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Governo Michel Temer mantém 13% de aprovação, afirma CNI-Ibope

Pesquisa feita com 2.002 pessoas em 141 municípios mostra que número
de indecisos diminuiu e aumentou a insatisfação com o presidente 

O governo do presidente Michel Temer chega ao fim de 2016 com aprovação similar a de junho. Conforme a pesquisa CNI-Ibope, feita com 2.002 pessoas em 141 municípios entre 1º e 4 deste mês, 13% consideram o governo ótimo ou bom, mesmo percentual registrado em junho. Em setembro, era de 14%. A variação ficou dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.

No entanto, o número dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 39% em junho para 46% em dezembro. Os que desaprovam a maneira de governar do presidente aumentaram de 55% para 64%. A pesquisa observa que o percentual de indecisos diminuiu. Em setembro, 12% dos entrevistados não quiseram ou não souberam avaliar o governo. Esse número caiu para 6% neste mês. “A redução da indecisão vem acompanhada da insatisfação com o governo”, diz o levantamento.

De acordo com a pesquisa, a queda de popularidade do governo é maior entre a população com educação superior e renda familiar elevada. Entre as pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo cresceu 16 pontos percentuais entre setembro e dezembro. Passou de 33% para 49%. A avaliação positiva do governo também caiu entre os que têm educação superior. Nesse grupo, o número dos que consideram o governo ótimo ou bom foi de 18% em setembro para 13% neste mês.

Também pioraram as perspectivas com relação ao restante do governo Temer. O percentual de entrevistados que acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom caiu de 24% em setembro para 18% em dezembro. O número dos que dizem que será ruim ou péssimo subiu de 38% para 43%.

ÁREAS DE ATUAÇÃO – A pesquisa mostra ainda que a queda da popularidade também teve impacto sobre a avaliação da atuação do governo em diversas áreas. “Entre as nove áreas avaliadas, apenas duas – impostos e juros – não registram crescimento significativo do percentual de desaprovação”, diz a pesquisa.

As áreas com as piores avaliações são impostos e juros, saúde e segurança pública. Conforme a pesquisa 80% reprovam a atuação do governo nas áreas de tributos e saúde e 79% desaprovam as ações relativas às taxas de juros.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. 

Veja a íntegra da pesquisa no Portal da Indústria

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