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Referência na promoção do aleitamento materno Dra. Miriam Santos recebe o Troféu Walter Schmidt 2017

A homenageada desta edição da premiação, que acontece durante a Hospitalar, é engajada em programas e iniciativas que visam elevar a qualidade dos bancos de leite no Brasil e no mundo. Em 2016 os bancos de leite brasileiros atenderam 2,3 milhões de mulheres


Em sua 16ª edição, o Troféu Walter Schmidt, que visa reconhecer a contribuição de personalidades que trabalham para o desenvolvimento do setor de saúde brasileiro, homenageou ontem, durante o Jantar da Hospitalar 2017, a Doutora Miriam Santos. A pediatra, que coordena Rede BLH (Bancos de Leite Humano) do Distrito Federal, é uma referência na defesa do aleitamento materno como questão de saúde pública, em âmbito mundial.

Os programas e iniciativas que a Doutora Miriam Santos integra têm contribuído não só para elevar o patamar de qualidade dos bancos de leite no Brasil, como também para ajudar outros países a implementarem seus BLHs. Atualmente, todos os bancos da Rede do Distrito Federal são credenciados e certificados como Padrão Ouro tanto pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Ministério da Saúde, como também pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. Resultado esse que pode ser atribuído ao trabalho de doutora Miriam e demais profissionais envolvidos nessa causa.

“É gratificante poder representar a Rede Global de Bancos de Leite Humano e evidenciar a bandeira que carrego. Temos um trabalho, do qual me orgulho muito, em rede e uma construção coletiva dessa história. Em vários lugares do mundo, profissionais lutam em prol da sobrevida de bebês prematuros e baixo peso, acreditando sempre que a amamentação pode sim fazer a diferença. E o Brasil tem sido referência nessa causa”, ressalta Miriam.

O Congresso Nacional brasileiro acabou de sancionar uma lei que instituiu agosto como o Mês do Aleitamento Materno, para intensificar as ações de conscientização e esclarecimento público sobre a importância desta prática para a saúde dos bebês. De acordo com o secretário do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, o Brasil dispõe hoje do maior banco de leite do mundo, com o qual pelo menos 60% das crianças recém-nascidas em UTIs neonatais podem contar. Em 2016, segundo o secretário, os bancos de leite atenderam 2,3 milhões de mulheres.

Miriam Santos é graduada em medicina pela Universidade Severino Sombra (1991) e atua como neonatologista da Unidade Neonatal do Hospital Regional de Taguatinga; coordenadora de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano de Brasília – DF; consultora técnica da Rede Global de Bancos de Leite Humano; vice- presidente da comissão nacional de Bancos de Leite Humano Fiocruz/MS; membro da Rede IBFAN – Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (International Baby Food Action Network); docente da disciplina de Pediatria da UCB Universidade Católica de Brasília. Começou sua carreira na Secretaria do Estado de Saúde do Distrito, em 1991, como estagiária, e, depois, como residente, em 1992 e 1993, na Pediatria do HRT, até ser efetivada em 1994. Participou ainda da implementação do Método Canguru no HRT, nos moldes do Ministério da Saúde; em 2004 assumiu a chefia do BLH HRT e, em 2008, a Coordenação de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da SESDF, trabalhando com ações da saúde da criança. (IBERBLH).

O Troféu recebe o nome do empresário Walter Schmidt, pioneiro da neonatologia que dirigiu por mais de 50 anos a Fanem, hoje a indústria brasileira de equipamentos para a saúde com maior expressão no mercado neonatal. Desde o início, Schmidt conduziu a Fanem com elevado grau de pioneirismo, inovação e empreendedorismo, desenvolvendo produtos avançados para a área de neonatologia que contribuíram para o impulso do mercado hospitalar brasileiro e para salvar milhões de vidas.

Desde 2002 o prêmio Walter Schmidt já foi entregue a nomes com atuação destacada na área da saúde do Brasil, entre eles Adriana Melo - médica da Paraíba alertou as autoridades brasileiras acerca da relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia no Brasil; Mayana Zatz, Uenis Tannuri, Gonzalo Vecina Neto, Waleska Santos, Saíde Jorge Kalil, Benjamin Israel Kolpeman, José Alberto Ferreira Filho, Evanisa Maria Arone e Conceição Aparecida de Mattos Segre.

Sobre a Fanem

A Fanem é uma multinacional brasileira que fabrica produtos inovadores nas áreas de neonatologia e de laboratórios, aliando pioneirismo e tradição. Atuando neste segmento desde 1924, é uma das mais importantes indústrias nacionais de equipamentos médicos, líder de mercado em produtos neonatais e com know-how em equipamentos para laboratórios desde a sua fundação. Várias vezes premiada por sua atuação como exportadora, comercializa hoje para mais de 100 países. Anualmente, em média, 8% de seu faturamento são investidos em P&D. Com sede em São Paulo, dispõe de três unidades industriais – uma no Brasil, em Guarulhos (SP); e duas no exterior, em Bangalore, Índia; e Guadalajara, México. Conta também com um escritório na Jordânia, em Amã e uma rede organizada de representantes em todos países em que atua

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