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Pesquisa da Deloitte mostra que metade das empresas participantes vai ao mercado para se capitalizar em 2017

São Paulo, 11 de novembro de 2016 – A busca por recursos para capitalização das empresas está no radar de metade das empresas participantes da pesquisa Agenda 2017, realizada pela Deloitte. Já os outros 50% dos entrevistados disseram que suas organizações não irão se capitalizar em 2017. Vale destacar que a maioria delas é de pequeno porte (74% são empresas que estimam receita líquida menor que R$ 500 milhões em 2016).

Entre aquelas que pretendem ir ao mercado para obter capital – podendo recorrer a mais de uma modalidade – 18% estimam se valer de empréstimos em bancos de fomento; 16% devem buscar financiamentos em instituições bancárias de varejo; 14% devem contar com aportes dos proprietários ou sócios; 12% esperam aportes dos grupos controladores; 7% aguardam aportes de fundos de investimento; e 5% devem emitir títulos de dívida.

Após anos com pouquíssimas operações de abertura de capital (IPO, da sigla em inglês “Initial Public Offering”) de empresas na Bolsa de Valores brasileira, 1% das 746 empresas participantes da pesquisa indica que pretende lançar mão dessa opção de capitalização em 2017 – dessas, quase todas estimam receita líquida superior a R$ 1 bilhão para este ano.

Com previsão de retomada da economia em 2017, as empresas participantes esperam, na sua maior parte, um cenário mais favorável para captação de recursos com menor custo. “Por outro lado, a captação por meio de recursos próprios, característica nas empresas de menor porte, aparece como importante elemento em 2017”, diz Othon Almeida, sócio da área de Market Development da Deloitte.

Sobre a pesquisa Agenda 2017

A Deloitte contou com a participação de gestores de 746 empresas para a pesquisa Agenda 2017. Unidas, elas projetam receita líquida de R$ 1,6 trilhão em 2016, o equivalente a pouco mais de um quarto do valor do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no acumulado de 12 meses a partir de setembro de 2016 (R$ 6,1 trilhões), segundo o BCB (Banco Central do Brasil). Entre os respondentes, 18% são CEOs; 44%, diretores ou superintendentes; 5%, membros dos conselhos de administração; 30%, gerentes; e 3%, analistas.

Entre as organizações, 32% são controladas por grupos estrangeiros. Em relação à receita líquida prevista para o fechamento de 2016, 52% estimam que será de até R$ 250 milhões, 23% preveem entre R$ 250 milhões e R$ 1 bilhão e 25% estimam resultados acima de R$ 1 bilhão. A coleta de informações foi realizada entre setembro e outubro deste ano.

Sobre a Deloitte

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