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Discovery anuncia parceria com WWF para proteção de tigres selvagens

Discovery patrocinará iniciativa que inclui a preservação de um milhão de acres na fronteira entre Índia e Butão 

Projeto inclui a produção de documentário junto a Grain Media e Orlando von Einsiedel, produtores indicados ao Oscar 

A Discovery Communications firmou uma parceria histórica com a WWF (World Wildlife Fund) para financiamento e preservação de um habitat protegido com área de aproximadamente um milhão de acres (cerca de 4.000 Km2), localizado na fronteira entre Índia e Butão. O objetivo é proteger tigres selvagens e incentivar o crescimento da população desses animais.

“A mobilização global para proteção dos tigres acaba de ficar um milhão de acres maior”, declara David Zaslav, presidente e CEO da Discovery Communications. “A Discovery é uma empresa orientada a causas como essa. Por mais de trinta anos, levamos nossas câmeras a todo o mundo, filmando atrações como ‘Planeta Terra’ e ‘Racing Extinction – Vida em Extinção’, para documentar a beleza e esplendor de nosso planeta e, assim, inspirar o público. Infelizmente, essas mesmas câmeras captam o estado frágil em que estão muitas dessas regiões e os animais que nelas vivem. Por isso, tomamos a importante atitude de ir além das câmeras para proteger uma das mais emblemáticas e ameaçadas espécies. Não assistiremos passivamente ao desaparecimento desses belos felinos. Vamos destacar a relevância dessa causa e ampliar a mobilização por meio de nossas marcas e plataformas globais, no intuito de dobrar a população de tigres selvagens até 2022.”

Nos últimos cem anos, a população de tigres selvagens diminuiu 96%, em consequência da perda de habitat e da caça predatória, restando apenas quatro mil animais na natureza. Uma vez que sejam assegurados território amplo, presas naturais e proteção contra os caçadores, a população de tigres tende a crescer.

O patrocínio da Discovery permitirá que os agentes que atuam neste território fronteiriço – onde a WWF já é parceira conservacionista dos governos indiano e butanês – monitorem com maior eficácia a saúde dos tigres e acessem outros dados científicos, além do estabelecimento de novas medidas contra a caça predatória e a manutenção do terreno para melhorar a circulação de espécies selvagens.

O esforço para dobrar o número de tigres, felinos que ocupam o topo da cadeia alimentar, protegerá outras espécies ameaçadas e estimulará o desenvolvimento de um ecossistema saudável em toda a área de aproximadamente um milhão de acres.

Além do patrocínio, a Discovery utilizará o alcance de suas plataformas globais – que chegam a três bilhões de espectadores cumulativos em todo mundo – no apoio ao projeto Tx2 da WWF que, desde 2010, busca dobrar a população de tigres selvagens do mundo até 2022, quando acontece o Ano do Tigre de acordo com a astrologia chinesa.

Reforçando o seu compromisso, a Discovery já trabalha no desenvolvimento de um documentário inédito sobre os tigres com a Grain Media e Orlando von Einsiedel, produtores indicados ao Oscar com o filme Virunga (2014). A atração tem estreia prevista para 2018 e será exibida em todo o mundo.

A iniciativa da WWF inclui a preservação de outros territórios onde vivem os tigres, nos 13 países onde esses animais são encontrados. Fazem parte das ações o rigoroso monitoramento e análises científicas sobre os tigres e suas presas, além da divulgação dos projetos e combate à caça ilegal em todo o mundo.

“A população de tigres começou a crescer pela primeira vez em cem anos”, afirma Carter Roberts, presidente e CEO da WWF (World Wildlife Fund). “Esses números refletem o comprometimento das lideranças locais e ativistas para dobrar a população de tigres selvagens. Precisamos de uma grande mobilização para atingir essa meta. A dedicação da Discovery à preservação da natureza e o seu alcance global inspiram as pessoas a se juntarem à causa”.

Durante os últimos trinta anos, o entretenimento baseado na vida real e os documentários da Discovery vêm captando as maravilhas da natureza e do mundo selvagem. Hoje, muitos dos habitats onde foram filmadas as produções sofrem os impactos da degradação ambiental.

“Iceberg Alley”: a primeira atração a ir ao ar pelo Discovery Channel, em 1985, tratava sobre as águas geladas do Atlântico Norte. O local das gravações, na Groenlândia, perdeu trilhões de toneladas de gelo que derreteram. Em 2008, os ursos polares foram listados como espécies ameaçadas de extinção.

Uma das mais emblemáticas atrações do Animal Planet, “O Caçador de Crocodilos”, acompanhava Steve Irwin em suas incursões à Austrália selvagem, muitas delas em filmagens subaquáticas. Hoje, a Grande Barreira de Corais também está ameaçada e já perdeu metade de seus corais.

“Shark Week”: a tradicional programação temática do Discovery Channel, agora é um lembrete sobre a caça ilegal, responsável pelo abate de 75 milhões de tubarões ao ano, e que ocorre principalmente devido à demanda por barbatanas. Este ano, o Discovery firmou parceria com a Oceana e incentivou os espectadores a enviarem cartas ao poder legislativo americano em apoio a um projeto de lei que proíbe a compra e venda de produtos com barbatanas de tubarão nos Estados Unidos.
“Racing Extinction – Vida em Extinção”, produção que foi ao ar em mais de 220 países e territórios em dezembro passado, construiu um amplo panorama sobre as espécies ameaçadas de extinção, convocando os espectadores a adotarem medidas para reverter o preocupante cenário e as mudanças climáticas.

Recentemente, a Discovery e a U.S. Wildlife Trafficking Alliance, em parceria com a agência governamental americana Fish and Wildlife Service, lançaram um anúncio de utilidade pública narrado pelo ator Edward Norton para encorajar as pessoas a agirem contra o comércio ilegal de produtos de origem animal em todo o mundo. A chamada está atualmente no ar nos Estados Unidos e na África, e em breve será exibida nos canais asiáticos da rede Discovery.

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