Antiguidade de Olímpia. A cidade, aliás, e a maneira rústica como a chama é acesa reforçam a conexão entre os Jogos da Antiguidade e os da Modernidade. Um dos momentos que mais tocam é quando o primeiro atleta pega a tocha. Nestes Jogos, o ginasta grego Eleftherios Petrounias, principal rival de Zanetti nas argolas, foi escolhido como o primeiro condutor da tocha Rio 2016. Ele pega acesa a chama, gerada pela luz do sol refletida em um espelho nas mãos da atriz Katerina Lehou. Ela chega vestida como uma sacerdotisa, com traje desenhado pelo estilista grego Eleni Kyriacou, pupilo de Alexander McQueen. Petrounias é o primeiro a correr com a tocha, passando-a para o ex-atleta de voleibol e medalhista Olímpico brasileiro Giovane Gávio. Então, quando você vê um brasileiro com a tocha, tem certeza de que o país fará bonito. E, ainda teve direito a agradecimento em português do alemão Thomas Bach. “Muito obrigado aos cariocas e ao Brasil”!
Marcio Vieira, de Olímpia, Grécia.
Estar presente nesta cerimônia é inesquecível. Afinal, é um evento que promove uma conexão entre os Jogos da Antiguidade, nascidos em Olímpia 776 a.C., e os Jogos da Modernidade, que nesta edição serão realizados pela primeira vez na América do Sul. Na Grécia Antiga, a chama percorria as cidades gregas anunciando uma trégua nas guerras para reunião de todos nas competições de Olímpia. Na Era Moderna, a chama Olímpica representa o espírito de paz, união e amizade.
“Estar presente aqui significa ver o resultado de um trabalho de equipe de todos os níveis de governo do Brasil e o percurso da tocha mostra a união entre os povos. É um momento dos Jogos muito significativo”, destaca o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso, que acompanhou a cerimônia juntamente com o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.
A cerimônia é uma verdadeira aula de História e não tem como não se emocionar. O silêncio que o público faz quando a tocha é acesa é digno de registro. Os gregos da Antiguidade consideravam o fogo um elemento divino. A chama que ficava exposta na entrada dos principais templos, como o de Olímpia, que era a sede dos Jogos Olímpicos daquela época, era acesa através de raios de sol com o uso da "skaphia", um espelho côncavo. O objetivo desse ritual era assegurar a pureza do fogo que queimaria permanentemente nos altares dos deuses Zeus, Héstia e Hera.
O Revezamento da Tocha Olímpica é um retrato das cerimônias que um dia fizeram parte dos Jogos da Antiguidade de Olímpia. A cidade, aliás, e a maneira rústica como a chama é acesa reforçam a conexão entre os Jogos da Antiguidade e os da Modernidade. Um dos momentos que mais tocam é quando o primeiro atleta pega a tocha. Nestes Jogos, o ginasta grego Eleftherios Petrounias, principal rival de Zanetti nas argolas, foi escolhido como o primeiro condutor da tocha Rio 2016. Ele pega acesa a chama, gerada pela luz do sol refletida em um espelho nas mãos da atriz Katerina Lehou. Ela chega vestida como uma sacerdotisa, com traje desenhado pelo estilista grego Eleni Kyriacou, pupilo de Alexander McQueen. Petrounias é o primeiro a correr com a tocha, passando-a para o ex-atleta de voleibol e medalhista Olímpico brasileiro Giovane Gávio. Então, quando você vê um brasileiro com a tocha, tem certeza de que o país fará bonito. E, ainda teve direito a agradecimento em português do alemão Thomas Bach. “Muito obrigado aos cariocas e ao Brasil”!
Marcio Vieira, de Olímpia, Grécia.
Nenhum comentário