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Ícone da diversidade, Lea T participa da campanha de Direitos HUmanos (#NãoTáTranquiloNãoTáFavorável)

A top model internacional acaba de aderir à mobilização realizada pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos 


Lea T, consagrada top model internacional, acaba de aderir à campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável, realizada pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos. A modelo posou para fotos segurando cartazes com as mensagens “Sim à igualdade de gênero”, “Sim ao fim da violência contra a mulher” e “Sim aos direitos dos povos indígenas”.

Lea levanta a bandeira da inclusão e faz questão de se apresentar como porta-voz da diversidade de gênero.

Ela representou todas as transexuais brasileiras ao desfilar à frente da delegação do país na abertura das Olimpíadas 2016, no Rio. Em entrevistas concedidas após o fato que ganhou destaque mundial, a modelo fez questão de ressaltar a importância das transexuais que lutam diariamente para sobreviver.

“Quem faz história é a transexual que está na faculdade, tentando estudar. Ou a que apanha, acorda e segue em frente para ajudar a família, tentar ser quem é. História mesmo quem faz são essas. Eu só represento”, declarou à GloboNews.

Filha mais velha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, Lea nasceu em Minas Gerais e cresceu na Itália, onde ganhou fama nas passarelas e nos editorais de moda. Já foi capa de revistas como a americana Newsweek e a britânica Love. A Forbes a apontou em 2015 como uma das 12 mulheres que mudaram a moda italiana. E a apresentadora Oprah Winfrey já a entrevistou.

Mulheres

A campanha #NãoTáTranquiloNãoTáFavorável mobiliza várias mulheres ativistas. Elas buscam o engajamento da sociedade na luta por direitos como o fim da violência, do machismo e da homofobia.

Entre as participantes está a farmacêutica bioquímica Maria da Penha, cuja luta pela punição do ex-marido agressor inspirou a lei que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

A campanha conta com a participação também de Sueli Carneiro, do Geledés Instituto da Mulher Negra; Jurema Werneck, da Criola; Mafoane Odara, do Instituto Avon; Denise Dora, ouvidora da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul; Débora Silva, do Movimento Mães de Maio; Letícia Sabatella, atriz e cantora; e Alexandra Loras, ex-consulesa da França em São Paulo.

Também aderiram à mobilização as cantoras Leci Brandão e Fabiana Cozza, e a rapper feminista Luana Hansen. Entre as jovens engajadas, a mobilização conta com as participações de Jessica Tauane, do Canal das Bee e do Canal Gorda de Boa e as meninas do movimento Estaremos Lá.

Há várias formas de participar da campanha: enviar selfies ou vídeos; criar hashtags ou utilizar as que estão disponíveis no hotsite; baixar imagens para usar no Facebook ou compartilhar a campanha com amigos por meio das redes sociais.

Fundo Brasil

O Fundo Brasil é uma fundação independente, sem fins lucrativos, que tem a proposta inovadora de construir mecanismos sustentáveis para destinar recursos a defensores e defensoras de direitos humanos em todas as regiões do pais.

A fundação atua como uma ponte, um elo de ligação entre organizações locais e potenciais doadores de recursos.

Em quase dez anos de atuação, a fundação já destinou R$ 12 milhões a cerca de 300 projetos em todas as regiões do país. Além da doação de recursos, os projetos selecionados são apoiados por meio de atividades de formação e visitas de monitoramento que fortalecem as organizações de direitos humanos.

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