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Golfe: Brasileiros buscam vaga olímpica nos EUA e na Suíça

Lucas Lee (PGA Tour) e Alexandre Rocha (Web.com Tour) jogam nos EUA e Miriam Nagl e Victoria Lovelady (LET Access) competem na Europa esta semana

Golfistas brasileiros disputam esta semana torneios nos EUA e na Europa em busca de importantes pontos para o ranking mundial e olímpico. A definição dos 60 homens e 60 mulheres que jogarão o golfe olímpico será pelo ranking mundial de 11 de julho.

Lucas Lee, único brasileiro a fazer parte do PGA Tour, disputa o Zurich Classic, em New Orleans, nos EUA, etapa do circuito que distribui US$ 7 milhões em prêmios e que contará com a participação do australiano Jason Day, atual número 1 do mundo. Lucas já disputou oito etapas do PGA Tour e só passou o corte em uma delas. Atualmente está em 469º no mundo.

Por enquanto, o único brasileiro na zona de classificação no masculino é o gaúcho Adilson da Silva, que joga na Ásia e na África, 335º do mundo e 58º do ranking olímpico. Silva não compete esta semana.

Outro brasileiro que também tem chances de lutar por uma segunda vaga no masculino é o paulista Alexandre Rocha, que joga esta semana o United Leasing & Finance Championship, em Indiana, nos EUA, etapa do Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour.

A última vez que Rocha pontou para o ranking mundial foi na disputa do Brasil Champions, a etapa brasileira do circuito de acesso ao PGA Tour, que terminou no início do mês em São Paulo. Atual 537º do mundo, Rocha precisa de mais resultados entre os top 10 dos torneios para sonhar com a vaga olímpica.

Feminino - As golfistas brasileiras Miriam Nagl e Victoria Lovelady disputam esta semana o Swiss Ladies Open, etapa do LET Access, o circuito de acesso ao Ladies European Tour, que acontece na Suíça.

As duas golfistas fazem parte do circuito principal, mas podem competir no LET Access, que também distribui pontos para os rankings mundial e olímpico. Se os Jogos fossem hoje, tanto Miriam, em 58º lugar no ranking olímpico, quanto Victoria, 59ª, estariam classificadas.

Lee, Miriam e Victoria disputam os torneios desta semana com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Solidariedade Olímpica Internacional.

Sobre a CBG - A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) foi criada em 1958, com o nome ABG - Associação Brasileira de Golfe - para que o Brasil participasse do primeiro campeonato por equipes do Royal & Ancient Golf Club of Saint Andrews (R&A), uma das mais antigas e tradicionais instituições do golfe mundial.

Rebatizada em 1976, a CBG é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo dirigir, propagar e desenvolver o golfe nacional, sendo também o órgão normativo e disciplinar brasileiro para o esporte reconhecido por entidades internacionais. Entre suas atribuições, estão: realizar campeonatos, torneios e competições de golfe em âmbito nacional e internacional, criar e manter o cadastro de atletas amadores (handicap system) e profissionais, incentivar e divulgar, por meio de processos educativos e de projetos como o Golfe Para a Vida, a cultura física, ética e de cidadania do esporte. A CBG é filiada ao R&A, à Federação Sul-Americana de Golfe, à International Golf Federation (IGF) e ao Comitê Olímpico do Brasil.

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