Esquema de fraudes em compras abala competitividade das empresas
É incontestável o caos que a corrupção leva para o mercado corporativo, prejudicando não só o desenvolvimento da economia, como também afetando expressivamente a competitividade das organizações. De acordo com a pesquisa Report to the Nations on Occupational Fraud and Abuse - ACFE, por exemplo, as fraudes em compras resultam em um prejuízo médio de U$150 mil por ano para as pequenas, médias e grandes empresas. Esse número corresponde a quase meio milhão de reais. Tal cenário deixa mais do que evidente o quão nociva é a prática de ações ilegais para os negócios.
Fato é que a perda da competitividade da indústria no Brasil é associada à baixa produtividade dos colaboradores, aos altos níveis de impostos e, claro, à crise que assola o país, contudo, de acordo com especialista em combate à fraude em compras, Diogo Chubatsu, existe outro aspecto que é totalmente desfavorável, mas que passa batido diante dos olhos dos gestores, empresários e alto escalão das instituições. “A fraude em compras acarreta em um prejuízo de até 0,7% da receita bruta de uma empresa de grande porte, gerando um quadro extremamente perigoso para o crescimento e consolidação das corporações”, afirma Chubatsu.
Segundo o especialista, as fraudes em compras geram aumentos de custos internos e externos, cria um ambiente propício para a prática de outros crimes de colarinho branco e gera contratos problemáticos, diminuindo o poder de concorrência da empresa. Com o passar do tempo e sem mecanismos efetivos de lidar com o problema, a situação se torna irreversível - o proprietário começa a ter dificuldades expressivas para manter o negócio no mercado, que está cada vez mais exigente e internacionalizado. A verdade, entretanto, é que um trabalho minucioso de combate à fraude, englobando toda a equipe, evita essa circunstância.
Enraizada nos negócios brasileiros e relacionada com o clássico “jeitinho brasileiro”, a fraude em compras acontece sorrateiramente, apresentando o senso equivocado de que tal ato não surte efeitos negativos, não merecendo, portanto, destaque ou atenção, tanto dos empresários quanto da mídia. “O resultado desse cenário se dá por meio de um aspecto singular que é o receio das empresas de tornar público o fato e/ou intensificar o tamanho dos estragos que foram causados, não levando o problema adiante para que as devidas ações legais sejam tomadas contra o fraudador”, esclarece o especialista.
Aí, surge a seguinte dúvida: como esse ciclo, que em um primeiro momento parece ser invisível, inicia-se? A resposta para o profissional é simples: “no começo aparenta ser algo inofensivo, como um jantar para parceiros e fornecedores, que depois evolui para um convite de viagem e, no final, quando se dá conta do ocorrido, presentes acabam virando troca de favores e relacionamentos de negócios são camuflagens para um esquema completo de fraude”.
Assim, nota-se que uma relação íntegra entre compradores e vendedores foi manipulada aos poucos por meio de benefícios até que um relacionamento de negócios honesto transforma-se em uma oportunidade de fraude. O resultado final dessa equação vai muito além do que apenas um desgaste financeiro, afinal, a partir desse momento, todo o processo empresarial estará comprometido, levando a empresa até mesmo à falência.
Mais informações e contato
Fato é que a perda da competitividade da indústria no Brasil é associada à baixa produtividade dos colaboradores, aos altos níveis de impostos e, claro, à crise que assola o país, contudo, de acordo com especialista em combate à fraude em compras, Diogo Chubatsu, existe outro aspecto que é totalmente desfavorável, mas que passa batido diante dos olhos dos gestores, empresários e alto escalão das instituições. “A fraude em compras acarreta em um prejuízo de até 0,7% da receita bruta de uma empresa de grande porte, gerando um quadro extremamente perigoso para o crescimento e consolidação das corporações”, afirma Chubatsu.
Segundo o especialista, as fraudes em compras geram aumentos de custos internos e externos, cria um ambiente propício para a prática de outros crimes de colarinho branco e gera contratos problemáticos, diminuindo o poder de concorrência da empresa. Com o passar do tempo e sem mecanismos efetivos de lidar com o problema, a situação se torna irreversível - o proprietário começa a ter dificuldades expressivas para manter o negócio no mercado, que está cada vez mais exigente e internacionalizado. A verdade, entretanto, é que um trabalho minucioso de combate à fraude, englobando toda a equipe, evita essa circunstância.
Enraizada nos negócios brasileiros e relacionada com o clássico “jeitinho brasileiro”, a fraude em compras acontece sorrateiramente, apresentando o senso equivocado de que tal ato não surte efeitos negativos, não merecendo, portanto, destaque ou atenção, tanto dos empresários quanto da mídia. “O resultado desse cenário se dá por meio de um aspecto singular que é o receio das empresas de tornar público o fato e/ou intensificar o tamanho dos estragos que foram causados, não levando o problema adiante para que as devidas ações legais sejam tomadas contra o fraudador”, esclarece o especialista.
Aí, surge a seguinte dúvida: como esse ciclo, que em um primeiro momento parece ser invisível, inicia-se? A resposta para o profissional é simples: “no começo aparenta ser algo inofensivo, como um jantar para parceiros e fornecedores, que depois evolui para um convite de viagem e, no final, quando se dá conta do ocorrido, presentes acabam virando troca de favores e relacionamentos de negócios são camuflagens para um esquema completo de fraude”.
Assim, nota-se que uma relação íntegra entre compradores e vendedores foi manipulada aos poucos por meio de benefícios até que um relacionamento de negócios honesto transforma-se em uma oportunidade de fraude. O resultado final dessa equação vai muito além do que apenas um desgaste financeiro, afinal, a partir desse momento, todo o processo empresarial estará comprometido, levando a empresa até mesmo à falência.
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