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Campanha Julho Verde alerta para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço

Belo Horizonte, julho de 2016 - A prática de hábitos saudáveis é a melhor forma de prevenir o aparecimento de diversos tipos de câncer. Com os tumores de cabeça e pescoço não poderia ser diferente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), o consumo associado de bebidas alcoólicas e cigarro multiplica em até 20 vezes a chance de uma pessoa desenvolver algum tipo de câncer nestas regiões. O dia 27 de julho foi definido como o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, mas a Campanha Nacional de Prevenção, batizada de Julho Verde, se estende por todo o mês.

Outros fatores também favorecem aparecimento da doença, como as infecções virais, exposição solar, má higiene oral e, em particular, o HPV (papilomavírus humano), que hoje pode infectar cerca de 7% da população brasileira, ou seja, 14 milhões de pessoas. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que o câncer de boca, laringe e áreas relacionadas é hoje o segundo mais frequente entre os homens e o quinto mais comum entre as mulheres, com mais de 18 mil casos diagnosticados anualmente no Brasil. “Todo nódulo persistente no pescoço pode ser câncer, principalmente quando não desaparece espontaneamente em até 21 dias, é endurecido e cresce progressivamente”, explica o oncologista Rafael Brant Costa, da clínica Oncocentro.

Rafael Costa informa, também, que é recomendável procurar um médico quando houver uma lesão na boca que não cicatriza espontaneamente em até 21 dias, bem como em caso de rouquidão por mais de três semanas, em especial em fumantes e consumidores habituais de bebidas alcoólicas.

Como identificar a doença

O câncer de cabeça e pescoço compreende um grupo heterogêneo de tumores classificados por localização, como: cavidade oral; nasofaringe; orofaringe; hipofaringe; laringe; cavidade nasal e seios paranasais; glândulas salivares. São regiões que envolvem a fala, deglutição, respiração, paladar, olfato e outros.

Os sintomas mais típicos abrangem o aparecimento de nódulos no pescoço ou na face, feridas que não cicatrizam, dor na garganta que não melhora, dificuldade para engolir e alteração ou rouquidão na voz. “O diagnóstico precoce e o rápido início do tratamento são fundamentais para a cura do paciente”, explica Rafael Costa.

Tratamento

A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são as armas terapêuticas a disposição dos especialistas. A combinação e a ordem das mesmas dependem de vários fatores. “O tratamento deve ser individualizado, levando em consideração o estágio, localização anatômica, tamanho do tumor, o tipo e os dados do paciente, como a idade, a condição geral, a ocupação e as preferências. Procuramos oferecer o melhor tratamento, com o máximo bem-estar para o paciente”, ressalta o médico.

Sobre a Oncocentro

A excelência no atendimento da Oncocentro, que já é referência em Minas, se consolidou com a inauguração da nova sede, em junho, que valoriza a privacidade, o bem-estar e o conforto do paciente em tratamento de câncer. Todos os atendimentos são feitos individualmente em 49 suítes e boxes. O espaço também oferece cuidados complementares, como yoga e acupuntura, que ajudam a reduzir dores e outros efeitos colaterais do tratamento.

Outra novidade é a crioterapia, um procedimento inovador que reduz a temperatura do couro cabeludo, minimizando o risco de queda do cabelo e que contribui para manter a autoestima de quem luta contra a doença. A Oncocentro é a única clínica que oferece essa possibilidade em Minas Gerais. A equipe conta com cardiologistas, estomatologistas (dentistas oncológicos), nutricionistas, psicólogos e anestesiologistas que atuam na clínica da dor.

A Oncocentro faz parte do Grupo Oncoclínicas, um dos maiores e mais respeitados grupos de oncologia da América Latina, com mais de 30 unidades em nove estados brasileiros.

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