Ebitda da CPFL Renováveis cresce 35,3% e registra R$ 211 milhões no 2T16
Com a entrada em operação dos ativos PCH Mata Velha e Campo dos Ventos III, e maior geração das fontes, receita líquida aumentou em 21,8% no período
A geração de energia no trimestre aumentou em 24,4% em relação ao 2T15, enquanto a capacidade instalada da companhia teve alta de 2,7% e encerrou o período com 1.848,5 MW. A entrada em operação comercial da PCH Mata Velha (24,0 MW), em maio, e do parque eólico Campo dos Ventos III (25,2 MW), em junho, contribuíram positivamente para o resultado alcançado.
Além do acréscimo da capacidade instalada em operação, o crescimento da geração entre os trimestres foi influenciado pela maior geração das eólicas, em razão da maior velocidade de ventos no Rio Grande do Norte e Ceará, maior geração das PCHs no Rio Grande do Sul e São Paulo, e também pela maior geração das usinas a biomassa, influenciada principalmente pela normalização da operação de uma das turbinas da Bio Pedra, que sofreu sinistro no 2T15.
Geração de energia por fonte (GWh)
A receita líquida do trimestre foi de R$ 360,2 milhões, crescimento de 21,8% quando comparado ao 2T15. O aumento foi impactado positivamente pela maior geração das eólicas, maior receita das PCHs, em função da estratégia de sazonalização da garantia física (mais linear em 2016, enquanto no ano passado a sazonalização foi mais concentrada no primeiro trimestre) e também pelo aumento da geração de energia das usinas a biomassa.
O aumento da receita líquida e a redução das despesas gerais e administrativas foram parcialmente compensados por maiores custos com compra de energia. A despesa financeira líquida de R$ 128,1 milhões foi impactada pelo aumento do CDI e da TJLP em relação ao 2T15. Também vale ressaltar que a companhia vem reduzindo a desalavancagem e encerrou o mês de junho com uma relação dívida líquida/Ebitda de 4,8 vezes. A melhora na performance operacional contribuiu para a redução de 33,7% no prejuízo, na comparação entre o 2T16 e o 2T15, para R$ 61,6 milhões.
Indicadores econômicos e operacionais (R$ mil)
Vale destacar ainda que, no decorrer do 2T16, a empresa investiu R$ 264,8 milhões, em cinco empreendimentos no País, crescimento de 165,8% na comparação com os R$ 99,6 milhões aportados no 2T15. Os investimentos previstos para os próximos cinco anos somam R$ 2,083,0 bilhões que viabilizarão a expansão da capacidade instalada da companhia, conforme demonstrado abaixo:
¹ São Domingos, Ventos de São Martinho e Campo dos Ventos I, III e V.
² Ventos de São Benedito, Ventos de Santo Dimas, Santa Mônica e Santa Úrsula.
³ Energia Contratada a partir de 2014. Esses parques eólicos têm entrada em operação gradual a partir de maio de 2016 com previsão de término em dezembro de 2016.
4 Pedra Cheirosa I e II.
“Todas as iniciativas de crescimento da companhia seguem a evolução e o potencial da geração de energia a partir de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira”, afirma o diretor-presidente interino e diretor financeiro e de relações com investidores da CPFL Renováveis, Gustavo Sousa. Para o executivo, a situação de liquidez da companhia se mantém sólida e com perfil adequado à estratégia de crescimento, com prazos longos e custos competitivos.
Após o encerramento do segundo trimestre, entraram ainda em operação comercial mais dois parques eólicos do Complexo Campo dos Ventos, com 25,2 MW de capacidade instalada cada, o que elevou a capacidade da companhia para 1.899 MW.
Sobre a CPFL Renováveis
Maior empresa do Brasil no segmento de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, a CPFL Energias Renováveis S.A. (CPRE3) tem um portfólio de 85 empreendimentos de geração nas quatro fontes: pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), parques eólicos, usinas termelétricas a biomassa e usina solar, tecnologia em que foi pioneira no Estado de São Paulo. Atualmente, eles totalizavam uma capacidade de geração de 1,9 GW. A CPFL Renováveis tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, o mais alto segmento de governança corporativa desde 2013.
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