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Por que as corporações devem lutar contra a fraude?

Especialista explica como a corrupção afeta o desenvolvimento empresarial 


Os crimes de colarinho brancos são temas recorrentes no universo corporativo, principalmente depois de divulgado o escândalo da Petrobrás, que é considerado um dos maiores casos de corrupção mundial. Fato é que manter uma empresa transparente, focada no combate aos mecanismo ilegais, melhora a gestão financeira e eleva os padrões de governança, permitindo a realização de um trabalho pautado em princípios éticos e morais. Em contrapartida, permitir que a fraude ocorra em uma empresa significa facilitar a transformação de funcionários exemplares em agentes fraudadores, além de gerar custos expressivos, que afetam a competitividade da empresa no mercado.

Mesmo sendo fundamental para o desenvolvimento de qualquer empresa, o que se nota, contudo, é que existe certo descaso em relação ao combate da corrupção dentro das instituições privadas, sobretudo no que diz respeito à fraude em compras. Os empreendedores não percebem claramente o quão prejudicial pode ser a falta de um mecanismo efetivo de combate à fraude em compras, até por que o processo de compras normalmente é conduzido por funcionários antigos, parentes e pessoas de extrema confiança - portanto prevenir potenciais fraudes seria o mesmo que desconfiar da índole dessas pessoas, gerando inclusive um mal-estar na empresa.

Tal mentalidade é um dos principais motivos para gerar um ambiente propício para realização de novas fraudes, contaminado até mesmo aqueles colaboradores que antes tinham um histórico impecável e uma conduta exemplar. Assim, é fácil perceber que ao evitar lidar com a corrupção interna, o empresário cria a oportunidade ideal para que o processo torne-se uma constante dentro da organização, prejudicando não só a reputação do funcionário como também causando prejuízo financeiro para o empreendimento.

Para erradicar de vez o problema, o primeiro passo é apostar em uma abordagem efetiva, por meio de um diálogo aberto e direto sobre o assunto entre colaboradores e dirigentes, além de criar mecanismos capazes de analisar todos os processos, certificando-se de que os procedimentos ocorram legalmente. Somente, assim, é possível garantir que a empresa não sofrerá devido a prática de atos ilegais, que trazem um custo operacional significativo.

De acordo com o especialista em combate à fraude em compras, Diogo Chubatsu, com a crise econômica, os empresários devem atentar-se a essas questões, focando principalmente no processo de gestão e de compras com fornecedores, que deve estar maduro e eficaz, totalmente livre de fraudes. “Nos dias atuais, uma corporação não pode ser dar ao luxo de gerar projetos sem estipular o real valor para o negócio, muito menos deixar que fornecedores que deveriam se preocupar exclusivamente com o negócio de seus clientes façam parte de esquemas que tenham por finalidade trazer danos e prejuízos para seus empregadores”, esclarece.

Segundo o especialista, desenvolver um projeto corporativo já é um trabalho dispendioso: "garantir que um processo como um todo – de especificação, compra, instalação e operação – seja desempenhado com sucesso, dentro do orçamento e prazo estabelecidos, é por si só um desafio”. Nesse contexto, para Chubatsu, quando o empresário possibilita a ocorrência de atos fraudulentos, ele voluntariamente está transformando o desafio em um potencial desastre.

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E-mail: contato@rfpnp.com

Site: http://combatefraude.com.br/

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