49% dos micro e pequenos empresários contam apenas com o INSS para se aposentar, revela estudo do SPC Brasil e da CNDL
Apenas 12% dos MPEs contribuem com teto previdenciário. Metade dos micro e pequenos empresários aposentados segue na ativa para complementar renda
De acordo com o estudo, 7,6% dos micro e pequenos empresários não fazem qualquer recolhimento para o INSS e a maior parte (38,1%) paga apenas o valor mínimo da contribuição. Outros 25,4% pagam um valor intermediário e apenas 11,6% contribuem com o teto previdenciário.
“Como todo trabalhador, o empresário também se aposenta, mas nem sempre dá a devida atenção a essa realidade. A contribuição para o INSS é uma necessidade básica que não garante a manutenção do padrão de vida que se tinha antes da aposentadoria. Por isso, recomenda-se também um esforço adicional que pode ser realizado por meio de planos de previdência privada e outras formas de investimento”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
50% dos MPEs aposentados seguem na ativa para complementar renda
A pesquisa ainda revela que entre os empresários que já estão aposentados, mas continuam trabalhando, metade (50,0%) segue na ativa para complementar a renda, pois a aposentadoria não é o suficiente para cobrir seus gastos do dia a dia. Há ainda uma parcela considerável de 19,6% de entrevistados que optaram por continuar trabalhando em seus negócios para se sentirem mais produtivos e ocupados. Quase um terço (32,1%) dos micro e pequenos empresários que já se aposentaram não desejam parar de trabalhar definitivamente algum dia. A pesquisa aponta que a maior parte (47,4%) dos micro e pequenos empresários começou a trabalhar cedo, com idade entre 14 e 17 anos.
Para 21%, regras para aposentadoria deveriam ser distintas entre assalariados e empresários
Para 21,2% dos entrevistados, as regras da previdência deveriam ser diferentes entre empresários e o restante da população, como assalariados e contribuintes autônomos. Nesse caso, a principal justificativa é que os empresários podem trabalhar menos, uma vez que têm a opção de delegar funções dentro de suas empresas (46,7%). Em média, o micro e pequeno empresário de varejo e serviço considera que o trabalhador brasileiro deveria se aposentar com 59 anos. Já o empresário, aos 61 anos.
Para os 72,3% de entrevistados que acreditam que as atuais regras da previdência são válidas tanto para a realidade dos trabalhadores quanto dos empresários, a razão mais mencionada é que o sistema não deve fazer distinção entre categorias profissionais (61,9%).
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, não são apenas os trabalhadores com carteira assinada que devem se preocupar com o futuro, mas também os empresários, sobretudo os micro e pequenos, que muitas vezes têm faturamento reduzido e são mais vulneráveis a sazonalidade de acordo com a demanda de seus serviços. “Fala-se muito sobre os impactos de uma reforma da previdência entre trabalhadores celetistas, mas pouco sobre o universo do pequeno empresário. Pensar na aposentadoria inclui, também, planejar o processo sucessório de suas empresas, sob pena de ver seu negócio não se sustentar. Isso é especialmente importante para o empresário que pretende extrair renda do próprio negócio”, defende Pinheiro.
Metodologia
A pesquisa ouviu 822 micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços nas 27 capitais e cidades do interior. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais com uma margem de confiança a 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em
https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
“Como todo trabalhador, o empresário também se aposenta, mas nem sempre dá a devida atenção a essa realidade. A contribuição para o INSS é uma necessidade básica que não garante a manutenção do padrão de vida que se tinha antes da aposentadoria. Por isso, recomenda-se também um esforço adicional que pode ser realizado por meio de planos de previdência privada e outras formas de investimento”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
50% dos MPEs aposentados seguem na ativa para complementar renda
A pesquisa ainda revela que entre os empresários que já estão aposentados, mas continuam trabalhando, metade (50,0%) segue na ativa para complementar a renda, pois a aposentadoria não é o suficiente para cobrir seus gastos do dia a dia. Há ainda uma parcela considerável de 19,6% de entrevistados que optaram por continuar trabalhando em seus negócios para se sentirem mais produtivos e ocupados. Quase um terço (32,1%) dos micro e pequenos empresários que já se aposentaram não desejam parar de trabalhar definitivamente algum dia. A pesquisa aponta que a maior parte (47,4%) dos micro e pequenos empresários começou a trabalhar cedo, com idade entre 14 e 17 anos.
Para 21%, regras para aposentadoria deveriam ser distintas entre assalariados e empresários
Para 21,2% dos entrevistados, as regras da previdência deveriam ser diferentes entre empresários e o restante da população, como assalariados e contribuintes autônomos. Nesse caso, a principal justificativa é que os empresários podem trabalhar menos, uma vez que têm a opção de delegar funções dentro de suas empresas (46,7%). Em média, o micro e pequeno empresário de varejo e serviço considera que o trabalhador brasileiro deveria se aposentar com 59 anos. Já o empresário, aos 61 anos.
Para os 72,3% de entrevistados que acreditam que as atuais regras da previdência são válidas tanto para a realidade dos trabalhadores quanto dos empresários, a razão mais mencionada é que o sistema não deve fazer distinção entre categorias profissionais (61,9%).
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, não são apenas os trabalhadores com carteira assinada que devem se preocupar com o futuro, mas também os empresários, sobretudo os micro e pequenos, que muitas vezes têm faturamento reduzido e são mais vulneráveis a sazonalidade de acordo com a demanda de seus serviços. “Fala-se muito sobre os impactos de uma reforma da previdência entre trabalhadores celetistas, mas pouco sobre o universo do pequeno empresário. Pensar na aposentadoria inclui, também, planejar o processo sucessório de suas empresas, sob pena de ver seu negócio não se sustentar. Isso é especialmente importante para o empresário que pretende extrair renda do próprio negócio”, defende Pinheiro.
Metodologia
A pesquisa ouviu 822 micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços nas 27 capitais e cidades do interior. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais com uma margem de confiança a 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa em
https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
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