Empresário mineiro Thiago Naves cria projeto premiado no Global Entrepreneurship Bootcamp, do MIT
APÓS TREINAMENTO COM CANDIDATOS DO MUNDO TODO, FOI CRIADA UMA CATEGORIA ESPECIAL PARA PREMIAR O BRASILEIRO
Thiago Naves - direita - e equipe - Divulgação |
O programa é desenvolvido pelo MIT, uma das melhores universidades do mundo, localizada nos Estados Unidos. Anualmente são selecionados empreendedores de diversos países e, em 2017, o treinamento aconteceu na Austrália. Ao todo foram mais de 50 mil inscritos para 120 vagas e o rigoroso processo seletivo levou em consideração critérios como iniciativa, contribuição para a comunidade, forma cultural, potencial de crescimento e empreendedorismo.
Durante o Bootcamp, os participantes foram separados em 23 times que deveriam escolher um projeto a ser desenvolvido. O escolhido pelo grupo de Thiago foi um projeto antigo seu: o Lar do Consumidor, uma plataforma online que busca prestar informações qualificadas sobre as relações de consumo. Ao fornecer todos os dados necessários, o caso é analisado e devolvido ao consumidor para que busque exercer os seus direitos na Justiça. A instituição já atraiu mais de 700 pessoas nestes cinco anos de trabalho.
Até chegar ao modelo final foram dias de trabalho intenso e poucas noites de sono, que resultaram na ida para a final junto com mais seis equipes. Na premiação foram escolhidas as equipes vencedoras, mas o prêmio para o projeto de Naves, que criou o “Quick Clain”, foi um bônus concedido pela banca, por considerar a empresa com mais chances de execução e uma ideia em que os próprios empresários investiriam seu dinheiro. O projeto tem lançamento previsto para o Brasil em breve e teve o nome alterado para “Quick Brasil”, plataforma que, a princípio, atenderá casos de consumidores com problemas com empresas aéreas e foco no alívio financeiro imediato como um diferencial.
“Foi uma experiência incrível, enriquecedora. São horas de muito trabalho, mas recompensadoras. A partir de agora, além de colocar em prática o que aprendi, quero compartilhar com outras pessoas também, vou trazer essa experiência para o Brasil. Já tenho um projeto que se chama inicialmente ‘Be a Bootcamper’, no qual pretendo dar um treinamento para quem quer entrar nesse programa. Acredito que ao ser selecionado para um treinamento gratuito tão importante, tenho a obrigação de aplicar no meu país e passar esse conhecimento adiante.”, conta.
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