ABIMAQ discute saídas para o setor em reunião do CDES
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De acordo com Marchesan, o “programa de regularização tributária - PRT” não atende minimante às necessidades das pequenas e médias empresas e impede a normalização das dívidas tributárias deixando a maioria dos industriais à margem da legalidade fiscal e sem possibilidade de acesso a financiamentos competitivos, necessários quando finalmente voltarmos a crescer. Há um amplo consenso de que a retomada do crescimento passa obrigatoriamente pelos investimentos e pelas exportações”, ponderou.
Ele considerou que o controle dos gastos públicos, já implantado, e as reformas da previdência, trabalhista e tributária, em andamento, aumentam a confiança de quem produz neste país. ”No entanto – argumentou - no nosso caso, o faturamento das indústrias fabricantes de bens de capital, no ano passado, foi reduzido praticamente à metade do obtido em 2013, com óbvias consequências para a saúde financeira das empresas”.
Para a ABIMAQ, é chegado o tempo, portanto, do governo começar a dedicar o mesmo empenho e os mesmos recursos que foram dispensados ao controle dos gastos, às medidas necessárias para a retomada do crescimento. “O crescimento não virá simplesmente como decorrência do necessário ajuste fiscal e do controle da inflação”, afirmou.
“Em resumo, senhor presidente, o acúmulo de notícias negativas nos deixa em dúvida se o governo chega a ter clara dimensão do risco para a própria sobrevivência não só da indústria fabricante de bens de capital, mas também, de boa parte da indústria brasileira ou se a sobrevivência da indústria de transformação não está entre as prioridades do governo”, finalizou.
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