Conheça mais sobre a ventosaterapia: o tratamento de Michael Phelps
Fisioterapeuta e acupunturista explicam sua finalidade, recomendam e dizem que, nem sempre, fica tão roxo assim
Ana Gil Divulgação |
A técnica utilizada, como comenta a fisioterapeuta, Ana Gil, se chama ventosaterapia, ou cupping therapy. “A terapia com ventosas, provém da medicina chinesa e pode ser utilizada tanto para diagnosticar, quanto para tratar diversas enfermidades. A prática consiste em utilizar copos de vidro com fogo, ou ventosas, aplicados diretamente sobre a pele, em áreas específicas do corpo ou nos meridianos da medicina tradicional oriental. Pode ser aplicada de forma fixa ou deslizante”, explica.
Segundo a especialista, seu objetivo é trazer o sangue para a periferia da pele e músculos, para induzir a troca gasosa nas células dos tecidos. Assim, libera-se a estagnação e permite um fluxo sanguíneo enérgico, local e sistêmico. Através de uma desintoxicação no fluxo local, elimina dores musculares, pós-exercícios, por diminuir consideravelmente a concentração de ácido lático após o esforço muscular excessivo.
“É uma técnica preventiva muito utilizada nos esportes. Ajuda a melhorar o desempenho do atleta, porque nutri as fibras musculares mais solicitadas”, diz Ana Gil “Métodos mais atuais, utilizam copos de plástico e uma pistola apropriada para a sucção", diz o Dr. Israel Amud, acupunturista do Espaço Ana Gil e adepto a técnica. "A pistola tem a vantagem de deixar menos marcas na pele, ou mais suaves, mantendo os mesmos benefícios terapêuticos", explica.
Segundo a fundadora do Espaço Ana Gil, esse método tem eficácia comprovada e não somente no combate a dores de atletas. “O método é indicado para desintoxicação em geral. Além de reduzir as dores nas costas e promover relaxamento muscular, ajuda a combater reumatismos, enxaquecas, diminui aparência de cicatrizes e até da celulite. Além disso, também alivia ansiedade e stress”, afirma a fisioterapeuta.
No entanto, de acordo com Ana Gil, a terapia com ventosas também tem seus riscos e certos grupos não são aconselhados a fazê-la. Pacientes com suspeitas de hemorragias de qualquer natureza, gestantes acima de sete meses, pacientes com dermatites - psoríase, micoses, cortes e ferimentos recentes no local da aplicação - insuficiência cardíaca, quadros viróticos e osteoporose severa, devem procurar outras fontes de tratamento.
Serviço: Espaço Ana Gil
Ana Gil
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